Começo por dizer que não sei se é de boa política baixar os impostos para as grandes empresas, independentemente do que investem, no que investem, de quem contratam ou dos salários dos seus funcionários. Possivelmente para o país que temos não é. Digo também que as grandes empresas devem, como todas, estar sempre debaixo de olho, não vão cometer abusos de posição dominante. Mas aumentar-lhes os impostos a doer, por castigo, devido ao seu peso económico, como gostaria uma certa esquerda que vive no Ocidente, como comunistas, bloquistas, LFI (ver as suas propostas em França) e quejandos, não é de todo um bom princípio e só revela saudosismo de economias estatais de má memória, desejo de caça aos ricos e amor por regimes autocráticos.
“As grandes empresas” são, para a Mariana, o exemplo máximo do que não deve existir. Mariana, se pudesse, acabava com as grandes empresas. Mariana tem raiva das grandes empresas. Mariana nunca terá uma grande empresa (nem pequena) nem privará com ninguém que tenha. Para Mariana, todos devíamos ser funcionários do Estado, o único gestor admissível. Para Mariana, os Estados Unidos deviam ter vergonha da Google, da Amazon, da Microsoft, da Oracle, da Walmart, causas de todos os males do mundo, e acabar com elas. A Gazprom talvez fosse uma empresa aceitável para a Mariana, mas nunca a BP, a Airbus, a Engie, a EDF ou a Renault. A Alibaba, a JingDong ou a Tencent podem estar prósperas e felizes na vida, para a Mariana, mas nunca a Sonae, a Mota-Engil ou o Grupo Melo, como se sabe empresas enormes e imortantíssimas quando comparadas com as anteriores.
Ao invés de querer que os portugueses tenham iniciativa empresarial e vontade e sabedoria para ganharem dimensão e dinheiro com isso, dentro da legalidade, claro, a Mariana quer que ninguém faça nada e que não tenha ambição nenhuma de grandeza, porque isso é “pecado” no código comunista e bloquista. Da próxima vez que ouvirem a Mariana referir as “grandes empresas” reparem no tom persecutório com que o faz. E fala-vos quem a ouve de passagem e não mais de dois minutos de tempos a tempos (hoje calhou). Como é que alguém consegue mais do que isso é a pergunta que aqui deixo.
“Para Mariana, todos devíamos ser funcionários do Estado” – aqui está a imagem de uma gigaempresa. É isto que a Mariana deseja: o Estado como único agente económico, todos propriedade do Estado e, claro está, ela como ceo do Estado.
O paleio da Mariana é puro deboche, não é para escutar!
Entende-se o choque da Penélope: há alguém de esquerda que diz coisas de esquerda! Para quem passa os dias entre a ‘esquerda’ xuxo-burguesa do PS isto é uma selvajaria inaudita.
Sim, as grandes empresas, como devia ser óbvio a quem não for carneiro direitalha, cultista do mercado ou um rematado otário, são o exemplo máximo do que não deve existir. Concentram excessivo poder e riqueza, compram partidos, governos, leis e democracias, anexam e destroem a concorrência, viciam o mercado, chulam o Estado e os consumidores… até para o capitalismo são más.
Sim, a Mortágua nunca criou uma empresa; mas quantos políticos têm real experiência empresarial – não meros tachos e nomeações pulhíticas? E o que ela diz faz sentido, tal como o faria se fosse o Pai Natal ou – note bem – o 44 a dizê-lo. Claro que este prefere mamar nessas empresas.
Não, os EUA não têm vergonha da Google, da Amazon, da Microsoft, da Oracle… vergonha devíamos ter nós, europeus, de estar tão dependentes de mamões americanos, que nos enrabam sem sequer cá pagar impostos. Caramba Penélope, este postal será sátira? Espero bem que sim.
Um excelente post humorístico, os meus parabéns, fez-me rir imensamente
quando o Openkylin da china , em open source , estiver a funcionar a 100 % vou aderir loguinho. só espero que a ue não o proíba -:) -:) suponho que não o poderá proibir em pc como os lenovo .
e grandes empresas só em sectores como obras públicas , petrolíferas, seguradoras e outros negócios do género. de resto , empresas de sectores como alimentação , vestuário , calçado , móveis , e tal , são completamente perniciosas.
apanharam um dos presos que fugiram de alcochete e de seguida é anunciada uma manifestação sindical de solidariedade com os guardas prisionais que os deixaram fugir.
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/foi-detido-um-dos-cinco-reclusos-que-fugiu-de_6703a8294a5cef5b8929b380