Ricardo Leão teve um resultado triunfal em Loures, maioria absoluta e um total de 10 mandatos (6 do PS, mais 2 do Chega e 2 do PSD/CDS). Tudo graças à estratégia de ser o Ventura do PS. Valeu a pena ser violento com miseráveis, e prometer mais do mesmo para os mesmos. Empolgado, afrontou e destratou António Costa. Uma questão legítima se coloca, perante a evidência dos números: se este senhor tivesse concorrido em Lisboa, pelo PS, com a mesma cassete teria ganhado ao Moedas? Não faço ideia, nem ninguém, claro. Mas a pergunta impõe-se porque não é impossível que o PS queira seguir por este caminho. É muito mais provável ver votantes no PS, que o podem fazer há décadas, a apoiar o populismo eleitoralmente eficaz exibido em Loures do que vê-los a defender o Estado de direito democrático ou a herança de Abril. A violência sobre os miseráveis e ostracizados é fascinante, há uma gula antropológica calada por esse espectáculo. Ventura, com o convite e o empurrão de Passos, introduziu no sistema partidário essa oferta ideológica. Ricardo Leão provou que a mesma também tem viabilidade sob a chancela do PS.
Se eu fosse do PS, militante ou dirigente, tentaria expulsar este traste para fora do partido. Precisamente por causa do seu resultado triunfal em Loures.
Qual foi a violência sobre os miseráveis? O cumprimento da lei depende da condição social, étnica ou racial?
Larga o vinho e deixa de ser dramático, ninguém te leva a sério.
coisas sobre as que vale a pena ser dramático , 2008 revisitado :
publico.pt/2025/10/19/economia/noticia/bancos-veem-risco-queda-precos-habitacao-temem-crise-emprego-2151281?ref=hp&cx=manchete_2_destaques_0
https://www.infomoney.com.br/mercados/como-perda-bancaria-de-us-50-mi-ligou-sinal-de-alerta-em-wall-street-e-abala-mercado/
os gajos de bruxelas depois que não venham dizer que não era previsível , como o zezito , a todo vapor rumo ao abismo.
Pois….é tudo muito bonito mas começou a cheirar a esturro quando o dono do terreno defendeu a manutenção das barracas no seu terreno…quem permite estas cenas? Se tivesses um terreno permitias a sua ocupação ilegal sem fazer nada? Depois veio a saber-se – não desmentido – que ele cobrava 2000€ por cada “autorização” de construção no seu terreno…deixemo-nos de tretas e de mandar peidos para o ar…
Tal e qual. Tens um bom exemplo de fascinio pelo discurso racista na tua colega de blogue Penélope, e um contra-exemplo na Isabel Moreira, que não perde o Norte. Estas duas tendências não podem conviver durante muito tempo. Em França, a ala do PS que apostou no papaguear da demagogia xenofoba teve um rosto, o de Manuel Valls. Hoje, Depois de ter sido o grande (ou um dos grandes) responsavel da impossibilidade técinica de Hollande se recandidatar, Valls saiu do PS e assumiu-se como sendo claramente de direita. Até ha dias era ministro do ultramar de Macron. Com estas brincadeiras perigosas, o PS francês quase que desapareceu do mapa politico, antes das eleições milagrosas (para ele) de 2024, debaixo da bandeira da união das esquerdas. Hoje, ha muita gente que pensa que o centro de gravidade da esquerda passou para a LFI. “A bon entendeur…”.
Boas
Viegas, o centro de gravidade do eleitorado deslocou-se para a direita em França, em Inglaterra, em Portugal e por toda a Europa. Em França, a esquerda só se aguentou no Parlamento graças a maningancias e toma lá-dá cá eleitoral, com os autoproclamados defensores da democracia macronistas que tudo fazem para contornar a vontade do povo. Tal como no UK, essas deficiências do sistema eleitoral voltar-se-ão contra o feiticeiro. A LFI, o Bloco ou o Labour agarram-se ao eleitorado islâmico porque não têm mais nada onde se agarrar. O restante foi embora.
Galuxo,
As eleições de Julho 2024 mostram precisamente o contrario: pensava-se que o RN sairia vencedor, pelo menos vencedor relativo. Foi a aliança dos partidos de esquerda que ficou à frente, em parte graças a um renascimento (relativo, é certo) do PS que compreendeu que tinha que se aliar com os outros partidos da esquerda. Aqui, eu não estou a falar do centro de gravidade do eleitorado, mas do centro de gravidade da esquerda. Correr atras dos teus amigos racistas foi suicidario para a direita tradicional, como podemos vê-lo hoje em França (nem falemos nos EUA). Sê-lo-a por maioria de razão para o PS, e isto esta perfeitamente demonstrado no caso da França (a Hidalgo obteve 1,7 % nas presidenciais, é necessario fazer um desenho?).
Os troca-tintas como tu combatem-se mostrando, não apenas que a esquerda não tem qualquer necessidade de abdicar dos seus valores (nomeadamente da igualdade), mas que existe um programa de esquerda exequivel que responde aos anseios da maior parte das pessoas desnorteadas de que se aproveitam os teus amigos populistas. Pessoas como tu, ou como a Penélope, apenas papagueiam o que dizem o Trump e o Ventura. Tu, porque és adepto deles, ela, não sei bem porquê, talvez porque acredita que é o que quer o povo, que é outra maneira de abdicar. O futuro não esta ai. Muito menos o futuro da esquerda…
Viegas, o que alimenta os Venturas e os Trumps da vida é a demonização constante dos adversários da esquerda progressista. Todos os que não pensam como tu e os da tua laia são racistas fascistas. O eleitorado tende a colocar a maior distância possível desses radicalismos. Assim o wokismo americano, mesmo aparelhado em toda a media mainstream, excepto Fox, e em toda a máquina administrativa do Estado, entregou o poder a Trump. Assim em França o RN vai crescendo, mesmo com biliões de euros dos contribuintes franceses a pagar a comunicação social pública totalmente partidarizada pela esquerda. As pessoas fartam-se.
Nota que nas eleições de Julho de 2024 o RN foi o partido mais votado pelo povo francês. Para perceber a dimensão da aldrabice desse sistema eleitoral e das moscambilhas dos partidos macronistas e da esquerda basta olhar para os resultados: Na segunda volta, com 37,2% do voto popular, o partido de Le Pen e Bardella elegeu apenas 143 deputados. Com 25,4% do voto popular, o partido macronista elegeu 165! Defender a democracia, dizem eles…
E a esquerda toda junta, do PS à extrema esquerda, com 26.7% dos votos, elegeu 193 deputados. Vão bugiar!
Parvoices demagogicas, como sempre. Não tenho duvidas nenhumas em classificar o Trump e o movimento MAGA de fascista e de racista. Posso exemplificar com medidas concretas que são abertamente e assumidamente a favor da discriminação e que são muito claramente autoritarias (idem no programa do Chega). Não digo o mesmo, nem nunca disse, da direita liberal, ou alias da direita conservadora tradicional, que também combato. Distingo completamente entre as duas coisas e desafio-te a indicares um unico comentario meu a fazer a amalgama. Logo, o teu raciocinio não tem ponta por onde se lhe pegue.
Quem põe tudo no mesmo saco são os “anti-sistemas” da tua espécie, que vão fatalmente cair, mais dia mais dia, nos delirios Maga-Cheganos, como provas aqui diariamente. Nem sequer entro na questão de saber se tens a mais pequena ideia do que estas a dizer quando falas de “wokismo” e que és absolutamente incapaz de definir. Quando a Penélope e o Chega invoquam a igualdade de sexos para justificar a proibição da burqa, estão a ser Wokes? Porque não? Onde esta a diferença?
“invocam”, isto foi sem releitura…
eu cá discutia como é possível vivermos num país onde as pessoas têm de viver em barracas . e em carros , e em roulottes , já há parques de roulottes à americana, ( e entre os que moram em roulottes há imensas branquinhas, suponho que nas barracas , se não há , vai haver ) . a discussão teria de ter em conta os 15 anos de ps nos últimos 20.anos.
os gaijos entretém-se em bla bla bla ideológico inconsequente de forma enjoativa enquanto a casa está á espera de ser arrumada de forma efectiva. como é possível os gaijos governarem o mundo ? por causa da força bruta? porque inteligência têm pouca.
Viegas, o wokismo não tem nada que ver com femininismo, antes pelo contrário. O femininismo é emancipatório e igualitário. O wokismo sobrevitimiza de forma diferenciada a condição religiosa, racial, étnica ou sexual, conforme a conveniência.
feminismo igualitário ? em direitos , certo ? e nada mais ? que eu não quero ser obrigada a seguir a pauta masculina , um frete.
emancipatório está bem.
e não , wokismo e mulheres que querem ser homens a falar por mim , não quero.
Galuxo,
De acordo com a tua definição, ninguém é wokista, afinal. Com efeito, não conheço nenhum movimento antidiscriminação que não se reivindique “emancipatório e igualitário”. E não venhas argumentar que isto é apenas o discurso, mas que na prática, eles “sobrevitimizam de forma diferenciada”, ou então, explica lá porque é que consideras que o Chega e a Penélope não estão a “sobrevitimizar de forma diferenciada” as mulheres (protegendo-as contra si próprias) quando invocam a igualdade para proibir a burqa…
Isto para nem sequer falar na manhosa tentativa de escapatória de te “esqueceres” oportunamente dos feministas que estão por trás dos movimentos me too, believe women e quejandos, como se eles não estivessem na mira dos pretensos “anti-wokistas”.
Enfim, mais uma vez, é fácil destapar-te a careca.
Ganha juízo…
estes coisos a ignoram-me . tenho de fazer alguma coisa .. viegas ? tenho a dizer que :
sobre a Arte de Espantalhos, Falsas Equivalências e Análises de Ponto Único
que com a subtileza de um elefante consegue a proeza de transformar uma discussão complexa numa salada retórica tão indigesta. o seu raciocínio é uma masterclass em falácias lógicas, tão denso que quase tem gravidade própria.
1. a falácia do espantalho de pantomina: “Ninguém é Wokista, Afinal”
a sua jogada de abertura é clássica: pegar numa definição, interpretá-la da forma mais literal e obtusa possível, e depois declarar que, segundo essa sua leitura distorcida, o conceito não existe. é como dizer que, como todos os governos dizem ser “a favor do povo”, não existem ditaduras. é de uma desonestidade intelectual que cheira a valupi.
a questão não é alguém dizer que é “emancipatório e igualitário”. a questão está nos métodos, nas premissas e nas consequências. um movimento pode vestir a capa da virtude enquanto promove a segregação, o silenciamento de dissidentes e uma hierarquia de opressão onde alguns são mais iguais do que outros. o facto de não te aperceberes desta diferença elementar diz mais sobre a tua capacidade de análise do que sobre a definição em si.
2. a Falsa Equivalência Monumental: Chega e os Feminismos do #MeToo
esta é uma a pérola, o momento em que a sua argumentação salta da falácia para o absurdo completo. comparar a retórica paternalista e controladora de um partido de extrema-direita sobre a burqa com os movimentos feministas do #MeToo é de uma estupidez tão colossal que quase merece um prémio.
o Chega, ao proibir a burqa “para proteger as mulheres”, está a exercer um poder vertical e coercivo. o Estado, dominado por uma visão maioritária, diz a um grupo minoritário o que pode ou não vestir, retirando-lhe agência e autonomia corporal. é a “proteção” que esmaga a liberdade. é o paternalismo como ferramenta de opressão cultural.
os movimentos como #MeToo e “Believe Women” emergem de um contexto de luta horizontal contra um poder estrutural. partem do princípio (estatisticamente fundamentado) de que as vítimas de violência sexual são sistematicamente ignoradas e desacreditadas. o “acreditar” não é um decreto legal para eliminar o contraditório, mas um corretivo social a uma injustiça histórica profundamente enraizada. é uma exigência de que a palavra da vítima tenha um peso equivalente ao do acusado, não que o substitua num tribunal.
colocar estas duas realidades no mesmo saco é como dizer que um assaltante e um polícia são a mesma coisa porque ambos usam armas. ignora por completo a direção do poder, o contexto histórico e os objetivos finais. É uma análise de quem vê o mundo a preto e branco, mas é daltónico.
3. a” Manhosa Tentativa de Escapatória” que Só Existe na Tua Cabeça
acusas o interlocutor de se “esquecer” dos feministas por trás do #MeToo, como se isso fosse um “gotcha!” devastador. meu caro, a única pessoa que está a tentar escapar-se pela tangente és você , viegas.
A crítica anti-woke não ignora que há feministas nesses movimentos. O ponto é exactamente esse! É uma crítica a certas correntes do feminismo e do ativismo social que, sob o pretexto da igualdade, adotam métodos punitivos, cultivam culturas de cancelamento, e substituem a luta por igualdade material por uma guerra semântica e performativa. Estás tão obcecado em encontrar uma “careca” para destapar que não percebes que o debate é sobre a calvície das ideias, não das pessoas.
Conclusão: Ganha Juízo, Mas Principalmente, Ganha Profundidade
O teu texto é a prova viva de que a sofisticação retórica não substitui o pensamento crítico. É um fogo de artifício de lugares-comuns e falsas simetrias, que ilumina muito barulho mas zero substância.
em vez de se colocar no pódio do “sentido comum” que destapa “carecas”, porque não tenta, só uma vez, entender porque é que as pessoas criticam o que chamam de “wokismo”? não como um monstro de um só olho, mas como um conjunto de tendências com as quais se pode discordar sem ser um reacionário.
a sua argumentação não é mordaz. é preguiçosa. e contra a preguiça intelectual, nem a mordacidade mais afiada chega. é preciso é pensar. tente.
bom , e depois deste freta à homem: ideias para fazer cumprir o direito à habitação plasmado na constituição têm algumas ?
Yo,
Desculpe la, mas de facto não li os seus comentarios anteriores. Quanto ao ultimo, não convencen nem um bocadinho:
1/ “a questão não é alguém dizer que é “emancipatório e igualitário”. a questão está nos métodos”. Pois bem, em que é que o método da proibição da burqa para impor ou proteger a igualdade entre sexos, se diferencia do método que os trumpistas criticam no que eles apelidam de “wokismo”? Qual é a diferença?
2/ “o Chega, ao proibir a burqa “para proteger as mulheres”, está a exercer um poder vertical e coercivo. o Estado, dominado por uma visão maioritária, diz a um grupo minoritário o que pode ou não vestir”. Não é isso que diz o Chega. Não é desta forma que ele justifica a proposta (ou então proporia proibir a indumentaria propria a uma ou varias religiões, e não é isso que ele propõe). O que diz o Chega é que faz a proposta em nome da igualdade entre os homens e as mulheres. Portanto, fica a pergunta: porque é que esta proposta, que é bastante exagerada, e com certeza restritiva da liberdade, não é considerada woke?
3/ “É uma crítica a certas correntes do feminismo e do ativismo social que, sob o pretexto da igualdade, adotam métodos punitivos, cultivam culturas de cancelamento, e substituem a luta por igualdade material por uma guerra semântica e performativa”. Porque proibir a burqa não é punitivo? Não é cancelamento? Mais uma vez, adoptando a optica dos trumpistas e dos seus apoiantes (incluindo o Galuxo e a Penélope), onde é que esta a diferença? Porque é que eles criticam os “wokistas” se eles se propõem agir com métodos iguais?
O meu texto irrita-a apenas porque a Yo não consegue responder às perguntas acima. Ou, talvez melhor, porque a resposta, obvia, é apenas uma: na realidade, os Trumpistas e/ou o Chega estão-se completamente marimbando para a igualdade entre homens e mulheres, e alias para a igualdade em geral, e mesmo para a igualdade formal perante a lei. Apenas se interessam por tudo o que puder ser util à sua agenda discriminatoria, neste caso especifico, anti-muçulmana,. Tudo o que vem à rede é bom para aproveitar, sem qualquer procura de coerência. Se encontrassem um capitulo do Capital de Marx a propor medidas xenofobas, converter-se-iam ao marxismo o tempo de pôr essas medidas em pratica. Essa é que é essa…
Boas
não têm ? dou uma ajuda :
ataque Direto à financeirização:
taxação aggressiva sobre propriedade de fundos e sociedades não residentes, sobretudo de imóveis devolutos ou usados apenas para alojamento local. tornar a posse especulativa financeiramente pouco interessante.
limitação da Aquisição por entidades não nacionais (pessoas singulares sem residência ou pessoas coletivas). a Nova Zelândia e o Canadá já implementaram medidas semelhantes.
criação de um Imposto Progressivo sobre a propriedade de múltiplos imóveis (ex: o 3º imóvel paga mais, o 4º ainda mais, etc.), para desincentivar o stock acumulativo.
criação de um contrapoder público massivo:
não um “programa” de habitação, mas um Plano Nacional de Emergência para construir dezenas de milhares de fogos públicos. não para “famílias carenciadas”, mas para a classe média-baixa e jovens, quebrar o monopólio do mercado privado.
parcerias Público-Públicas, usando terrenos do Estado e empresas públicas (ou cooperativas de habitação sem fins lucrativos) para construir, contornando a lógica de lucro.
mudança de Paradigma: Desmercantilizar a Habitação:
promoção massiva do Setor Cooperativo e de habitação em regime de custos controlados (community land trusts), onde o imóvel é retirado do mercado especulativo para sempre.
congelamento ou Limitação de Rendas em zonas de tensão de mercado, não como medida isolada, mas como parte de um pacote que inclui o aumento massivo da oferta pública.
e pronto , quando conseguirem coisas assim estarão próximos de ser mulheres a arrumar a casa de forma efectiva. mas tudo bem , se gostam de discutir o sexo dos anjos é com vocês , agora não se admirem que só burras continuem submissas.
há um problema , Viegas : pessoas não terem habitação digna, estas pessoas são de todas as cores , umas vivem em barracas , outras vivem em colchoes numa cave , outras vivem em casas partilhadas com uma dúzia , outras não conseguem sair da casa dos pais , umas chegaram a Portugal agora , outras nasceram cá.
os vossos jogos florais não levam a lado nenhum. desperdício de energia.
adorava que se focassem no essencial , para bem da comunidade , das pessoas , estou-me lixando para os políticos e para esquerda direita , wokes e feministas. posso pensar nesses quadros , mas tenho ficções mais interessantes para me entreter : fadas , duendes , sereias , príncipes , as mil e uma noites.
gostava que os vossos cérebros masculinos , supostamente superiores , vissem como vamos revisitar 2008 e saíssem do sofá e exigissem que os vossos governantes deixassem de ser governados pelo “mercado”. porque é o mercado que governa , seja o ps ou psd a assumir a forma.
eu acho que o Viegas é capaz de compreender como atrás da hiper valorização dos imóveis , sujeitos à greedflation , vem a queda da economia toda : alocação do rendimento das famílias quase exclusivamente ao pagamento de prestações ou rendas , quebras no consumo de outros bens , falências , desemprego , IA ( as grandes empresas rapidamente vão substituir pesoas por ia , os acionistas exigem) e novamente incumprimento. e banca rota. e vocês discutem esquerda direita ? ó pá.
Yo,
Julgo que v. me está a convidar para uma discussão que v. iniciou com não sei quem, que tem pouco a ver com as incoerências dos Trumpo-Cheganos-Galuxo-Penélopistas que pretendi denunciar aqui em cima. Tudo bem.
Por mim, as medidas que v. preconiza nestes últimos comentários não levantam necessariamente problemas. Repare que o propósito, a meu ver legítimo e politicamente interessante, de traduzir na prática os princípios proclamados na nossa constituição (e não só), até está na raiz de muitas propostas habitualmente denunciada como “wokistas”. E com isto, não estou a dizer que estas propostas sejam todas meritórias, ou que não possam incluir ideias contraproducentes.
No domínio da habitação, é claro que as “promessas” da integração europeia não foram cumpridas e que assistimos hoje, em termos de paridade, a um custo da habitação muito mais elevado em Portugal do que nos países mais ricos da UE ( https://www.touteleurope.eu/economie-et-social/cout-logement-france-europe/ ). E já partíamos duma situação de forte desigualdade nos anos 90. Estas questões são centrais e mostram que os verdadeiros problemas não estão a ser debatido (muito menos resolvidos), em grande parte por causa do congelamento da evolução institucional da UE, enquanto a sua realidade económica continuou a desenvolver-se. Isto é obviamente um problema central em Portugal, e aliás uma das principais preocupações dos Portugueses, apesar dos esforços demagógicos dos cheganos (e dos seus séquitos aqui no blogue, Penélope e Galuxo) para nos convencer que o problema número 1 é o medo dos ciganos.
Portanto tendo a concordar consigo. Os problemas que v. levanta são verdadeiros, deviam ser prioritários, e enquanto não equacionarmos com seriedade algumas das soluções que v. propõe, não estaremos a fazer outra coisa do que agitar vento.
Agora uma coisa também me parece clara. A Yo não encontrará com certeza nada que se pareça com aquilo que propõe nos programas do Chega (ou aliás nos do Trump nos EUA).
Boas
@ Viegas,
A Yo / Pzzzeudo-Zzzzazzzie nao lhe conheco densidade intelectual nas caixas de comentarios deste blogue que va mais alem de 3 ou, va la, 4 linhas de pensamento expresso em linguagem pouco sofisticada…
Parece-me meridianamente obvio que estas a argumentar de forma indirecta contra o chatoGPT pah.
Esquece la isso amigo
Também achei, Lowlander. O Viegas foi rabejado.