Dominguice

Não conseguimos dar sentido à nossa biografia, precisamente porque a conhecemos nos seus inúmeros e desvairados absurdos, e depois achamos que entendemos o que os outros andam, ou não andam, a fazer. Ainda por cima, outros tão completamente outros que ignoramos por completo o que seja estar na sua situação. Quanto mais ter, ser, a sua biografia.

Apesar disso, quantos Césares fui!

12 thoughts on “Dominguice”

  1. ler muito desde sempre dá uma boa perspectiva das motivações dos outros. afinal dás-nos a conhecer intimamente milhares de personagens. interessar-nos pelas pessoas tipo detetive , idem. saber ler linguagem corporal , também,
    e fundamental é investigarmo-nos a nós com afinco . como diz o habermas , só o autoconhecimento faz um homem livre . aprender a distinguir o que fazemos por instinto ou paixões baixas é um passo bem bom para não repetir-mos.
    ( e o percurso e as motivações de quem estás a pensar aparecem em imensas histórias …pé rapado com aspirações -:) )

  2. Rejeitar idolatrias e servilismo, pensar por mim e agir de acordo, é o e ter sentido.

    Do resto, a eterna ladainha dos candidatos a flautistas de Hamelin.

  3. De quem falamos, do 44? Por aqui costuma ser.

    Podemos sempre enganar-nos sobre alguém, claro, mas é fácil pensar que se topa o 44 porque ele é um livro aberto: tem cara e jeito de aldrabão, e toda a história dele – a que se conhece – corrobora isto. Salvo alguns traumas que ele possa ter, e que nos são indiferentes (a não ser por alguma curiosidade mórbida), não há ali profundezas por explorar – está tudo às claras. É um trafulha narcisista.

    Por topar o 44 quero dizer: perceber o essencial do tipo, aquilo que nos importa. Quanto mais vivemos, mais lemos, como diz a yo, e mais pessoas conhecemos, mais topamos certos tipos de personalidade, olhares, tons, maneirismos. Não falo de estereótipos; ninguém é uma caricatura. Até o 44 tem qualidades, idiossincrasias e talvez em tempos tenha sido menos trafulha e menos narcisista.

    Mas esta partidocracia premeia os trafulhas e os narcisistas, sobretudo os que, como o 44, são também arrogantes. É um trauma nacional: a carneirada procura um paizinho mandão, como o Botas ou a Múmia Cavaca, e por uns tempos o 44 quase foi essa figura. Quase porque falta-lhe a consistência deles; é um fura-vidas ignorante, vulgar, sem sequer mérito académico ou profissional. Um pintas.

  4. «Não conseguimos dar sentido à nossa biografia, precisamente porque a conhecemos nos seus inúmeros e desvairados absurdos, e depois achamos que entendemos o que os outros andam, ou não andam, a fazer.»

    Apesar do texto do Valupi não ser assim tão difícil identificar-lhe o significado e sentido, de imediato, alguém salta para o teclado comprovando que se reconhece nos seus desvairados absurdos de que entende, tão evidente como se lesse num livro aberto na cara e, por artes divinas, o pensamento e tudo aquilo que o outro é, fez, anda a fazer, suas qualidades e capacidades, seus atributos, etc., em todos os pormenores; um vidente espantoso.
    Muitas vezes quando deixava o carro estacionado e mais tarde voltava encontrava preso no limpa-pára-brisas um papel de algum ‘Professor, Mestre Especialista e Cientista’ dotado de poderes para resolver problemas difíceis de toda a espécie como o ‘Professor Mamadu’, o ‘Professor Fáti’, o ‘Professor Iziaga’, o ‘Professor Diaby’, ‘o Professor Karamba’ e o outros.
    Da minha leitura dos clássicos gregos conheci os leitores do futuro (adivinhos) Tirésias, Calcas e Cassandra que nunca falhavam dado que eram criações literários da mitologia e também, o caso mais mais famoso e difícil, do “Oráculo de Delfos”, esse que nunca afirmava mas apenas dava indicações, ou falava por enigmas. Claro, este falava pela boca de um deus e sendo deus conhecedor íntimo dos homens não ousava dar-lhes ‘conselhos’ afirmativos mas ‘enigmas’ pois o deus do oráculo tinha o homem em si mesmo como um enigma que o próprio tinha de resolver.
    Aqui, no blog, de vez em quando aparecem nada de adivinhos literários nem oráculos de deuses nem sequer ‘Professores Karamba’, apenas bruxos.

  5. ò neves esse gajo que referes já foi tudo e mais alguma coisa aqui no caixote dos comentários, de votante confesso no sócras a mrpp (versão xunga), passando por mula russa e inteligente superficial. não passa de um agitador e provocador tolerado pela gerência do blogue para animação do mesmo. os apreciadores que batem palmas são mesmos dos perfis que anteriormente teve, que também foram mudando de nick, excepção para o brinquedo semi-pendular.

  6. O José Neves, pelos vistos o pioneiro de um novo Renascimento em Portugal, escreveu isto no post de 18/10 – 14h21, que mereceu a minha crítica:
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    O homem é velho e fraco para lá da idade de ser pensionista apto a ir para o jardim e cuidar dos netos, contudo, fala ‘grosso’ “na cara dos mais altos representantes do poder político”
    [Referindo-se ao novo PGR, mas, praticamente, generalizando]
    //////////////////////////////////////////

    Ó cachorrito das 15h59, jeitoso para estagiar para a nova PIDE, isso que tu aqui escarraste sem o mínimo de vergonha na cara, é quase tudo verdade. Mas fui eu que fui dando conhecimento. AQUI, Nunca fui o que queres significar com “mula russa”. Podia ter sido, mas não, meu caluniador béu-béu. Se responderes, identifica-te qualquer coisinha…. – meu lambe-botas miserável.
    Se souberes mais alguma coisa a meu respeito, não hesites. Bota aqui, pilantra.
    ?????????????????????????????????
    Quando o responsável, ou responsáveis, deste blogue pretenderem que me afaste daqui é só dizerem – basta uma metáfora de fácil entendimento.

  7. ” isso que tu aqui escarraste sem o mínimo de vergonha na cara, é quase tudo verdade.”

    sim, só não é tudo verdade porque não era para ti, mas aproveita o que quiseres para massajar o umbigo.

  8. ” Quando o responsável, ou responsáveis, deste blogue pretenderem que me afaste daqui é só dizerem – basta uma metáfora de fácil entendimento. ”

    não precisam de dizer nada, basta bloquearem-te e ninguém fica a saber que foste corrido.

  9. «Aqui, no blog, de vez em quando aparecem nada de adivinhos literários nem oráculos de deuses nem sequer ‘Professores Karamba’, apenas bruxos.»

    Não é preciso, jose neves, ir buscar oráculos, bruxos ou o Prof. Karamba: qualquer pessoa com mais de 15 anos e um dedo de testa percebe que o 44 é trafulha e narcisista – não é preciso anos a ouvi-lo e a observá-lo, nem sequer conhecer a ‘biografia’ dele, como sugere o postal.

    Basta um minuto. Ou menos; devo ter levado praí dez segundos. É algo tão evidente que é preciso, isso sim, um esforço consciente para não ver que ele é um trafulha narcisista.

    Consigo conceber que, por exemplo, o António Bosta iluda alguns pacóvios: é daqueles pulhas que pelo menos tentam disfarçar a pulhice, e parecer razoáveis por trás de um sorriso imbecil. Mas o 44 só ilude quem quer ser iludido… carneiros mesmo tapados. Ou piaçabas xuxas.

  10. «Ó cachorrito das 15h59»…

    Não é preciso enervar-se, Fernando: o merdolas residente devia estar a meter-se comigo.

    Como todos os bandalhos, o merdolas mede os outros pela sua bitola: como ele passa a vida a mudar de identidade em fóruns, até porque não tem uma própria, acha que os outros fazem o mesmo.

    Se eu tivesse tempo e disposição para andar a brincar aos nicks, asseguro que em nenhum deles seria um “votante confesso no sócras”. Antes preferia, como dizia alguém, cagar um pé todo.

  11. »Basta um minuto. Ou menos; devo ter levado praí dez segundos. É algo tão evidente que é preciso, isso sim, um esforço consciente para não ver que ele é um trafulha narcisista.»

    Nenhum psiquiatra ou psicólogo sábio, famoso, eminente catedrático estudioso minucioso da psicologia mais avançada é capaz de uma tal afirmação dupla; sim, pois para além da afirmação aqui reproduzida de que conhece o outro na totalidade do seu ser ontológico em apenas dez segundos (10′) também lê em 10′ o ser ontológico do resto dos outros todos que até fazem um esforço ‘consciente’ para não ver (ler na cara) que tal personagem é um trafulha narcisista.
    Aqueles que fazem um esforço consciente, logo pensado maduramente, não alcançam minimamente a certeza
    imediata de quem dá uma ‘olhadela’ de 10′ sobre uma determinada pessoa e sabe logo quem essa pessoa é sob todos os aspetos do ser e fazer.
    Há alguém assim tão sabido deste modo que não seja um Dr. Prof. karamba ou um, bruxo?

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