A III Exposição de Arte Naïf de Lisboa
No próximo dia 14 de Julho pelas 18h 30m arranca a III Exposição Internacional da Allarts Gallery na Rua da Misericórdia nº 30 – ao Chiado.
Os 25 artistas são originários dos mais diversos países.
Da Holanda Ada Breedveld, da França Alain Carron, Alain Donnat, Christine Haslé, Elisabeth Davy-Bouttier, Philipe Loubat e VECÚ, da Itália Alessandra Placucci, Cesare Marchesini, Cesare Novi, Guido Vedovato e Giuliano Zoppi, da Suíça Carole Perret, da Argentina Eduardo Ungar, Gabriela Lago, Marga Fabbri, Martha Tominaga e Pilar Sala, da Alemanha Irene Brandt, de Portugal J.B. Durão, Luiza Caetano e Maria Tereza, da Bélgica Jean-Pierre Lorand e Thérèse Coustry, do Casaquistão Vladimir Olenberg.
Viver é escolher. Para apoiar a notícia poderia ter escolhido uma imagem da «Florista sentada» de Eduardo Ungar, do «Waterway» de Ada Breedveld, da «Torre dos Clérigos» de Giuliano Zoppi ou do «Mercado da Ribeira» de J.B. Durão mas escolhi este bairro popular de Lisboa em noite de Santo António de Luiza Caetano.
É um registo pictórico que transporta consigo as memórias dos milagres do Santo e as cores dos arcos engalanados, o som dos pregões cantados nas escadinhas e as palavras das varinas que parecem saídas de um poema de Cesário Verde. As suas canastras onde adormeceram os filhos são a prefiguração das fragatas dos anos 60 e dos pesqueiros modernos de hoje mas onde o medo dum naufrágio nas tormentas é igual ao do passado. Todos o sabemos, mesmo quando não parece. Entre a brevidade da vida e o inevitável da morte, hoje como ontem, o apelo do milagre continua.
bolas! não escapa nenhuma allarts, deves ter comissão nessa porra.
a imagem sugere-me mesmo o que é o naif (como é que coloco os dois corninhos em cima do i?): um carrossel humano. :-)
Boa escolha poeta, belo quadro !
Lembra isso tudo que você refere e, a preto e branco, lembra também o “cinema português de bairro”, o Pátio das Cantigas, a Canção de Lisboa, o Pai Tirano.
Oxalá que tenham muita gente e que vendam muito, porque os artistas não vivem do ar.
Jnascimento
É mesmo isso caro Joaquim Nascimento. Só falta mesmo ouvir o António Silva a dizer «Ó Amália, tu com a tua voz e eu com a minah garganta, os dois podemos ir longe!»
podes responder-me, Zézinho, um carrossel humano é coisa boa: é cor, é vida, é arte. :-)))
ó pá ouve aprende
«Arte Naïf de Lisboa», se queres iscrevere em francês, é assim «art naif», perssebes, pá, com um trema na merda do i, queu não incontro essa gaita no teculado. se queres iscrevere em puturguês, pá, então é arte naive, entendes pá?purque arte é feminino na lingua que tentas escrevinhare, pá!qunto ao resto nem leio, pá vou irritar-me, mas decha tar queu logo ménxo de curagem, pá, e vais a ver u qué isgalhare, pá.
Sim carrossel humano é por exemplo o «vira dos moínhos» cujas maracções em papel vegetal custaram 500 escudos ao ensaiador do rancho de Santa Catarina quando as foi buscar a Cantanhede, ao grupo dos Esticadinhos. No Algarve também é parecido o corridinho.
também pode ser a lambada, Zézinho. :-))
Sim lambada mas não dessa aí das tascas e dos santos populares…Safa!
atão a última frase, a última frase, «Entre a brevidade da vida e o inevitável da morte, hoje como ontem, o apelo do milagre continua», que milagre pá, ? que milagre é esse pá? o de ressureição, pá? mas esse pede a passagem pá, não fales do que não sabes, pá, do que não sentes, ó zeca galhão, fogo,
não sei porque razão,
certos trambolhos a meu ver
quanto mais merda escrevem
maiores querem parecer
ehehhe, toma lá, pá, inscreve-me aí no teu rol de artistas naífes pá.
desta, Zézinho.:-)
http://youtu.be/i8mz9uOvFQA