Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Oh, quantas coisas já se passaram na sociedade egípcia desde os tempos da adoração de Hórus! Mas, tens razão, se alguém envolvido te estiver a ler, fazes bem em puxar pelas memórias de grandeza desse povo. Todos por cá queremos que, quem protesta, o faça em nome dessa história e com sonhos de progresso e democracia. Mas há perigos. Para se transformarem num novo Irão… melhor assim.
As autoridades iranianas, com muito «cagaço», já se apressaram a comparar a agitação com o movimento que ayatollizou o país, ou seja, que pôs fim à «ditadura», ou seja, a encorajar, como tu, mas no sentido das trevas. Allah os leve depressa. E que Hórus os guie, aos egípcios!
…e de Guarín também.
O fungo fundamentalista adora o Rá democrático.
A Colômbia também tem pirâmides?
Penélope,
É a ler-te que se aprende (mas não tanto como merecíamos). Por outro lado, para equilibrar a coisa democràticamente e evitar choros de gente indignada, parece-me que estás com os horus-copos, a menos que, ressalvo eu com receio de me matares, as notícias que nos dás tenham a sua proveniência na agência Lusa do carapau fresquinho dos Restauradores e outras lotas…
V. Kalimatanos, contigo aprende-se muito pouco e ler-te é na diagonal, quando há pachorra. Deu, no entanto, para perceber que queres saber onde ouvi? Pois no jornal da RTP1.
Então adeus.
eh pá valupi, ganda cabelo
E o FC do Porto também.
Penélope,
Eu logo vi que a tinha andado a ouvir o canal 1 da Rais Taparta Portuguesa. E foi lá que ouviu um entendido qualquer, possivelmente com sotaque de Coimbra, vir com essa atoarda de que o Irão “compara” os protestos com a ayatolização do Egipto? E, se sim, comprou esse papão e meteu na lancheira, né?
Se ouvir mais alguma dessas não se esqueça (pois esqueça, quero lá saber!) de se lembrar que o modelo ideal de revolução para jornalistas com carta branca para desinformar e professores de estória é o da amada Revolução Francesa que, para encher algumas ruas de Paris, teve que importar manifestantes da província, daí os varapaus e forquilhas empunhados pela plebe que ficaram nas pinturas da tomada da Bastilha e deixaram o poder nas mãos duns quantos rábulas que produziram uma classse que ainda nos anda a governar, sem terem acabado com a classe que se propuzeram destruir: a aristocracia. De facto criaram mais aristocracias, incluindo a do alto gamanço financeiro.
Agora no Egipto, a coisa é diferente, mui sui generis, não há aiatolas “educados”, com missões especiais, exilados em Paris, não há lideres, não há partidos a atiçarem as feras, não há comunistas nem anarquistas, nem capitães a pedirem a benção a generais com monóculos. O que há é o povo, na rua, só, a querer acabar com um regime profundamente corrupto e subsidiado pelo dólar fresquinho e de origem.
o Z já não anda por aí…mas lá que o mundo parece que vai mudar bué até 2012 , parece. e que o assange deve ser uns dos tais irmão maiores , tb. pq parece que ele , a informação que divulga , impulsionou a cena.. tem cara de et , até.
estou contente , ele há quem pense que se deva remendar um trapo velho que já não aquece ( o V..) , ele há outros que acham que se deve tricotar toda uma camisolinha novinha em folha.
( oh , pá , e não comentas o velho do restelo , cheio de medo de perder poder-não tem nenhum , ainda que pense- Pacheco , que desdenha de cenas dos jovens , redes sociais e tal? e que as manifestações e movimentos não valem se convocadas aí ? tudo o que aprendi sobre resistência à mudança estava lá , hoje , no Pacheco )
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Este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório
Oh, quantas coisas já se passaram na sociedade egípcia desde os tempos da adoração de Hórus! Mas, tens razão, se alguém envolvido te estiver a ler, fazes bem em puxar pelas memórias de grandeza desse povo. Todos por cá queremos que, quem protesta, o faça em nome dessa história e com sonhos de progresso e democracia. Mas há perigos. Para se transformarem num novo Irão… melhor assim.
As autoridades iranianas, com muito «cagaço», já se apressaram a comparar a agitação com o movimento que ayatollizou o país, ou seja, que pôs fim à «ditadura», ou seja, a encorajar, como tu, mas no sentido das trevas. Allah os leve depressa. E que Hórus os guie, aos egípcios!
…e de Guarín também.
O fungo fundamentalista adora o Rá democrático.
A Colômbia também tem pirâmides?
Penélope,
É a ler-te que se aprende (mas não tanto como merecíamos). Por outro lado, para equilibrar a coisa democràticamente e evitar choros de gente indignada, parece-me que estás com os horus-copos, a menos que, ressalvo eu com receio de me matares, as notícias que nos dás tenham a sua proveniência na agência Lusa do carapau fresquinho dos Restauradores e outras lotas…
V. Kalimatanos, contigo aprende-se muito pouco e ler-te é na diagonal, quando há pachorra. Deu, no entanto, para perceber que queres saber onde ouvi? Pois no jornal da RTP1.
Então adeus.
eh pá valupi, ganda cabelo
E o FC do Porto também.
Penélope,
Eu logo vi que a tinha andado a ouvir o canal 1 da Rais Taparta Portuguesa. E foi lá que ouviu um entendido qualquer, possivelmente com sotaque de Coimbra, vir com essa atoarda de que o Irão “compara” os protestos com a ayatolização do Egipto? E, se sim, comprou esse papão e meteu na lancheira, né?
Se ouvir mais alguma dessas não se esqueça (pois esqueça, quero lá saber!) de se lembrar que o modelo ideal de revolução para jornalistas com carta branca para desinformar e professores de estória é o da amada Revolução Francesa que, para encher algumas ruas de Paris, teve que importar manifestantes da província, daí os varapaus e forquilhas empunhados pela plebe que ficaram nas pinturas da tomada da Bastilha e deixaram o poder nas mãos duns quantos rábulas que produziram uma classse que ainda nos anda a governar, sem terem acabado com a classe que se propuzeram destruir: a aristocracia. De facto criaram mais aristocracias, incluindo a do alto gamanço financeiro.
Agora no Egipto, a coisa é diferente, mui sui generis, não há aiatolas “educados”, com missões especiais, exilados em Paris, não há lideres, não há partidos a atiçarem as feras, não há comunistas nem anarquistas, nem capitães a pedirem a benção a generais com monóculos. O que há é o povo, na rua, só, a querer acabar com um regime profundamente corrupto e subsidiado pelo dólar fresquinho e de origem.
o Z já não anda por aí…mas lá que o mundo parece que vai mudar bué até 2012 , parece. e que o assange deve ser uns dos tais irmão maiores , tb. pq parece que ele , a informação que divulga , impulsionou a cena.. tem cara de et , até.
estou contente , ele há quem pense que se deva remendar um trapo velho que já não aquece ( o V..) , ele há outros que acham que se deve tricotar toda uma camisolinha novinha em folha.
( oh , pá , e não comentas o velho do restelo , cheio de medo de perder poder-não tem nenhum , ainda que pense- Pacheco , que desdenha de cenas dos jovens , redes sociais e tal? e que as manifestações e movimentos não valem se convocadas aí ? tudo o que aprendi sobre resistência à mudança estava lá , hoje , no Pacheco )