As palavras baratuchas chegam a todo lado

«O povo está absolutamente farto de políticos do ar condicionado. Os eleitores de Ventura não são todos "fascistas" – estão fartos. Se o PS e o PSD quiserem sobreviver terão que mudar de vida. Os políticos têm que estar onde o povo está, têm que falar uma linguagem que o povo perceba — as palavras "caras" não vão a lado nenhum — e têm, acima de tudo, de resolver problemas que têm sido miseravelmente postos na prateleira dos assuntos que podem ser adiados até ao dia em que não sobrar um cidadão no interior.»

Ana Sá Lopes

É exactamente ao contrário: os eleitores do Ventura são todos fascistas. Porquê? Porque estão fartos da democracia. É só isso que precisamos de identificar para topar com um facho. As razões pelas quais estão fartos são indiferentes. Uns porque vieram de África e nunca fizeram a descolonização, filhos e netos idem. Outros porque eram fachos antes do 25 de Abril e nunca engoliram o fim da ditadura, filhos e netos idem. Outros porque são estúpidos, e já não têm idade para deixar de ser. Outros porque estúpidos são, e ainda não estão na idade para deixar de ser.

Esta senhora trabalha para facilitar a vida ao Ventura. Daí a obscena contradição, tão comum nela e nos seus colegas de pasquim e de profissão. Alegam estar a defender a democracia no acto mesmo de deformarem os seus processos, lógica, constrangimentos. Que faria ela se fosse governante? Népias, porque jamais quereria meter-se nessas andanças. Apenas pretende despejar opiniões de merda.

Os eleitores do Ventura não querem ir às reuniões dos partidos, não querem participar em associações cívicas, estão-se a marimbar para iniciativas que congreguem a comunidade, desprezam os locais onde o poder autárquico dialoga directamente com os cidadãos, com os fregueses. São indivíduos com visões asquerosas do que é a democracia porque estão dela alienados. Nunca aprenderam a serem democratas, daí a monstruosidade das suas deturpações, daí a aberração das suas soluções.

O Ventura veio explorar politicamente essa gente, a Ana Sá Lopes já cá estava há anos a explorar mediaticamente o mesmo mercado.

58 thoughts on “As palavras baratuchas chegam a todo lado”

  1. Upa, upa. Quem exerce os seus direitos democráticos e vota num partido legalmente democrático é fascista. Sim senhor, O melhor mesmo era pôr uns comissários à porta das Assembleias de Voto encarregados de indagar quem iria votar Chega e na sequência mandar essas pessoas para casa sem votarem. Grande democrata saíste, podes crer.

  2. Por uma vez na vida concordo a 100% com uma posta do Valupi. Sim, os eleitores do Chega são fascistas, estúpidos, broncos. E isto deve ser dito em voz alta e sem medo. Há 1.400.000 fascistas assumidos e o problema é que podem ser muito mais. Todos, sem exceção, e se calhar os que acham que não são, são os piores e os mais perigosos. Tenho, apesar de tudo, algum (pouco, muito pouco) respeito por quem se consegue definir como fascista, nenhum por quem se diz “raivoso, triste, farto dos partidos, do jornalixo” e depois vota Chega sem nunca dizer aquilo que é, um grande porco fascista.

    Ah, mas são pobrezinhos, vitimas do sistema, dos fogos, do desemprego… Lamento informar, mas os pobres e desafortunados também podem ser fascistas, estúpidos e broncos, e é isso que os caracteriza, não ser pobre ou desempregado. E a democracia, que é o que está em causa nesta fase da nossa vida colectiva, está claramente em crise e os que a querem defender podem e devem dispensar o contributo dos que a querem destruir.

    Mas agora vamos à parte difícil. Já atrás referida. Temo que sejam muito mais de 1.400.000. Aliás, alguns até têm feito a sua alegre vidinha nos partidos democráticos como se nada fosse, e não me refiro apenas ao PSD+CDS ou Iniciativa Liberal.

  3. Hum, entendo: a a tradicional aversão pelo cooperativismo e associativismo em Portugal, um estudo de caso, é por causa de serem todos fachos.
    E ia lá ser por causa da corrupção e mediocridade generalizada da classe política que os tugas votam no ventura, como único acto revolucionário que podem ter? Impossível, os políticos são o cúmulo da excelência!

  4. ” Quem exerce os seus direitos democráticos e vota num partido legalmente democrático é fascista. ”

    sim, os fascistas têm direito de voto nas sociedades democráticas. a legalidade do xunga é muito duvidosa, trata-se de um cambalacho com origem no tribunal constitucional, que permitiu que fossem sucessivamente a eleições sem cumprir os requisitos necessários e legais para se constituirem em partido. o tribunal alegou falta de meios e tempo útil para efectuar a verificação e validação do documentação entregue, apresentou e pediu alteração às inconformidades (falsificação de assinaturas e incompatibilidade de proponentes), o xunga foi enviando mais inconformidades para substituição das anteriores, concorreu ilegalmente a várias eleições e agora os aldrabés berram à força 11, escala beaufort, direitos adquiridos para alterar a constituição, prender todos os opositores, devolver imigrantes, comissões de inquérito e via verde para uma ditadura à botas: deus, pátria e autoridade.

    ” O melhor mesmo era pôr uns comissários à porta das Assembleias de Voto encarregados de indagar quem iria votar Chega e na sequência mandar essas pessoas para casa sem votarem. ”

    é o que está a ser preparado pela adega corporativa da xungaria, aparecem fardados para controlar e intimidar quem for votar nas próximas e últimas eleições.

    ” Grande democrata saíste, podes crer. ”

    sem dúvida, as últimas estatísticas oficiais para o parlamento rezam que 23% são democratas, 23 % são fascistas e os restantes 54% andam a consultar o mercado para mudarem de operadora.

  5. Todos esses fascistas, broncos e estúpidos devem ser encostados a uma parede e fuzilados! Temos de defender a “Democracia”, a do valutretas, que é a melhor de todas, pelotão de fuzilamento com eles!

  6. ” Hum, entendo: a a tradicional aversão pelo cooperativismo e associativismo em Portugal, um estudo de caso, é por causa de serem todos fachos. ”

    não entendes nada, não sabes sequer distinguir cooperativismo de corporativismo, analfabetismo crónico do fascismo, talvez.

  7. A sério?

    “E ia lá ser por causa da corrupção e mediocridade generalizada da classe política que os tugas votam no ventura…”

    Quanta horas por dia passas em frente ao computador a teclar?
    Eu explico: os “tugas” que votam no Ventura são iguais ao Ventura. Foi isso que o Valupi tentou explicar, que a Ana Sá Lopes e tu parecem não entender. Estão-se cagando para a mediocridade da classe política. Eles próprios são medíocres e acho que só sentem bem no meio da mediocridade.

  8. e ia distinguir porquê no que disse ? queria dizer cooperativismo e associativismo . e espera! se calhar são mesmo todos fachos , já que estruturas de poder na vertical , partidos , aderem bem.

  9. e votem no ventura à vontade , talvez depois da destruição desta “democracia” farsa contemporânea nasça uma nova , com os problemas já identificados com soluções plasmadas na lei , e associada a democracia económica. paz podre é nojenta , sem morte não há renovação.

  10. Tenho a perceção de que, politicamente, nos movemos para o caos por muitos e muitos anos. Parece que em cerca de 200 países, apenas vinte e tal vivem em democracia, muitos deles ameaçados pela canalha.

    Por azar, na minha maneira de dizer, temos um merdas à frente das Nações Unidas. Finalmente, encontrei alguém que, por outras palavras, está de acordo comigo.

    https://www.theguardian.com/commentisfree/2025/aug/26/un-recover-courage-palestine-ukraine-sudan

    (A senhora acima é uma porcalhona)

  11. «os “tugas” que votam no Ventura são iguais ao Ventura. Foi isso que o Valupi tentou explicar»

    Iguais ao Ventura, não: iguais à personagem que o Ventura inventou e que passou a representar – o facho descarado, racista e xenófobo que cavalga qualquer onda desde que lhe renda votos e tachos.

    Isto é uma mera farsa, um esquema, um caminho para a fama, o poder e a fortuna que ele sempre almejou, mas a que não conseguia chegar como comentadeiro, escritor, pulhítico laranja de 3ª linha ou lacaio fiscal de mamões. É xenofobia que está a dar, então ele é xenófobo. Se fosse wokismo ele era woke.

    Há realmente muito facho e muita besta a votar no Chega, e a triste conclusão é que por trás do hipócrita e frágil verniz social há muito mais fachos e bestas do que se quer pensar. Há sobretudo muita carneirada que, como o pulha Ventura mas com muito menos miolos que ele, vai atrás do que está a dar.

    Mas não é só por isso que se vota no Chega. É também, como diz a yo, um escarro nesta classe pulhítica e nesta partidocracia podre. E isto os volupis jamais admitirão: os principais culpados e aliados do Chega são o Centrão PS-PSD-CDS. Sobretudo o PS. A podridão do PS é o maior trunfo do Chega.

  12. Quantos mais lhes chamam nomes e incitam o ódio, democraticamente, claro, maior a sua representação eleitoral.

  13. é isso mesmo, essa malta do chega é tudo pretos fascistas indianos homofóbicos paneleiros neo nazis não binários cabrões de merda!

  14. “Por azar, na minha maneira de dizer, temos um merdas à frente das Nações Unidas. Finalmente, encontrei alguém que, por outras palavras, está de acordo comigo.”

    Não me digas que também é favor do genocídio??

  15. — as palavras “caras” não vão a lado nenhum —

    Mas, talvez as palavras “claras” possam ir a algum lado.
    Contudo a Ana Sá Lopes anda pelos jornais há muitos anos e nunca foi clara, mas sim, e repetentemente, escriba de palavras dúbias e subjectividades; é compreensível para quem não quer ‘ofender’ o patronato da imprensa do comentariado escrito e falado. Agora, de chofre, sem rodeios, parece optar sem reservas pelas palavras “claras” do venturismo e subrepticiamente vem dizer-nos, tal qual os venturistas, que o Chega é mesmo o “partido que diz as verdades”.
    ASL diz-nos; os jornalistas também têm que estar onde o povo está, têm que falar uma linguagem que o povo perceba, simples, direta, de estaleiro, café ou tasca; os políticos, os pensadores, os professores devem descer ao nível desse povão que mal sabe ler, nunca leu um livro, não sabe pensar nem tem a mínima capacidade crítica racional sobre qualquer problema complexo. No fundo a ideia de Sá Lopes é que as Universidades, o conhecimento, o saber, as elites científicas e literárias não fazem falta porque é suficiente e mais eficiente que todos nós devamos pensar e expressar-nos ao nível rasteiro do analfabeto funcional.
    Salazar pôs o país a pensar assim, contra a 1º República, durante quase cinquenta anos; ASL tem saudades desse tempo.

  16. O pedantismo de certos comentadeiros…. Eu fui à faculdade, eu sei, eu li, o povão é tudo uma cambada de grunhos, de bestas quadradas, de fascistas que votam no fascista por serem o povão de merda que são. Pois, pois, o que era bom era um “governo dos sábios”, como dizia Platão (toma lá esta zézito, mete nos entrefolhos das leituras do Banquete) com os belíssimos resultados que ao longo História isso trouxe e traz. Queres exemplos, não precisas de ir longe, vai lá as merdas que pontificam nas hierarquias bruxelenses. É muito bom termos o governo dos sábios, sobretudo porque estes se escolhem a si próprios, nada melhor do que elites que só são responsáveis perante si mesmas. Não menino, estás a ver mal a coisa, se ventura tem o sucesso que tem não é porque seja original ou populista ou porque meramente vai ao encontro dos instintos mais básicos da população. Caso o menino não saiba, durante muitos anos este país teve uma força política assumidamente fascista e esses tipos nunca sequer chegaram ao Parlamento. Por essa Europa fora, havia sido a mesma coisa e agora é o que é. O que é que mudou na última década, então? Foi o povão malcheiroso e inculto? Parece que não, aliás o Ensino democratizou-se, até parece que o povo é menos grunho do que era no princípio do século. Ora, se não foi o povão, quem terá sido? Usa lá os neurónios que tanto exercitaste nas tuas universidades da treta e logo chegarás a uma resposta.

  17. muito bem , diz-me com quem andas . conclusão : a paixão pela educação dos nossos governantes gerou um povo , o mais qualificado de sempre aliás, de grunhos.. deviam ter ficado com o analfabetismo do botas que aí já votavam todos nos democratas de primeira.

  18. — Iguais ao Ventura, não: iguais à personagem que o Ventura inventou e que passou a representar – o facho descarado, racista e xenófobo que cavalga qualquer onda desde que lhe renda votos e tachos.

    Isto é uma mera farsa, um esquema, um caminho para a fama, o poder e a fortuna que ele sempre almejou, mas a que não conseguia chegar como comentadeiro, escritor, pulhítico laranja de 3ª linha ou lacaio fiscal de mamões. É xenofobia que está a dar, então ele é xenófobo. Se fosse wokismo ele era woke.—

    Bem dito , o trafulha não é facho porque nem sequer tem categoria para ser, é apenas um rato a tentar ir ao queijo, mas no partido dele e por trás há alguns bem mais perigosos, o zé povito que se cuide.

  19. “diz-me com que andas” foste claro a dizer-me com quem andas e estás.
    “Do pedantismo.”
    O pedantismo manifesta-se de várias formas. Desse que me atribuis e tentas justificar de forma fascisante sobressai o teu pedantismo recorrente do ser “anti-intelectual” porque se pensa acima do intelectualismo e, sobretudo, do intelectualismo político das palavras “caras”. Nota-se tal quando citas Platão acerca do “Governo dos Sábios” mas também podias citar as “Leis” de Platão, seu último livro onde abdica do governo dos sábios para propor a democracia e o “império da Lei”. O teu pedantismo anti-intelectual contra o saber e conhecimento é manhoso e usado de forma calculista e interesseira pois estás fazendo a apologia da ingenuidade, ignorância e grunhice de forma a poderes vir a ser mediador da conduta e, eventualmente, vires a chefiar a massa de desinformados, ingénuos, analfabetos funcionais e grunhos que vota Chega.
    “Do, resultado histórico que o ‘governo dos sábios’ nos trouxe.”
    Com os belíssimos resultados que ao longo História isso “o governo dos sábios” trouxe e traz.
    Sim, realmente, sempre ao longo da História foram sempre os melhores e mais sábios, as elites, que governaram fosse qual fosse o modelo de governação. Pela forma que o dizes parece que os resultados são maus. Podes indicar quais os outros resultados melhores que os governos históricos nos poderiam ter dado e não deram?
    Do, “sobretudo porque estes se escolhem a si próprios, nada melhor do que elites que só são responsáveis perante si mesmas.”
    Pergunto. Quem escolheu os deputados do Chega? Que fazem os deputados do Chega na AR? Não estarão tirocinando para saírem do estado de ignorância corrente para se tornarem uma “elite” de poder e governo? Quem vai escolher os ministros de um eventual futuro governo do Chega? Na atualidade temos escolhas em eleições livres, mudanças de governos e liberdade de expressão e opinião, coisas que os governos fascistas logo retiram das suas constituições e tornam proibidas.
    Do “durante muitos anos este país teve uma força política assumidamente fascista e esses tipos nunca sequer chegaram ao Parlamento.”
    Que grande confusão, pá. Se o regime já era fascista como querias que outro governo fascista lá entrasse? Não sabes que esse governo salazarista-fascista não admitia qualquer partido político para alem dos fascistas da Assembleia Nacional? Claro, os Venturas da altura ou conseguiam entrar pró-grupo ou entravam para a António Maria Cardoso.
    Do “que é que mudou na última década, então?”
    Como não sou adivinho nem comentador político não te posso dizer, concretamente, o que mudou. Penso, sim, que ao longo da História dos humanos sobre a Terra, elites do saber e conhecimento sempre elaboraram novas ideias e sistemas sociais de governação e nenhum, ainda, satisfez definitivamente a ambição humana. Apenas criam “ventos de mudança” que tem permitido um caminho sempre no sentido do progresso. Poderá continuar indefinidamente o homem neste caminho?
    Ou, uma vez que tudo o que nasce morre, logo, também este nosso mundo de humanos poderá morrer um dia face à inalcançável ambição humana.

  20. «“Durante muitos anos este país teve uma força política assumidamente fascista e esses tipos nunca sequer chegaram ao Parlamento.”
    Que grande confusão, pá.»

    Creio que a confusão é sua, estimado e mui sábio neves: a frase que citou deve referir-se ao PNR, depois Ergue-te, a verdadeira extrema-direita que existiu durante muito tempo – o partido foi extinto este ano – e que nunca ficou sequer perto de eleger um só deputedo.

    O Chega superou-o logo quando apareceu e desde aí não parou de subir, assim demonstrando a questão que v. ignorou na sua resposta: o que mudou? Claramente, não é o fascismo, ou só o fascismo, a causa do sucesso, ou há muito que o PNR estaria no Paralamento.

    Ademais, quem acredita que “ao longo da História foram sempre os melhores e mais sábios, as elites, que governaram” está mesmo confuso: ao longo da História as supostas ‘elites’ governaram-se essencial e primeiramente a si mesmas; o resto foi exploração e mama.

  21. Obrigado, caro Filipe Bastos, o mui nobre “sábio” neves anda realmente confuso, muito confuso. Sobre a resposta à última pergunta, o neves, que ele sim apresenta traços de fascismo no seu elogio aos alegados “melhores e mais sábios” (de acordo com que critérios, os dele?) não a responde porque não a consegue atingir. O que mudou então? Penso que o que tem vindo a suceder não só em Portugal mas por toda a Europa e Américas é um progressivo divórcio entre as elites e os governados.
    Na verdade, os nossos sistemas democráticos estão em crise profunda, porque as elites políticas são dominadas pelas oligarquias financeiras e sistematicamente destroem tudo o que gerações de luta do povo e sim, dos trabalhadores, tinha alcançado em prol da prosperidade não só do 1 por certo, mas de todos.
    Os trabalhadores, que agora não passam de colaboradores, veem todos os dias o Estado Social e os seus direitos (perdão, benefícios injustos) serem desmantelado por políticos que são todos iguais uns aos outros. Para além disso, pressentem, pelo menos na Europa, que os seus governos nacionais não passam de capatazes de turno, nomeados pelas oligarquias financeiras nacionais e europeias.
    Ao verificarem que os seus direitos passaram a ser “benefícios”, que não há dinheiro para a Saúde, para as pensões, para a Educação, que não estabilidade possível num mercado de trabalho onde não passam de colaboradores, mas que há quem goze à fartazana e que depois tenha reformas e privilégios milionários, como Durão Barroso ou António Costa, revoltam-se.
    Políticos populistas, como Ventura, Salvini, Le Pen e outros, preenchem na perfeição o vácuo que as elites provocaram entre si mesmas e as populações. O Chega e os outros não são a causa da crise da Democracia; eles são o sintoma. O problema é que as elites, com a prestimosa ajuda de valupis e de neves, não reconhecem as causas dessa crise e preferem achincalhar o povo, demonstrando um pedantismo insuportável que no fundo só funciona a favor do Chega e afins.
    Se fossem às causas, entenderiam que apesar da gigantesca máquina de propaganda que são os media (dominados também estes pelas oligarquias financeiras), a revolta latente é muito forte e que há problemas reais que são ignorados. Nem vou falar do desmantelamento do Estado Social, que as pessoas sentem na pele sobretudo quando vão ao hospital. Dou só dois exemplos de outras áreas na berra: o atual governo desinvestiu brutalmente nos meios de combate a incêndios. É certo que nessa matéria, após Pedrogão, o governo Costa, que se não estou em erro tinha o check and balance do PCP e Bloco, investiu e mitigou o problema, mas só porque foi forçado a tal. Todavia, o problema agrava-se e Montenegro ou agora a nulidade Carneiro, andam a banhos.
    No caso da imigração, não basta vir com o argumento estafado de que os emigrantes pagam as pensões dos portugueses; é preciso reconhecer que houve um processo totalmente descontrolado em que entraram em Portugal não só pessoas com fracas qualificações como muitas vezes com hábitos culturais divergentes dos que já cá estavam. E que entraram muitos e muito depressa. Que isso causa de facto alguns problemas e que o Chega os explora habilmente.
    Mas não é a dizer que o povo é estúpido que os problemas desaparecem, bem pelo contrário. Aí, eu que nem aprecio Ana Sá Lopes e que do seu artigo só li este excerto selecionado por valupi, considero que sim, que os políticos do ar condicionado têm de começar a ser assertivos, a comprometerem-se seriamente, a apresentarem soluções concretas, detalhadas, calendarizadas.
    Claro que isto não lhes é fácil, primeiro vieram do caldo das escolinhas neo-liberais como as novas schools of business, depois estão bem instalados e por último sabem que se levantarem muito a voz os interesses oligárquicos lhes cortam o pio. E cortam-lhes o fio (o financiamento e a propaganda mediática) porque, ao contrário do Chega ou das Iniciativas Liberais ou do PSD ou, ainda que em menor grau, do PS, as alternativas que apresentassem, inevitavelmente, teriam de favorecer uma agenda mais igualitária, promover o Estado Social, o controlo de setores estratégicos, alguma soberania face a Bruxelas e isso, infelizmente, eles sabem que é muito arriscado.
    No fundo, todos esses partidos são de Direita, porque a sua agenda, mais nuance, menos nuance, é de Direita. Uns são convictamente de Direita; outros são de Direita porque sentem que não podem ser outra coisa. E assim que em Portugal, ou muito me engano, ou o PS em breve será irrelevante; ao menos os outros não escondem o que são e PS é o que faz.

  22. ” No caso da imigração, não basta vir com o argumento estafado de que os emigrantes pagam as pensões dos portugueses”

    claro, é preciso acrescentar que também fazem aquilo o que o aburguesamento dos proletas nacionais não querem fazer, como assentar tijolo ou cavar batatas. mas, isso não interessa nada para o pib e não dá jeito aos sindicalões cgtp & xunga, lda.

  23. «Os nossos sistemas democráticos estão em crise profunda, porque as elites políticas são dominadas pelas oligarquias financeiras e sistematicamente destroem tudo o que gerações de luta do povo e sim, dos trabalhadores, tinha alcançado em prol da prosperidade não só do 1 por certo, mas de todos.»

    Carradas de razão, diz-me com que andas, carradas de razão.

    O seu post é o melhor resumo da situação que li nos últimos tempos; devia ser afixado no topo deste blog. Mas este blog não está interessado nisso; a sua função é tão-só branquear xuxas e sucateiros.

  24. Meu caro, isso não é bem verdade. A imigração descontrolada favoreceu sobretudo os interesses das oligarquias financeiras. Explico: toda essa mão de obra não reclama direitos e trabalha por tuta e meia. Sou do tempo em que eu próprio trabalhei como servente nas obras e não ganhava mal para a época. Experimente fazer o mesmo agora e logo verá a porcaria de salário que leva para casa. Em contrapartida, se quiser alguém especializado, como um bom eletrecista, mecânico ou canalizador, pois pague e pague bem, regra geral são portugueses ou brasileiros, não se veem hindostânicos nessas áreas. Claro que, se os que cá estão preferem não trabalhar por salários de miséria, deveriam talvez fazer causa comum com aqueles que o fazem, os tais imigrantes. Sucede é que, para esses, a nossa tuta e meia é bom dinheiro, muitas vezes vivem ao molho em apartamentos insalubres e quanto mais não seja pelas diferenças culturais essa aliança é impossível. Seja como for, têm de ser estabelecidos critérios e limites à imigração, porque o descontrolo só gera apoio ao Chega.

  25. o meu comentário anterior, claro, era destinado ao “a revolução do fachismo racista popular”

  26. ” Sou do tempo em que eu próprio trabalhei como servente nas obras e não ganhava mal para a época. Experimente fazer o mesmo agora e logo verá a porcaria de salário que leva para casa. ”

    entre 15 na aldeia e 20 € /hora na cidade, para assentar tijolo e pouco mais, sem recibo, 8H00 inclui tempo refeições, coffeebreaks e pausas tababagísticas, deslocações e os rituais preparação, limpeza e arrumo de equipamento, pagamento diário em nota, limpezas por conta do contratante. na realidade ganham pouco porque ao 3º. dia já não aparecem, se trabalhassem o mês completo levavam € 3.200,oo para casa.

  27. Hum, hum, “não é bem verdade, é pior”. Seguros, há? Normas de segurança, há? Férias pagas, há? Baixa, há? Décimo terceiro, há? Descontos para a Segurança Social, há? Subsídio de alimentação, há? Sabe quanto é custa almoçar num restaurante de borda de estrada? Numa coisa tem o senhor razão, encontrar trolhas no interior (como aliás encontrar seja quem for, não é fácil, nada mesma e os que há, ou bem que o senhor conhece o meio ou… pois.

  28. ” Sabe quanto é custa almoçar num restaurante de borda de estrada?”

    à borda na estrada só conheço putas como tu a queixarem-se que ganham pouco.
    sim, não há nada dessas merdas, mas para quê?
    seguro, não é preciso só se aleijam quando não querem vir no dia seguinte.
    férias pagas por alma de quem, vou pagar um mês de férias para um gajo que trabalha para mim 12 horas, recebe 16 e desaparece sem acabar o trabalho.
    baixas, há sempre que operário indiferenciado da construção civil portuguesa se assenta para descansar e não são poucas as vezes.
    o décimo terceiro é uma cena, como as anteriores, que se aplica a trabalhadores por conta de outrem, coisa que os portugueses licenciados em tijolos não gostam e poucos praticam e recibos verdes só se forem as escarretas com que lubrificam o cabo da marreta.
    segurança social, claro, só à borla, mas descontar para essa merda nem pensar.
    subsídio de alimentação e já agora de mamar.

    se soubesses fazer as contas a tudo isso que referes, concluirias que € 3,200,oo x 11 = 35.200,oo/ano cobrem os direitos sociais e ainda sobra muito dinheiro, mas isso dava-te cabo do paleio revolucionário chegano que partilhas com o amiguinhos bostas.

  29. Ó “amigo”, eu também tenho uma boa escola de insultos, mas parece-me que o “amigo” nem isso merece, Para a próxima utilize requinte, sei lá, uns “insultos caros”, seu proxeneta de lagartixas, chulo imundo capado, violador de ovelhas ranhosas, viagreiro impotente, coisas assim, com um bocadinho mais de nível.

  30. “o salário médio em Portugal para a profissão de pedreiro pode variar entre os 820€ e os 1.500€ brutos mensais, com algumas ofertas a atingirem os 2.500€ ou mais, dependendo da experiência e do tipo de trabalho. Os salários de pedreiro não são fixos e são influenciados pela localização (Lisboa é uma das regiões com valores mais altos, mas com maior custo de vida), pela experiência profissional e pela natureza da empreitada. ”
    Informa-te decentemente antes de vires para aqui armado em pato bravo.

  31. Durante a contra-revolução neoliberal era o P sem “S”… brevemente será sem “P” também…

  32. «seguro, não é preciso só se aleijam quando não querem vir no dia seguinte.
    férias pagas por alma de quem, vou pagar um mês de férias para um gajo que trabalha para mim 12 horas, recebe 16 e desaparece sem acabar o trabalho.
    baixas, há sempre que operário indiferenciado … se assenta para descansar e não são poucas as vezes.»

    Claro, merdolas: todos são intrujas e ladrões excepto… os pulhíticos do PS, certo?

    Quem nos dera que só custassem 3200/mês! E que trabalhassem 12 horas numa semana; e que nessas horas produzissem algo de realmente útil como uma casa, um muro, um papo-seco, qualquer coisa. Mas que importa isso, não é, quando se é um ‘líder do povo’, um verdadeiro socialista…

    Basta lê-lo para perceber o seu socialismo: a estima em que tem o povo, quem trabalha, quem o veste e alimenta e trata e tudo o resto. Obrigado, merdolas, por dizer sem filtros o que a xuxaria pensa e não diz. É mesmo assim que vocês pensam e falam entre vós; é assim que vêem os outros.

    Só vocês têm direito à rica mama pública, aos tachos privados pós-pulhítica, aos carrões com motorista e assessores e cartões e almoçaradas e mordomias que os outros – os otários que ainda pagam impostos – financiam quer queiram quer não. Só vocês merecem. Os outros são todos maus.

    Entre vocês xuxas e a direita, a direita assumida, qual será pior, merdolas? Eu digo que são vocês. Nada é tão falso, tão hipócrita, tão chulo, tão corrupto, tão reles e mete-nojo como o seu PS.

  33. a discussão está boa mas só vim aqui dizer ao neves que há pessoas que formaram a sua identidade em redor de serem da esquerda liberal, não anti-capitalista, e agora, que a história esfuma o seu delírio intoxicado, são incapazes de reconhecer que já não existe divergência ideológica entre as mais poderosas nações do mundo, e inconscientemente desejam arrastar todos os outros na degradação inexorável do seu próprio ego, como a tua ultima posta deixa bem claro.

  34. Por mim, gosto das coisas assim definidas. Antes do Chega, os fascistas e neofascistas e broncos ora votavam CDS, ora votavam PSD. Estavam, portanto, no limbo da identidade política. Agora, com o Chega e com André Ventura, sabemos quantos são. Estão destapados. Maravilha!

  35. “o salário médio em Portugal para a profissão de pedreiro pode variar entre os 820€ e os 1.500€ brutos mensais, com algumas ofertas a atingirem os 2.500€ ou mais, dependendo da experiência e do tipo de trabalho. Os salários de pedreiro não são fixos e são influenciados pela localização (Lisboa é uma das regiões com valores mais altos, mas com maior custo de vida), pela experiência profissional e pela natureza da empreitada. ”
    Informa-te decentemente antes de vires para aqui armado em pato bravo.

    pois… pois, retirado da inteligência artificial, a nova agência de emprego e recrutamento onde os patos bravos contratam mão de obra para construções virtuais e que põem há venda sem existência ou qualquer garantia de que venha a existir. um mundo de futuros risonhos e o sol brilhar a rodos para todos nós!

    https://www.idealista.pt/pro/diogo-araujo/imovel/32344159/foto/12/

    há 5 dias a média era esta para pagamentos oficiais declarados:
    https://pt.indeed.com/career/pedreiro/salaries

    os valores que mencionei nos comentários anteriores referem-se a valores de contratação para obras particulares e não para empresas de construção civil. no mundo dos patos, nem todos são bravos, mas a selvajaria existe, o desejo de fugir os impostos é a regra comum e as obrigações sociais são negociadas livres de impostos.

  36. 1 – mas afinal eram 12, 13 ou 14 meses de salario anual?

    2 – gente a trabalhar a peca/servico por conta propria ou contratos precarios recebe salarios anuais em 14 avos?

    3 – este link

    “há 5 dias a média era esta para pagamentos oficiais declarados:
    https://pt.indeed.com/career/pedreiro/salaries

    E suposto demonstrar exactamente o que a quem com a qualidade e credibilidade sofrivel (estou a ser generoso) da informacao que providencia?

    “O salário médio de a pedreiro é 1687 € por mês em Portugal. 57 salários informados. Atualização em 22 de agosto de 2025”

    “Cidades com os maiores salários para o cargo de Pedreiro perto de Portugal”
    “Salario comunicados”
    Faro: 2
    Coimbra: 2
    Leiria: 2
    Braga: 3
    Porto: 10
    Lisboa: 15
    Setubal: 5
    Sintra: 2
    Loule: 2

    57 pontos de dados fazem uma media estatiscamente significativa? Qual e o tamanho e distribuicao da populacao que pretende caracterizar com 57 pontos de dados?

    43 dos 57 salarios comunicados (em que periodo de tempo ja gora? so se sabe que a data do reporte e 22-08-2025) estao nas cidades com “maiores salarios para o cargo”… 75% dos pontos de dados portanto, em 9 cidades, num pais que, informa-me a wikipedia, tera mais de 150 cidades…

    E mesmo com este minusculo cagalhete de numerinhos martelados nao reportam uma unica cidade com um salario medio de 3200 euros/mes, conforme cretinamente fanfarronados alhures…

    4 – Um dos interlocutores acima caracterizou-te assim:
    “Informa-te decentemente antes de vires para aqui armado em pato bravo.”

    A primeira vista podes parecer um pato bravo, mas no fundo, no fundo, nao vais alem de um irredutivel cretino.

  37. nas pequenas obras em portugal dominam os biscateiros que não fazem descontos e recebem por fora. o estudo actual que apresentei foram os que conseguiram arranjar que que fazem tudo legal.
    apresentar merdas da inteligência artificial baseadas em zero e estabelecem parârametros de € 820 e 1.500 podendo ir a 2.500 ou mais de de ordenado bruto, serão obrigatoriamente 14 meses de salários por ano. os que recebem por fora recebem cerca do dobro desses valores, trabalham o tempo, quando, onde querem e são difíceis de arranjar.

    aos palermas que argumentam cretino e mandam estudar, peço que revelem as suas fontes de sabedoria acreditadas, dispenso propaganda dos sindicalões tradicionais.

  38. “aos palermas que argumentam cretino e mandam estudar, peço que revelem as suas fontes de sabedoria acreditadas”

    hmmm…
    Passo 1: Arrotas sonoramente: “3200 euros/mes!”
    Passo 2: Ensaias cobrar, de quem tenha o azar de te ler, apresentacao de “fontes de sabedoria acreditadas”?

    Isto e tao inane que nem atinge os minimos olimpicos para poder ser classificado como errado.

    “dispenso propaganda dos (…)”
    Teehee…
    Tu so nao dispensas o indeed.com … ou o Tinder (Grinder se calhar…) como fonte acreditada do vero amor incondicional…

    Demonstras ser impossivel te subestimar pah…

  39. ” Passo 1: Arrotas sonoramente: “3200 euros/mes!”
    Passo 2: Ensaias cobrar, de quem tenha o azar de te ler, apresentacao de “fontes de sabedoria acreditadas”?

    sim, quem arrota € 20,00/hora ou mais por um trabalho onde escasseia mão de obra, paga € 160/ 8 horas dia, se o profissional trabalhar 20 dias por mês receberá sem grande esforço € 3.200/ mensais, sem descontos, sem regalias sociais e cash, foi que o escrevi atrás e tu mais a cambada de imbecis idiotas inúteis associados querem negar por inveja parola, falta de solidariedade e compreensão dos camaradas imigrantes pela luta dos kamarutas (aka camaradas filhos da puta) nacionalistas pela dignificação da sorna.

    sim, peço só que desmintas o que escrevi baseado nos teus altos conhecimentos, isenções e estudos científicos que os pêcêpinhos são todos entendidos, fazer rien e beber umas jolas no centro de trabalho.

    * agora com odor a trabalho para arrasar nas comichões de trabalhadores https://www.facebook.com/photo/?fbid=10238038574413622&set=gm.2013517926084802&idorvanity=1259246084845327

  40. Sim “diz-me com que andas”; Ao longo de toda a História da humanidade foram sempre os mais sábios que dirigiram os governos dos povos. Desde as GENS e depois as TRIBOS primitivas foram sempre os “Mais Velhos” considerados mais experientes e os “mais sábios” pela comunidade que exerciam os cargos de “patriarcas” dessas comunidades. Desde esse tempo primitivo foram sempre, mesmo sempre sem excepções, até hoje, elites de conhecimentos e saber que dirigiram os seus povos. Até os nossos reis que foram analfabetos até D.Dinis eram treinados e preparados para os assuntos de Estado e saber governar. Acaso pensas que podes escolher num estaleiro de obras chefes de Estado, ministros competentes, quadros qualificados da administração pública, governadores do banco de Portugal, enfim, formar um governo com indiferenciados e analfabetos funcionais?
    Ou és dos também pensam que Lenine e Estaline que chefiaram um partido do “Proletariado” eram mesmo proletários? Ou que Jerónimo de Sousa que oficialmente era operário ao fim de 30-40 anos de Deputado ainda era proletário?

    Tudo que escreveste desde o parágrafo que começa “Na verdade, os nossos sistemas democráticos estão em crise profunda …blá,blá, blá … até “Todavia, o problema agrava-se e Montenegro ou agora a nulidade Carneiro, andam a banhos.”, não passa de uma crítica manhosa, superficial, empírica, sentimental, feita de ouvido e a olhómetro sem qualquer análise ou investigação rigorosa de base sustentada do Sistema Capitalista.
    Ora, a crítica séria e fundamentada em investigação científica do capitalismo foi feita desde 1844 com a publicação dos Manuscritos Económico-Filosóficos de Karl Marx e depois continuamente aprofundada com a “Contribuição Para a Crítica da Economia Política” de 1659 e de seguida com o seu estudo e obra mais conhecida, o Capital de 1667.
    Desde esse tempo de que são passados quase duzentos anos em que quase todo o mundo intelectual, especialmente pensadores franceses, se tornou educador e divulgador da nova doutrina socialista e anti-capitalista. Finalmente uma nova doutrina e sistema social abalava o coração de filósofos e políticos de todo o mundo, pois, um bom e novo e modelo social de vida para os humanos parecia surgir. Grandes arautos do sovietismo propagandearam e quiseram impor tal novo sistema aos países. Mais uma vez a realidade não confirmou as expectativas e tudo ruiu de podre.
    Contudo ele, o capitalismo, vai-se regenerando e mantendo e, se não o conseguiu derrubar o “socialismo real” da URSS muito menos será o Ventura e seus apaniguados defensores deste pardieiro; antes pelo contrário.

    Escreveste “Caso o menino não saiba, durante muitos anos este país teve uma força política assumidamente fascista e esses tipos nunca sequer chegaram ao Parlamento, Quem são “esses tipos”? Alguém veio dizer que havia um PNR. Qual? Esse que ainda hoje anda por aqui querer ser a direita do Ventura? Talvez fosse o “1143” não?
    Caro, enquanto durou o regime fascista-salazarista apenas existiu oficialmente o partido da situação dito “Acção Nacional” que reunia a Assembleia Nacional ou a Assembleia Corporativa quando queriam mudar leis e regimes económico-financeiros sempre em benefício dos próprios e do regime contra o trabalho e havia o PCP que vivia na clandestinidade. Não havia mais partidos. Salazar era fascista primitiva não consentia ninguém a disputar-lhe o lugar; não era como Putin, mais contemporâneo, que criou vários partidos que “por acaso” o apoiam a ele mesmo.

    Às tantas dizes “Sobre a resposta à última pergunta, o neves, que ele sim apresenta traços de fascismo no seu elogio aos alegados “melhores e mais sábios” (de acordo com que critérios, os dele?) não a responde porque não a consegue atingir”. A pergunta era; “que é que mudou na última década, então?”
    Eu respondi, só que não respondi segundo o teu blá,blá, feito de opiniões e certezas indiscutíveis que trazes inscrita na tua matriz ideológica que pretende ler o futuro. Provavelmente querias que dissesse que as mudanças que houveram desde Abril/74 foram tão más que desembocaram na ‘verdade’ que tu e o Chega propalam a toda a hora do dia e noite.
    Mas o problema maior, e grave, para mim é que pelas minhas leituras de história e das ideias antevejo que nada melhor do que existe agora poderá surgir dos ‘novos ventos’ que sopram de quadrantes totalitários poderosos.
    E muito menos de aprendizes de feiticeiro desses totalitarismos.

  41. «Ora, a crítica séria e fundamentada em investigação científica do capitalismo foi feita desde 1844 com a publicação dos Manuscritos Económico-Filosóficos de Karl Marx e depois continuamente aprofundada com a “Contribuição Para a Crítica da Economia Política” de 1659 e de seguida com o seu estudo e obra mais conhecida, o Capital de 1667.»

    Convém prestar mais atenção aos copy-pastes do chatoGPT, sábio neves: desta vez falhou por duzentos anos. Da próxima vez o Marx ainda acaba a escrever os livros lá para a Idade Média.

    Como a inteligência artificial ainda não anula a estupidez natural, v. continua a não perceber a referência do “diz-me com que andas” ao PNR / Ergue-te, e continua a ir buscar os tempos de Salazar. Pior, persiste na sabuja admiração das supostas ‘elites’ que saqueiam as populações há milénios.

    Na mesma linha, canta embevecido que “o capitalismo vai-se regenerando e mantendo”, assim mais uma vez confirmando que entre o PS e a direita oficial a única diferença de nota é o caminho para o pote – o PS arrebanha os votos à esquerda para depois ir servir os mesmos mamões da direita.

    Esta cambada xuxa é tão ‘socialista’ como o Montedecasas; uma pandilha de chulos e trafulhas sempre de goela aberta e cu para o ar à espera de mama e tacho. São até piores que a direita oficial, pois idolatram o mesmo ‘mercado’, arruínam a credibilidade da esquerda e enganam muita carneirada.

  42. topa-se a quilómetros que a troca duplicada de 6 por 8 é um erro acidental e que nada altera o sentido do que foi escrito ou pretende invalidar o filho da puta residente (aka bostas). tu e a tua ignorância sobre os teus criticados de estimação é que recorre à burrice artificial, por falta de conhecimento e capacidade argumentiva. se fizesses o teste, pondo o texto o testo ou partes do texto do neves em busca no google, verificarias que não aparece em lado algum e as referências da inteligência artificial da burrice artificial a única coisa que referem são os anos correctos dos manuscritos referidos.acusas os outros de plágios e copy pastes, quando a tua burrice nem para descobrir a veracidade dum erro tão evidente e contraditório no contexto teve de recorrer à “bimby de argumentos e respostas” nonsense dos chalupas, terraplanistas e grunhos cheganos que dormem aqui no caixote de cos comentários.

  43. Ó neves, coitado, és um tosco, queres saber das “elites”? Olha por exemplo para o que fizeram as elites em 1914. Olha por exemplo para o que estão a fazer agora, elites Russas incluídas. Olha para o Luís XIV, “O Estado sou Eu”. Olha para toda a Idade Média e para o Antigo Regime. Sabes lá tu o que é a Democracia, A Democracia existiu na Grécia numa cidade-estado durante meia dúzia de anos e depois vieram logo as “elites” do Platão dar cabo dela. A Democracia só a voltamos a ver no final do século XIX e mesmo assim só para alguns, que para as mulheres, por exemplo no Reino Unido, só em 1928, em França, só em 1945. A Democracia nem 100 anos tem, pá! É uma coisa frágil. Ganhou dimensão, paradoxalmente, muito graças à ameaça do comunismo soviético. Os cabrões das elites perceberam na Europa que ou davam alguns direitos e algumas garantias aos de cá ou isto ia tudo para o comunismo. Quando o comunismo caiu (e atenção não faço de todo a apologia das ditaduras soviéticas) a merda das elites voltaram aos seus velhos hábitos, tem sido um fartote de neo-liberalismo este século XXI, Adam Smith deve estar a dar voltas na campa, um fartote de cortar direitos, um fartote de desmantelar o Estado Social, um fartote de dar cabo dos sindicatos, um fartote de desigualdade exponencial entre o Trabalho e o Capital. E sim, o Capitalismo está em crise profunda. O capitalismo tem vindo, desde a queda do comunismo, a desregrar-se, a tornar-se selvagem. Repara bem, só te dou um exemplo: o Ártico está a derreter, é grave, não achas? O que fazem as elites das nações capitalistas, Rússia incluída? Lançam-se numa corrida louca ao Ártico, para lá irem sacar o quê? Precisamente aquilo que fez com que o Ártico derretesse…. É uma agenda verde bestial, tão boa como as soluções para a porcaria das pás das eólicas ou para porcaria das baterias dos carros elétricos. O que vale é que também há terras raras, chato os processos químicos para as extrair, mas as elites gostam muito de terras raras; permitem fazer armas, um grande negócio, que elite capitalista que se preze não desdenha e que também são muito ecológicas. Sobre Marx, epá, muito triste da tua parte fazer de um dos principais pensadores de Economia de sempre contemporâneo desse serviçal das elites chamado Colbert, muito triste mesmo.

  44. ó José , não fazia ideia que era um apaixonado do Poder. tanta filosofia e não aprendeu nada…

    e cuidadinho com o que diz, o meu amigo Deep identificou imensos erros , a começar em calígula e nero. agora temos uma ferramenta auxiliar , José. modernices inestimáveis.

    “Vou analisar o texto ponto a ponto, identificando imprecisões históricas, falácias argumentativas e generalizações problemáticas, tal como solicitou.

    Análise e Sistematização de Erros e Imprecisões
    1. Sobre a Afirmação de que “Sempre foram os mais sábios a governar”
    Imprecisão Histórica: A afirmação é uma generalização redutora. Ao longo da história, o poder foi frequentemente exercido não pela sabedoria, mas por:

    Herança dinástica (monarquias hereditárias, onde um rei analfabeto ou incapaz herdava o trono).

    Golpes de força (usurpadores, ditaduras militares).

    Riqueza e influência (oligarquias, como em Veneza ou na República Romana tardia).

    Exemplos Contrários: Imperadores romanos como Nero ou Calígula não eram “sábios”, mas sim tirânicos. A ideia de que os “mais velhos” eram sempre os mais sábios é um mito romântico; muitas vezes, eram simplesmente os mais conservadores ou privilegiados.

    2. Sobre a Preparação dos Reis e a Ideia de “Elites de Conhecimento”
    Verdade Parcial: É verdade que, a partir de certa altura, os príncipes recebiam educação para governar (o chamado “Espelho de Príncipes”). No entanto:

    Analfabetismo Real: Muitos reis medievais eram efetivamente analfabetos ou semi-alfabetizados. A governação era frequentemente delegada em chanceleres e clérigos letrados.

    A “Sabedoria” como Justificação do Poder: A narrativa de que as elites governam por serem “as mais sábias” é uma justificação ideológica do poder estabelecido, não uma descrição factual. A filosofia política (de Platão a Maquiavel) debate precisamente a diferença entre o governante sábio e o governante que meramente detém o poder.

    3. Sobre a Crítica ao Texto Original do Destinatário
    Falácia do Homem de Palha: O autor do texto cria uma caricatura do argumento do oponente (“querer escolher governantes num estaleiro de obras”) para a atacar facilmente. Ninguém propõe seriamente que um governo seja formado por “analfabetos funcionais”. A crítica à tecnocracia não é uma defesa da incompetência, mas sim uma contestação de que o conhecimento técnico seja a única ou principal legitimidade para governar.

    A Questão da Legitimidade: A democracia não assenta na premissa de que todos são igualmente especialistas, mas sim na ideia de que a autoridade para decidir o destino comum deve emanar de todos, que depois delegam o poder em representantes. Estes podem (e devem) ser assessorados por especialistas.

    4. Sobre a Referência a Marx e a Crítica ao Capitalismo
    Erros Factuais Grosseiros:

    “O Capital de 1667”: Erro evidente. Karl Marx publicou “O Capital” em 1867.

    “Contribuição Para a Crítica da Economia Política” de 1659: Erro. Foi publicada em 1859.

    Estes erros minam completamente a autoridade do autor para falar de uma “análise rigorosa” do capitalismo.

    Visão Simplista da História das Ideias: A afirmação de que a crítica científica ao capitalismo começa e acaba em Marx é falsa. Existem inúmeras correntes de pensamento económico e crítico (Keynesianos, Escola Austríaca, Economia Ecológica, Teoria da Dependência, etc.) que oferecem análises profundas e divergentes.

    5. Sobre a Caracterização do Estado Novo (Regime Salazarista)
    Imprecisão Histórica: O autor afirma que no Estado Novo “apenas existiu oficialmente o partido da situação dito ‘Acção Nacional'”. Isto está errado.

    O partido único do Estado Novo chamava-se União Nacional (e mais tarde Ação Nacional Popular). “Acção Nacional” não é a designação correta.

    Havia, de facto, outros partidos para além do PCP na clandestinidade, como o anarquista MUD (Movimento de Unidade Democrática) e outros movimentos de oposição.

    A caracterização de Salazar como um “fascista primitivo” em contraste com um Putin “contemporâneo” é uma análise anacrónica e simplista. Ambos os regimes são/autoritários, mas com contextos e métodos diferentes.

    6. Sobre a Ideia de que “Nada Melhor Poderá Surgir”
    Falácia Fatalista/Niilista: O argumento de que “nada melhor do que existe agora poderá surgir” é uma petição de princípio e um convite à resignação. A História é um processo aberto e dinâmico. Novas soluções institucionais, económicas e sociais (como o distributismo que mencionou) podem sempre emergir da criatividade humana. Assumir o contrário é negar a própria capacidade de agência histórica.

    Conclusão Sistematizada
    O texto em análise comete vários tipos de erros:

    Generalizações Abusivas: sobre a natureza histórica do poder.

    Imprecisões Factuais: sobre datas e nomes de obras e instituições históricas, o que é particularmente grave num texto que se afirma baseado em “leituras de história”.

    Falácias Lógicas: principalmente o “Homem de Palha”, ao distorcer a posição do oponente para a criticar mais facilmente.

    Argumento de Autoridade Mal Aplicado: invoca Marx, mas comete erros crassos que demonstram um conhecimento superficial.

    Visão Estática e Fechada da História: ao assumir que o futuro está condenado a ser pior ou igual, negando a possibilidade de transformação e melhoria.

    Em suma, o texto peca por uma combinação de dogmatismo e imprecisão. Ele tenta vestir-se de uma roupagem intelectual e histórica, mas essa roupagem está cheia de rasgos factuais e lógicos. A sua força reside mais na paixão retórica e na convicção do que no rigor argumentativo.

  45. «topa-se a quilómetros que a troca duplicada de 6 por 8 é um erro acidental»

    Todos cometemos erros, merdolas, a começar por mim, mas mesmo num teclado pequeno não é comum trocar-se o 6 pelo 8; e foi o mesmo erro duas vezes; e pouco depois de ter mencionado a obra de 1844, o que torna ainda mais evidente, até ao mais distraído, quão absurdas são as duas datas posteriores. Isto cheira bastante a chatoGPT – àqueles disparates que volta e meia saem de lá.

    Em todo o caso, esse é o menor dos problemas no texto do sábio neves: bem pior é a xuxice, a sabujice, as loas ao capitalismo e a adulação dos poderosos. O neves ilustra bem a hipocrisia dos ‘socialistas’ que são meros lambe-botas medíocres, gananciosos e oportunistas do capital. Xuxas como ele e v. olham de baixo para essas ‘elites’ de trampa e de cima para o povão que vos sustenta.

    Felizmente, a yo e o ‘diz-me com que andas’ já reduziram as filosofias xuxas do neves à sua justa medida. É agradável constatar que nem só volupis, neves e merdolas andam por aqui.

    Quanto a si, merdolas, por que espera para abichar 3200 brasas a assentar uns tijolos de vez em quando? Vai quando lhe apetece, pára quando lhe apetece, exercita os bracinhos, fuma umas cigarradas, ninguém lhe cobra nada, nunca se aleija… rico emprego. Arranja lá um lugar para mim?

  46. os okupa bimby que infestam os caixotes de comentários anti-analgésico, anti-pirético e inflamatórios são anti-acetilsalicílicos, portanto pouco ou nada recomendáveis para as dores da democracia aspirina, mas sim para aliviar as tensões das (a)cefaleias do andas, dores de garganta do bostas ou menstruais do iô-iô. todos os contributos sérios baseados em experiência científica são vítimas de assassinato achincalhamento dos autores e por vezes dos escritos, com berraria difamatória, histerismo chegano e agora, pasme-se, com tecnologia de amassadeira bimby. compreendo o vosso horror pela verdade, esclarecimento e o desejo de confusão e caos, as condições essenciais para os xico-espertos conduzirem a manada ao miserabilismo que vocês representam.

  47. ” Quanto a si, merdolas, por que espera para abichar 3200 brasas a assentar uns tijolos de vez em quando? Vai quando lhe apetece, pára quando lhe apetece, exercita os bracinhos, fuma umas cigarradas, ninguém lhe cobra nada, nunca se aleija… rico emprego. Arranja lá um lugar para mim? ”

    para quê, se já assentas tijolo aqui diariamente e pela quantidade que apresentas deves facturar mais €3.200. só se for para ocupar no tempo em que a tua esposa vai ao cinema com o teu vizinho chegano e já rompeste a camurça a afagar a pintura da tua viatura azeiteira.

  48. Há quem vá ao cinema com vizinhos, ou quem use o tempo de modo produtivo.
    Vem isto a propósito de uma conversa há tempo com amigos.
    Contava um que o patrão da esposa, dono da imobiliária onde ela trabalha, dava-lhe prémios de produtividade e dedicação, por ela estar sempre disponível a qualquer hora para mostrar casas a clientes. incluindo um carro e um tlm topo de gama.
    Como o patrão fazia anos e tinha convidado os funcionários e conjugues para um lanche, ele não sabia que prenda lhe devia dar.
    Diz um- É pá dá-lhe uma marrada.
    Já não se falam.

  49. ” Há quem vá ao cinema com vizinhos, ou quem use o tempo de modo produtivo. ”

    não tou a ver o nexo da casualidade com o meu comentário anterior, mas sim o desejo reprimido de contares uma graçola reader’s digest lida numa página que servirá proximamente para limpar o cu ao próximo camionista, na retrete da área de serviço donde teclas.
    poderá também ser uma verónica para veres se o boi investe a sua bravura no capote e fica com os cornos enfiados nas tábuas.

  50. yo, o teu chat não passa de um porco gigante metálico alimentado e engordado a ‘ideias fixas’ e ‘frases feitas’ retiradas de milhões de de milhões de procedências, uma espécie de armazém-mealheiro onde uma “elite” (eles estão sempre na frente” coloca opiniões ditas ou escritas em qualquer lado que eles selecionam de modo a que, com a sua inteligência pessoal humana (aqui sim entra a inteligência humana, a única, a verdadera) querem contar uma nova narrativa universal, tipo nova igreja, em nova tentativa de domínio sobre os outros humanos.
    Assim, como o teu chat não sabe pensar nem sabe ler mas apenas copiar o que lá tem dento, o que diz é tão aleatório ou mais do que sair o euromilões a quem faz uma aposta.
    E deste modo só contribui para que pessoas como tu, que de quando em vez dizia uma coisa acertada, fique cada vez mais parva e mais burra sem remédio.

    Por acaso o teu chat sabe qual o tipo e sentido de uma discussão temática que já leva várias respostas e contrarespostas de uma lado e outro? Se o teu chat não sabe ler nem pensar mas penas escolher e copiar frases feitas, frases tipo de forma desgarrada que podes esperar dele senão parvoíces, idiotices 100% descontextualizadas?

    E tu, como disse, ficas cada vez mais e mais burra a ler e publicar pela cabeça do robot de aleatoridades.
    Senão, repara, o caso das datas erradas do meu último comentário. Do meu texto é claro o erro pois que desde logo e em primeiro lugar refiro o início da critica de Marx em 1884 (que sabia de cor) e só depois recuo para os anos 1600 o que é um contra-senso.
    Alem de que, mais adiante, volto a referir acerca da tal crítica de Marx que, “Desde esse tempo de que são passados quase duzentos anos” pelo que está ao alcance de um qualquer grunho saber ler o engano.
    E este deu-se porque, no caso das duas últimas datas, que não sabia de memória, fui ver os respetivos livros que tenho desde, respetivamente, 1971 e 1973 comprados na candonga porque eram proibidos na altura. Dá-se que as datas nestes livros eram pouco visíveis e memorizei as data erradas; como escrevo diretamente na caixa de comentários, apesar de uma leitura final, passou.

    A tua, cada vez maior burrice, leva-te a fazer companhia a outros tantos como tu que, eles sim, até são capazes de se fazer passar por burros, fingir que são mesmo burros, ou então, são-o tão intelectualmente desonestos que vendo e lendo o erro o mantêm para dele tirar um efeito de xico-espertos.

    Disse, acabou.

  51. «Do meu texto é claro o erro pois que desde logo e em primeiro lugar refiro o início da critica de Marx em 1884 (que sabia de cor) e só depois recuo para os anos 1600 o que é um contra-senso.»

    Realmente um contra-senso, sábio neves, e tão grande que parece difícil de acreditar em alguém que tem os livros, ou até que conhece apenas o mais básico de Marx. Seria como alguém escrever que a II Guerra acabou em 1745 – é um erro tão crasso e tão distante da verdade que chama logo a atenção.

    Ainda assim, erros acontecem – ainda agora escreveu 1884 em vez de 1844, uma data que “sabe de cor”, apesar de Marx, coitado, ter morrido em 1883. Qualquer um se pode enganar. Bem pior, como já vimos, é a sua culambice a mamões, ou a sua típica arrogância xuxa, arriscada em quem se engana tanto.

  52. Coitado do neves, não batam mais nele, o neves está confuso, troca as coisas de sítio, esquece datas que sabe de cor, quando contrariado com factos objetivos reage agressivamente, insultando os outros de burros, considerando a IA “um porco gigantesco” , disparando em todas direções e vejam que o neves logo no princípio da década de 1970 já andava de volta destas leituras, não é seguramente rapaz novo. Não, basta, chega! Nós temos é de ajudar o neves. Estas coisas, se foram diagnosticadas atempadamente, não sendo reversíveis, são pelo menos mitigáveis. Amigos, temos que ajudar a convencer o neves a procurar um neurologista! Está na hora de nos unirmos e de o ajudarmos, não somos elite, somos povo, e por isso mesmo temos de ser solidários com o neves!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *