Desde que Barroso deu de frosques na 1ª oportunidade, depois de ter andado anos a proclamar ser seu destino governar Portugal, que o PSD está sob o jugo da maldição barrosã: todos os presidentes seguintes não duram mais de 4 meses. Veja-se:
Santana – Assume a liderança do partido e do Governo em Julho de 2004, 4 meses depois é anunciada a dissolução da Assembleia da República.
Mendes – Foi eleito presidente em Abril de 2005, 4 meses depois já estava sob aberta contestação de Menezes.
Menezes – Subiu ao poleiro em Setembro de 2007, 4 meses depois o galaró era tratado como galinha tonta pelos próprios correligionários.
Manela – Entra em Maio de 2008, 4 meses depois dava início a um inolvidável ciclo de bacoradas e desastres políticos.
Passos – Conquista a glória em Março de 2010, 4 meses depois foi atingido por um calhamaço da Constituição e desapareceu em combate.
Vários investigadores têm procurado explicar a duração e a constância da maldição. Porquê 4 meses? E até quando vai durar? As respostas são insatisfatórias, os especialistas declaram o seu desnorte, correndo a lenda de que só quando o Pacheco se candidatar à presidência do PSD as coisas venham a mudar – para pior, claro, mas a mudar.
Vivem numa osmose com ícones do passado como se ainda vivêssemos o tempo do PREC. A cada passo e sempre que a coisa corre mal é ao santo Sá Carneiro que recorrem. Parece que não tem dado resultado.
Quando pensam em fazer algo inovador, colocam um monárquico a liderar o processo de revisão constitucional. Depois dá nisto …