Imperdível. César das Neves explica-nos hoje, a partir do quarto parágrafo da sua crónica (ou será sermão?), como as necessidades desta vida, mesmo as vitais, pouco são face à realidade que “não vemos e não tocamos”, “o transcendente”.
Depois de um introito sobre as nossas dificuldades e privações atuais, palavras de esperança como estas:
Vivemos a primeira época que faz enorme esforço para silenciar a ansiedade primordial. Desde o Iluminismo um punhado de ideologias tenta defender a tese ingénua de que a realidade se limita ao que vemos e tocamos. Num esforço hercúleo de autodecepção, impõem a limitação do homem às funções vitais, recusando qualquer aspecto transcendente. A atitude tem razões louváveis e pragmáticas, defendendo a justiça social e direitos humanos contra a hipocrisia de muitos religiosos. Mas nunca drasticamente a existência daqueles mesmos que diz defender.”
[…] A recessão afecta todos, e todos sofrem injustiça, cortes, austeridade. Mas a forma como cada um enfrenta o sofrimento faz toda a diferença. O ateísmo da maioria dos activistas introduz no drama económico elementos devastadores.”
[…]Quem não tem a perspectiva da eternidade só pode ver uma crise financeira como o inferno. O único resultado plausível é o desespero.”
Resumo:
Irmãos que tendes fome, buscai consolo no Além. Sede místicos, que isso passa. Teletransportai-vos.
Conclusão:
Afinal, há quem consiga caminhar sobre brasas sem se queimar. É tudo uma questão psicológica. Mesmo assim, com limites e normalmente contra remuneração. Ateus.
até o assistencialismo que vive disso dá brindes para entreter o pessoal.
Não sei se é devido a um esforço herculeo ou se ando a abusar da leitura de Montesquieu, mas confesso que às vezes, duvido um bocadinho que o César das Neves exista… No entanto, não consigo pensar em nada de mais parecido com o inferno do que a perspectiva que esse animal viva a sua vida mortal por ai algures neste mundo em crise, e que seja possivel vê-lo e mesmo tocar-lhe. Beaark.
há cada caralho!nem o padre melo,que andou na rede bombista, e que vai ter estatua em braga, tinha coragem para proferir esta imbecilidade!
Nem Richard Dawkins conseguiria defender tão bem as virtudes do ateísmo…
Porra, que se este cabrão não está todo apanhado dos cornos eu sou o Luís de Camões.
Não haverá mesmo ninguém que tenha dó deste desgraçado e o mande internar?
Vai para o outro mundo sem consegir decifrar tomas de aquino, coitado…
Tanto tempo perdido com uma absoluta nulidade, Penélope…
“Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? Que faço aqui? ”
César diz-nos lá quanto é que ganhas para fazer essas partes, mostra lá o IRS, e eu ajudo-te a arranjar respostas para as tuas perguntas.
O abominável das neves!
O economista papa-hóstias que declarou na televisão que com democracia não há equilíbrio orçamental.
O curador do esfíncter embalsamado do Salazar.
Espera lá, o cu do Botas não teria o vírus do papiloma humano?