Cavaco tem toda a razão

Os indicadores conhecidos são claros. Portugal vive uma situação de emergência económica e financeira, que é já, também, uma situação de emergência social, como tem sido amplamente reconhecido.

Neste contexto difícil, impõe-se ao Presidente da República que contribua para a definição de linhas de orientação e de rumos para a economia nacional que permitam responder às dificuldades do presente e encarar com esperança os desafios do futuro.

A nossa sociedade não pode continuar adormecida perante os desafios que o futuro lhe coloca. É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os Portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos.

É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia.

Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real, só conhecem um país virtual e mediático. Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. Precisamos de um combate firme às desigualdades e à pobreza que corroem a nossa unidade como povo. Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.

Os Portugueses não são uma estatística abstracta. Os Portugueses são pessoas que querem trabalhar, que aspiram a uma vida melhor para si e para os seus filhos. Numa República social e inclusiva, há que dar voz aos que não têm voz.

Foi especialmente a pensar nos jovens que decidi recandidatar-me à Presidência da República. A eles dediquei a vitória que os Portugueses me deram. Agora, no momento em que tomo posse como Presidente da República, faço um vibrante apelo aos jovens de Portugal: ajudem o vosso País!

Façam ouvir a vossa voz. Este é o vosso tempo. Mostrem a todos que é possível viver num País mais justo e mais desenvolvido, com uma cultura cívica e política mais sadia, mais limpa, mais digna. Mostrem às outras gerações que não se acomodam nem se resignam.

Palavra de Sua Excelência

8 thoughts on “Cavaco tem toda a razão”

  1. -> Não é difícil de perceber qual é o objectivo da conversa dos PALADINOS ANTI-AUSTERIDADE (marionetas ao serviço da superclasse – capital global): o endividamento em cima de endividamento… até que pode provocar um crescimento… só que… um crescimento não sustentável (crescimento eng.-socratiano) aproxima-nos da bancarrota (nota: AS BANCARROTAS EXISTEM! um ex: Detroit)… e… um país encostado à parede vende bens estratégicos à soberania: energia, água, etc (há já até quem fale na privatização do oceano português).
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    Nota:
    -> Um país – tal como uma família, ou uma pessoal individual – está sujeito a atravessar períodos de crescimento e períodos de recessão (enriquecimento ou empobrecimento).
    -> Um tal como uma família, ou uma pessoa individual, um país deve estar precavido para enfrentar períodos de recessão (empobrecimento)… assim sendo, um país deve tomar precauções para não cair numa situação de ‘espiral’: fazer empréstimos para pagar empréstimos…
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    Anexo:
    O PS (e não só) quer implementar a ‘Detroitização’ do país:
    – Sindicatos saquearam as empresas, nomeadamente a indústria automóvel, com salários muito acima da média das suas congéneres arrastando as empresas para a crise profunda e a falência;
    – O emprego perdeu-se, as oportunidades foram-se e os mais decididos e capazes partiram para outras paragens agravando a crise;
    – O flagelo da droga instalou-se e corrompeu o tecido social que mais agravou a fuga das pessoas à insegurança e criminalidade ;
    – A cidade desde os anos 60 nunca mais elegeu um mayor republicano (é mais de 1/2 século de uma quase “ditadura” comparável à Andaluzia): foi um domínio absoluto dos “democratas”;
    – O discurso dos Mayores, quase todos corruptos e alguns ainda prestaram contas à Justiça, devem ter sucessivamente convencido os que ficaram com discursos de solidariedade social, ajudas, tolerância com a droga, tolerância com traficantes, desculpabilização dos consumidores e o habitual palavreado que já conhecemos;
    – Os impostos foram sucessivamente aumentados para salvar as políticas dos Mayores o que ainda mais afastou o investimento.
    Resultado final: bancarrota…
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    P.S.
    Um caos organizado por alguns – a superclasse (alta finança – capital global) pretende ‘cozinhar’ as condições que são do seu interesse:
    – privatização de bens estratégicos: energia… água…
    – caos financeiro…
    – implosão de identidades autóctones…
    – forças militares e militarizadas mercenárias…
    resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos – uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
    {uma nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é ‘cozinhar’ as condições que são do interesse da superclasse}

  2. Tirando o penúltimo parágrafo, é um discurso que se adapta perfeitamente à actual situação política. Discurso certo no tempo errado. Não acerta uma.

    Mudando de assunto. E a entrevista de Seguro na SIC-N ? Confesso que, contra todas as minhas expectativas, me surpreendeu pela positiva. (passado à parte)

  3. Portugal nunca na sua história esteve tão dependente, disse na televisão o novo cardeal de Lisboa.

    Ou seja, agora só com outro 28 de Maio.

    Cavaco e todos os que esperam pelo Panteão, para Peniche ou Tarrafal!Já!

  4. “E a entrevista de Seguro na SIC-N ? Confesso que, contra todas as minhas expectativas, me surpreendeu pela positiva.”

    e a mim tamém, a ana lourenço ia adormecendo em directo com as respostas às perguntas giras que lhe ia fazendo cada 1/4 d’hora. já o socras teve direito a 5 minutos e durante 3 foi sobreposto pelas considerações técnico-tácticas recebidas no aurícular da tina têvês.

  5. É REALMENTE DRAMÁTICO TER ESTE ESCROQUE – ESCROQUE É O TERMO CORRECTO – COMO REPRESENTANTE MÁXIMO DO NOSSO PAÍS!

    O que me preocupa é que a população, que está a sentir a extorsão do seu sangue, ainda vai achar que “o senhor doutor Cavaco Silva tem razão, devemos acatar o que os senhores do governo decidirem, eles é que sabem…!”!

    Confesso que ainda me espanta o descaramento deste palhaço, de manter o “SEU OBJECTIVO” de deitar abaixo o governo socialista em 2011 – de todas as formas como sabemos – e de levar até ao fim da sua vida politica o seu dominio pessoal e ideológico, contando até com o apoio do contrapoder da “esquerda verdadeira do PCP e do BE” na oposição ao partido/governo socialista!

    Também devo confessar que foi uma surpresa positiva o comportamento e as respostas de Seguro à entrevista na Sic-N, ontem.

    PS : Val, eu não sei fazê-lo, mas por favor, inclua no blogue o artigo de Santana Castilho no “Público” de 4ª feira, 17 de Julho.

  6. seguro esteve seguro.não concordo é com a politica autarquica do ps.sujeitar presidentes de camara em funçoes com trabalho feito a eleiçoes internas, para se recandidatar, não faz sentido,e muito menos faz, contra individuos que andaram a cacicar os militantes durante 4 anos. antonio parada candidato oficial em matosinhos,é o maior erro politico do seculo.este sujeito segundo dizem, é o expoente maximo do caciquismo a nivel de bases do partido no concelho de matosinhos.controlou as secçoes e derrotou o actual presidente de camara. conclusão: parece que há 3 candidatos na area do ps. seguro não esquece os amigos que para ele trabalharam.parada, não é compativel com matosinhos de hoje. felizmente não vou estar sujeito a esta vergonha! vivo longe.

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