«As carpideiras do regime hão-de continuar por aí chorosas a recordar a beleza das suspeitas passadas para torpedear o despacho de arquivamento da averiguação preventiva do caso Spinumviva. Por isso, é bom que se insista no essencial: num Estado de direito, o que determina o que é ou não é crime, o que viola ou não viola a lei são as instâncias da justiça. A menos que apareçam novos indícios ou factos comprovados do envolvimento do primeiro-ministro num negócio suspeito da prática de crime de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, o caso Spinumviva está morto e enterrado naquilo que importa: a sua dimensão judicial.»
«A omissão negligente do Banco de Portugal presidido por Constâncio pode não ser um crime; mas, numa altura em que o país tenta a todo o custo afastar os fantasmas desse passado venal que ainda hoje pagamos, Vítor Constâncio não se pode eximir das suas responsabilidades. Ele não fez o que deveria ter feito e não pode dizer que não podia fazer nada. Podia, e devia, ter feito mais. Se nada fez por incompetência, negligência ou dolo, não sabemos. Só não podemos aceitar que, depois da investigação do PÚBLICO, ele possa continuar a dizer que não teve nada a ver com esses dias de vergonha, em que uma elite espúria tentou tomar de assalto o sistema financeiro.»
Manuel Carvalho manda dispersar à volta do Montenegro. Acabou, está arrumado, ide à vossa vida. Ele sabe o que é o essencial: o Estado de direito. Num Estado de direito só as “carpideiras do regime” (what?) é que insistem nas suspeitas por manifesta falha de carácter. O Carvalho não lhes perdoa, porque o Carvalho, em Dezembro de 2025, com temperaturas que pedem lareira acesa, é um paladino do Estado de direito e dos factos comprovados.
Nem sempre este senhor foi assim. Há seis anos, talvez por ser Junho e o sangue estar mais fervente, o que lhe importava era outra coisa: a beleza das suspeitas para torpedear a honra, o bom nome e os direitos de personalidade de um magote de gente com uma cena em comum: serem todos corruptos via Sócrates. As palavras citadas não deixam a menor dúvida, o homem tem factos quase comprovados para dar e vender: “passado venal que ainda hoje pagamos”, “ou dolo, não sabemos”, “elite espúria tentou tomar de assalto o sistema financeiro”. Tanto e tão bem que comprometeu o nome do jornal ao fazer a acusação num editorial, sendo ele ao tempo o director do pasquim. Tenho a certeza de que o accionista adorou o completo apagamento dos princípios e deveres do Estado de direito nesse lençol de calúnias — que termina a tratar Vítor Constâncio como cobarde.
Não há surpresas com os pulhas. A única surpresa seria deixarem de o ser.
porque não escreves nada acerca da venezuela.
não há surpresas com os pulhas
“Houve uma tentativa de defenestrar o carácter do primeiro-ministro de Portugal”
Alexandre Poço – sem fundo e lata infinita- na cenene.
Já a golpada ao toni da ue foi outra coisa.
A corja nossa no seu melhor, e o zé a idolatrar e a dar de mamar a quem o come á canzana e lhe chama otário.
A proposito do pacote laboral sem gel que querem meter, ouvi dizer— votaram neles, temos pena —
Eu não tenho, se são palermas, só levam o que merecem.
O que está a dar é o exílio dourado em Abu Dhabi, aquilo do Lula da Silva e dos chopinhos e churrasquinhos é para a plebe brasileira… logo eu, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa do ramo dos Linhaças licenciado e tudo! Se Manuel Ferreira Gomes morreu exilado em Bougie, na então Argélia francesa, eu viverei eternamente na vossa memória de portugueses do futuro… Viva o futuro!
Jorge, se voltares a usurpar uma identidade, deixarás de poder vir para cá gastar o teu rico tempo.