Vinte Linhas 397

Aviso ainda a tempo – aos incautos e aos outros

O facto de o meu texto «A tragédia do Bairro Alto» ter aparecido num blogue (presumo) de apoio a Santana Lopes não faz de mim um colaborador desse blogue. Aliás este assunto é demasiado grave para poder ser tomado em termos pessoais: nada tenho pessoalmente contra António Costa, fui amigo de seu pai a quem sempre tratei carinhosamente por «marajá». Também nada tenho pessoalmente contra Santana Lopes com quem trabalhei no Sporting durante o seu tempo de presidente da Direcção sendo eu jornalista dos quadros do semanário leonino fundado em 1922, o mais antigo jornal de clube do Mundo. Os moradores do Bairro Alto com viatura própria viveram em paz desde Novembro de 1999 a Novembro de 2002, quando foram obrigados a trocar o seu dístico por um dispositivo para poderem entrar no coração do seu Bairro. A EMEL ao propor a troca escreveu uma frase assassina – «Os moradores poderão estacionar livremente com o uso dos identificadores da EMEL» mas há mais dispositivos do que lugares e (ao contrário do que havia antes) não há alternativas – lugares na zona 12 e na zona 5. Tudo isto porque os homens da EMEL desse tempo eram competentes e honestos – sabiam que os carros não cabem todos aqui e por isso davam-nos alternativas. Agora é anunciado um cartão mediante o qual pagando 15 euros por hora os visitantes (???) podem estacionar. Mas aonde? Nos nossos joelhos? Naqueles lugares que alguns restaurantes ocupam ilegalmente para colocarem mesas, assadores e carvão? O facto de o meu texto ter sido publicado noutro blogue não quer dizer nada. Eu não mudei. Vivo aqui desde 1976 e faço parte da carne para canhão para povoar a gaiola das malucas.

8 thoughts on “Vinte Linhas 397”

  1. pois é parecido com a irmã de um poeta meu amigo que trouxe da sua cidade um recorte dum texto meu sobre o livro do irmão – tinha saído no «Tempo» e alguém achou que valia a pena publicar. Valeu porque se não valessa não tinhamos esta história para contar…

  2. Até o «caga nisso» da Sinhã deu motivo às caganeiras diarreicas do poeta-mor. Chiça! Por mais que leve nas trombas a personagenzinha não se encherga. Porra!

  3. Olegário é aquele que não viu o golo do Benfica que o Vitor Baía titou de dentro da baliza, no estádio da Luz?
    A essa luz, percebe-se.

  4. Não batam mais no ceguinho. Eu só dou um conselho: pá, vê se escreves de modo a podermos captar o teu raciocínio. M da M tás enganado no post.

  5. E tu JP vê se percebes que eu não preciso de conselhos desses – apenas expliquei que o facto de um texto meu aparecer no blog «campo de santana» não me faz desde logo colaboradoir desse blog. De facto o olegário olarápio é outro post…

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