PCP e Bloco rejeitaram com sarcasmos idiotas a sugestão socialista de o convite à salvação de Cavaco lhes ser extensivo. Era o que se esperava. Claro que a sugestão socialista também era meramente retórica – exactamente, aliás, como o convite que Cavaco fez ao PS. Uma farsa com tendência a reproduzir-se em série.
Comunas e bloquistas não participam em coisa nenhuma que não seja derrubar governos, especialmente se forem socialistas. São partidos de bota-abaixo. De cem em cem anos há uma revolução popular que eles conseguem manipular durante umas semanas. Aí conseguem acercar-se do poder, expulsando de lá os outros, o que lhes dá muito gozo durante essas semanas, uma vez em cada século. Depois são varridos de cena a tempo de se evitar uma guerra civil.
Em todo o caso, acho que o convite que Cavaco dirigiu ao PS e aos partidos do governo devia antes ter sido dirigido aos quatro partidos da coligação negativa que em 2011 rejeitou o PEC, se bem se lembram: o PSD, o PP, o PCP e o BE.
Tinha muito mais lógica. E, se resultasse, Cavaco arriscava-se a ter o prémio Nobel por transformar uma coligação negativa em positiva.
Há falta de argumentação séria , a habitual cassete.
Mas o que iriam o Bloco de Esquerda e o PCP fazer numa negociação, que como diz Cavaco é para CUMPRIR o memorando da Troika, e consequentemente agravar o DESEMPREGO, a POBREZA, e o ENDIVIDAMENTO do País.
O que é estranho , ou talvez não, é o PS alinhar nesta armadilha.
Acho que há um erro de análise de toda a gente, que consiste em partir do pressuposto que há uma crise. Não há nenhuma crise!
Vejam a sequência:
– Gaspar demite-se e logo é aceite pelo Cavaco a sua substituição pela miss swaps, problema nenhum para Cavaco
– o Portas demite-se, quer sair do governo e aí sim é aberta uma crise
– mas Portas decide voltar, mesmo com a miss swaps nas Finanças (parece que apenas queria mudar para umas instalações mais “condignas”)
Aqui chegados, estamos precisamente como estávamos antes da demissão de Portas – este no Governo e a miss swaps nas Finanças.
Se antes não havia crise, alguém me explica porque é que de repente o Cavaco quer empurrar o PS para um “entendimento”?
nem mais!se houvesse seriedade presidencial, o convite, devia ter sido endereçado em exclusivo aos anfitrioes da troika: pcp,bloco,psd e cds. o ps nada tem a ver com este “terror social!avisou, e por isso tinha uma soluçao mais suave para o pais, e que foi derrotada pelos suspeitos do costume, a pedido da direita da direita.haja pudor.
Eu estou como o Daniel Oliveira, mas negociar o quê, alguém me explica?
Tenha tino Nuno cm , o anfitrião da Troika foi José Socrates e o seu DESASTRADO segundo mandato, com a diligente colaboração do PSD e do CDS.
Em politica não vale tudo.
E se aprendeu com o Gobbels que uma mentira repetida mil vezes passa por verdade,não há dúvida, que tem um bom tutor.
“Em politica não vale tudo.”
vale… vale e graças a isso o pcp tem direito a apresentar duas moções enquanto os outros partidos têm direito a uma. a presidenta tamém tem desses problemas com as frases pescadas na net e pelo andar da carruagem ainda acabas a citar sá carneiro.
augusto,onde estava quando foi negociado o pec4 e depois o seu chumbo? sabe quem o rejeitou? havia ou não uma primeira soluçao antes do resgate? quem a deitou fora? quem se aliou à direita para derrubar o governo ps.” recorda-se?o segundo desastrado mandato” foi em minoria,com uma oposiçao com vontade de ir ao pote.lembra-se dos 50 milhoes que foram para a madeira contra a vontade do governo? já estavamos em crise nessa altura,mas era bom votar a favor para terem mais uns votinhos na “quinta” do joão jardim. O ps ficou atras do cds,nas eleiçoes ,mas não se arrependeu da atitude que tomou.como não nos pode acusar de retirarmos a liberdade aos portugueses,recorre ao insulto chamando à colaçao nazis.quem continua a repetir mentiras aos portugueses há quase 100 anos,é o pcp,e agora com o bloco a subscrever a narrativa com medo de perder votos.não me insulta quem quer, mesmo que se chame augusto.
Sr. Augusto, como é possivel que continue a debitar este tipo de disparate ?? concordo inteiramente com a resposta de nuno cm e estranho que não lhe responda…ou será que não tem argumentos ?? será que não estava mesmo cá e foi sabendo das noticias pelo correio da manhã ?? humm!! só assim se compreende !!
prontes, já enganei o carvalhas. o jeropinga tá difícil, tem mau vinho, acho que lhe vou misturar o peciv no shot de vodka matinal.
http://sembargo.blogspot.pt/2013/02/carvalhas-a1-nova-visao-da-esquerda-e.html
Gostaria de perceber como é que o PS quer destribuir responsabilidades governativas pelo actual governo PSD e o CDS enquanto não aceita responsabilidades pelo seu governo – na verdade quer que as responsabilidades sejam de todos menos de si. Quando estalou a crise as propostas da esquerda não era os caminho dos PEC que são o memorando da troika – ou vocês pensavam que o Banco Central ia bancar o governo do PS sem exigir medidas draconianas.
Então, a esquerda, nomeadamente o PCP tinham as suas propostas, Sócrates não aceitou nenhuma e preferiu confiar numa caminhada com Passos Coelho. O resultado está à vista.
De resto para que conste:
” PCP propôs hoje a venda de 20 por cento dos títulos e obrigações no estrangeiro de instituições como o Banco de Portugal e Caixa Geral de Depósitos para comprar dívida pública, respondendo “de imediato” ao “momento de sufoco”.
Esta é uma proposta que o PCP defende para fazer face aos juros que vencem a curto prazo, mas que, segundo o líder comunista, Jerónimo de Sousa, “não resolve” o problema da dívida pública portuguesa.
“Bastaria a venda de 20 por cento dos títulos e obrigações [de instituições públicas no estrangeiro] e a compra da dívida pública portuguesa para desatarmos e aliviarmos esta corda que se coloca neste momento”, defendeu o secretário-geral do PCP, em conferência de imprensa destinada a apresentar as propostas do partido para enfrentar o endividamento externo do país.
Jerónimo de Sousa referiu como exemplo os fundos da CGD, de financiamento da Segurança Social e de pensões do Banco de Portugal, adiantando que o montante total desses títulos e obrigações ronda os 55 mil milhões de euros.
“Não é a solução dos problemas nacionais, mas assim podíamos, neste momento de sufoco, encontrar um alívio”, sustentou Jerónimo de Sousa.
Esta medida, acrescentou, não implicaria “condições nem intermediações”, demarcando-se assim da proposta do Bloco de Esquerda para um empréstimo a curto prazo ao Banco Central Europeu, questionando que condições tal implicaria.
O dirigente comunista insistiu na recusa da intervenção externa no país, reiterando que “deveria ser uma ajuda e não uma ameaça ou a imposição de condições draconianas”.
“A indispensável rejeição pela Assembleia da República do chamado PEC 4 não anulou os impactos negativos das medidas de austeridade assumidas pelo PS, PSD e CDS. Mas também não tornou necessário, como alguns procuram fazer crer, o recurso à ingerência externa no nosso país, designadamente ao FMI”, declarou Jerónimo de Sousa.
O PCP propõe a renegociação imediata da actual dívida pública – “com a reavaliação dos prazos, das taxas de juro e dos montantes a pagar” -, a procura de uma “acção convergente” com países com problemas idênticos (Espanha, Grécia, Irlanda, Itália, Bélgica) “para barrar a actual espiral especulativa” e a “renegociação ou cessação de contratos que se mostrem ruinosos para o Estado das parcerias público-privadas”.
Outras medidas defendidas pelo PCP passam pela diversificação das fontes de financiamento, através da emissão de certificados de aforro e tesouro e incentivos à poupança nacional, e das relações comerciais, além da defesa da produção nacional, de forma a “produzir cada vez mais para dever cada vez menos”.
Jerónimo de Sousa condenou ainda a recusa da banca nacional de conceder empréstimos ao Estado português, afirmando que o país “não precisa dos ‘favores’ da banca privada, mas de um forte sector financeiro nas mãos do Estado”.
“Portugal não pode continuar a aceitar que sejam aqueles que mais beneficiaram do processo de endividamento do nosso país – grande capital nacional e estrangeiro – a querer ditar o modo e as condições com que o país continua a ser saqueado”, afirmou.”
http://www.publico.pt/economia/noticia/pcp-propoe-venda-de-20-de-titulos-de-instituicoes-publicas-para-comprar-divida_1488411
Estes dois, juntos no mesmo governo, vão salvar, exactamente, o quê?
http://www.youtube.com/watch?v=UzgmGFwRCMQ
(Passos Coelho ri-se de Paulo Portas, após este ser acusado (e logo pelos comunistas) de ter traído os seus eleitores. A imagem não mostra, mas Miguel Relvas participa nesta humilhação de Paulo Portas).
Em não havendo eleições, que a Nª Srª de Fátima nos ajude!
joão,99% das propostas do pcp,vão no sentido do aumento da despesa.prove-me o contrario dando 5 exp. e um por ano,para lhe facilitar a vida.por falar em responsabilidades o pcp na oposiçao tem muitas quando se junta à direita e nem quero recordar-lhe a bandalheira do prec,muito bem retratada no “conta como foi” da rtp,onde o patrao despedido por voto no ar,mais tarde com a empresa falida,era pedido o seu regresso com voto secrteto.que os pariu.
joaopft,pergunto-lhe se já leu as propostas do pcp trazidas pelo joao.como economista,gostava de saber a sua opinião pois podemos ter nelas, a soluçao dos nossos problemas!
Grande proposta essa, João, para “aliviar o sufoco”! Então a CGD e o BP vendiam acções e obrigações estrangeiras, que ainda lhes garantem algum rendimento, e compravam os maravilhosos títulos da dívida pública portuguesa? E para quê ou porquê? Para nos isolarmos como Cuba? Por ódio ao capitalismo internacional?
Diz o PCP que o que o país precisa é “de um forte sector financeiro nas mãos do Estado”. A nacionalização do sector financeiro é a velha receita única do PCP para todos os problemas. Bem espremido tudo o que dizem, lá vem no fim novamente “o sector financeiro nas mãos do Estado”. Não seriam comunistas se não voltassem sempre à mesma treta, eternamente. Será que os comunistas só têm hipótese de mandar ou de vingar na política se o sector financeiro estiver nas mãos do Estado?
Já se experimentou aqui essa solução miraculosa nos anos 1975-85, que conduziu os sectores bancário e segurador à indigência. Os socialistas alinharam desde 1974 nessa comédia das nacionalizações, que, no fundo, pretendiam transformar a economia portuguesa numa cópia em ponto pequeno da soviética. Felizmente os socialistas aprenderam com a asneira e deixaram de querer liquidar o capitalismo (para o substituir por um capitalismo de Estado). Lembro ao camarada João que o regime comunista soviético entretanto estourou e que actualmente terá que ir aos paraísos Cuba ou Coreia do Norte para encontrar qualquer coisa parecida.
joão,gostava que nos dissesse algo sobre a resposta de julio às propostas do seu pcp,postas por si no aspirina!
Os partidos do “bota-abaixo”, preconceito catalisado pela direita desenvorgonhada e a envergonhada, são aqueles que mais trabalho apresentam na Assembleia da República. Como não são governo, é apenas na Assembleia da República que podem ser avaliados. Vejamos, o que se faz lá? Faz-se oposição (fiscalização e debate) e lançam-se propostas. Assim, e vendo os últimos anos, o BE e o PCP têm se destacado pelo seu volume de trabalho (mesmo com muito menos deputados eleitos têm em absoluto muito mais trabalho apresentado). Por exemplo, o BE em 2012 foi o que mais trabalho apresentou <a href="(conferir aqui).
Porém, são considerados como partidos do “bota-abaixo” e da oposição crónica. A realidade, diz-nos outra coisa. Claro, o PEC IV, semente do memorando, salvar-nos-ia a todos. Com certeza, basta ver a trajectória anterior e agora com o filho em execução (memorando). Esta k7 do PEC IV é tremendamente estúpida.
oh zé! toma lá um exemplo recente do trabalho do grupo parlamentar do pcp, podes imprimir e assoar-te.
http://m.noticias.sapo.pt/destaque/51de8e55ef93f5fd130013a3
E?
E andamos nós a pagar tempo de antena a estes gajos,para nos apresentarem propostas destas.ainda não acordaram do” longo sono leninista”.uma pergunta para quem quizer informar: quantos partidos comunistas há em todo mundo?no poder conheço 3.um no chipre,outro na coreia e em fase de transformaçao em cuba. por ultimo carlos carvalhas, deve estar em rota de colisão com o pcp.
e já agora! o creme para fazerem a barba! o grupo parlamentar não tem autonomia para agendar nada.os deputados tirando os palpites,fazem o que os pofissionais do comite central lhes determina.
E?
… não têm a noção do ridículo, nem lhes interessa ter, o contribuinte paga e os deputados comunas fazem upgrade à claúsula 69. gostava de saber se carecas ficam de fora e se os guedelhudos são obrigados a devolver os 12 €uros ao partido.
O que o Júlio diz entende-se perfeitamente. O PS quer sustentar o Estado social com a cooperação da banca e sistema financeiro privado. O resultado está à vista: a banca e o sistema financeiro querem que se destrua o Estado Social. Por isso agora o PS não sabe o que fazer, tanto que de um lado vota uma moção de censura para depor o governo e de outro vai negociar com o governo uma possível fórmula para o manter em funções.
Se o Estado não tiver recursos próprios para financiar as políticas de segurança social não vai conseguir a cooperação do sistema financeiro e o resultado está à vista. Os PEC de Sócrates já eram o caminho para o resgate, já eram a demonstração da falta de recursos próprios, da perfeita dependência do Estado e do governo em relação à finança privada. A proposta do PCP não é que se acabe com o sistema financeiro privado mas que o Estado, o público, tenha o seu.
Só o socialismo fajuto do PS permitiu-se aceitar todas a premissas do capitalismo.
E ainda, o vosso guru J. Sócrates explica em palavras suas porque razão, noutra ocasião, o PCP só tinha era que votar contra o PEC IV:
É pedido [ao PS] que seja feito um acordo depois das medidas anunciadas, das medidas estabelecidas, o primeiro-ministro já comunicou à ‘troika’ quais eram todas as medidas, e detalhou, que queriam realizar, e agora pedem ao PS para concordar com despedimentos na função pública, com reduções das pensões. Eu acho que o PS não pode concordar com isso e não vai concordar com isso”,
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/socrates-diz-que-ps-nao-pode-aceitar-acordo-que-envolva-austeridade=f820381#ixzz2Z8QgLZ75
– Então é isto. O PS interessou-se apenas por negociar com o PSD e quando as coisas azedaram nunca quis sentar-se à mesa com a esquerda, queria que a esquerda assinasse de cruz aquilo para o qual não foi chamada a contribuir. O PS sempre julgou que a esquerda, as suas propostas, não interessavam, então aí está o resultado: aliou-se à direita e o companheiro PSD tirou-lhe o tapete e o país foi ao chão. A responsabilidade de Portugal se ter colocado na posição de depender do patego do Passos Coelho foi do PS e de José Sócrates. Foi o que ele escolheu e a troika foi o resultado das escolhas do PS em conjunto com a vontade do PSD de assaltar o pote.
“Grande proposta essa, João, para “aliviar o sufoco”! Então a CGD e o BP vendiam acções e obrigações estrangeiras, que ainda lhes garantem algum rendimento, e compravam os maravilhosos títulos da dívida pública portuguesa? E para quê ou porquê? Para nos isolarmos como Cuba? Por ódio ao capitalismo internacional?”
– Andava portanto o Sócrates a dizer para confiarem no nosso país, que os nossos títulos eram de confiança para afinal agora o Júlio dizer que afinal já na altura eram tóxicos e que portanto não devíamos arriscar dinheiro público neles. Isto é, aliás o que a direita diz e do que se vale para justificar o apoio à entrada da troika. Você só reforça essa posição. Mas, nós sabemos como o PS sempre reforçou as posições da direita. Nada de novo, portanto.
porreiro pá.
Incomoda-te o subsídio de 12 euros? Por favor, enxerga-te, e vê o que os sindicatos de interesses, que estão instalados nas “principais” bancadas, te roubam e roubam a mim. Que tretas.
Julio, deixa-te de bocas foleiras. Mesmo só com os teus dois neurónios acho que consegues fazer um pouco melhor.
João, tu a falares de “dependência do Estado” dá-me vontade de rir. A tua religião tóxica é só isso que preconiza: total dependência do Estado, de todos, para tudo.
E o papão do Sócrates é a propósito de quê? De não teres argumentos?
Zé, o PCP e o Bloco trabalham de facto muito na AR a presentar propostas. O problema é que ali não se ganha à peça. Podiam apresentar 0 propostas por ano, que o resultado era o mesmo, para vocês e para o país. Há gente que gosta de falar sozinha, é tramado.
Dédé, tu com o teu neurónio solitário devias abster-te dessas fanfarronadas. Mas vá lá, não estás muito mal, conheço um gajo que só tem meio neurónio.
o ps é a liberdade de viver e de pensar.o pcp é uma droga e como todas as outras, traz maus resultados! alguem disse :já sabemos que somos contra,agora é preciso pensar como. o pcp não pensa! copia.