Vasco em Elvas – 1946

Faltavam poucos minutos. A perder por um a zero
Percebi ser preciso tomar uma atitude de imediato
Ser campeão nacional hoje é aquilo que eu quero
Mas só ganhando o jogo ganharei o campeonato

Havia à volta do campo uma onda de tristeza
No rosto dos adeptos que chegaram de Lisboa
Quando fazia lançamentos sentia uma certeza
Não os podia decepcionar a jogar a bola à toa

Foi por isso que peguei na bola junto à lateral
E avancei pelo meio campo do meu adversário
Ninguém esperava este meu arranque triunfal
Porque dos defesas só esperamos o contrário

Do livre a castigar o meu derrube perto da área
Veio o golo do empate. Renasceram as ilusões
O Rafael fez depois uma jogada extraordinária
E saímos de Elvas com o título de campeões

40 thoughts on “Vasco em Elvas – 1946”

  1. Não sei qual é o gozo de trazer para aqui o Artur Quaresma. Este e muitos outros jogadores que eu conheci e alguns foram ou são ainda meus amigos, nasceram na minha terra. Era a primeira coisa que deveria salientar na sua crónica.
    Azevedo, Felix, Arsénio, José Augusto, Chalana, Rogério Simões, Salvador, Pireza, Armando Ferreira, Rogério Contreiras, etc., etc., nasceram cá no burgo e cá se formaram como atletas tendo depois rumado a outras paragens.
    Mas nunca podemos citar um atleta da estirpe do Artur Quaresma sem citar a sua origem. É um pecado.

  2. Meu Deus, ao que isto chegou!!!!!!!! E depois de poesias destas á toa não queres que o anonimo te dê na tôla. Tenho que confessar que há muito tempo que não via (lia) uma coisa destas. Fónix!!!!!!

  3. Ó Adolfo não faças confusão. Esta fotografia acompanha o poema porque não tenho outra dos clássicos desse tempo. Percebes???

  4. jcfrancisco o amigo às vezes tem reações inacreditáveis. esta foi uma delas.
    Então colocou ali o Quaresma por acaso. Mas olhe que esse rapaz fez parte da equipa do Belenenses que ganhou o campeonato em 1946 e também jogou em Elvas no derradeiro jogo que o Belenenses precisou de ganhar para ser campeão. Por conseguinte não percebo esse desprezo pelo Quaresma que inclusivamente foi jogador da seleção nacional. Qualquer foto dum jogador dessa equipa terá o mesmo valor. O Quaresma não é menos nem mais que os outros.
    Mas já agora uma observação: se o meu amigo for ao Google e clicar em imagens e depois escrever Belenenses 1946 obterá fotografias de vários jogadores desse tempo e inclusivamente dos que participaram nesse jogo final. Por exemplo, António Feliciano, Capela, Amaro, Serafim, e Vasco todas essas fotografias estão lá para além da do Quaresma. E se calhar no Google imagens ou no site do Belenenses estará a fotografia dessa equipa. É só procurar.

  5. eh pá! não chateiem o autor, isto deve ser uma paixão de infância não correpondida e lembrou-se de prestar tributo. vão roer as canelas a outro.

  6. Caro Adolfo – não tenho outra quer dizer isso, esta foto representa a equipa. Não é por acaso que outro dia a acompanhar um texto sobre o SCP aparece uma foto do Estádio do Restelo com o Manuel Fernandes e o José António. Quanto à história de ir ao Google isso não é para mim – eu trabalho com papel…

  7. Sinhã o Vasco foi o jogador dessa equipa de 1946 que eu escolhi para «dizer» o poema que sendo meu aparece como uma fala do Vasco.

  8. relatos de jogos antigos repostos em verso pelo vate da benedita e locução do grande diseur gabriel alves podem ser saídas para ambas as crises económica e cultural que atravessamos. o sec. viegas paga, o vice-cultural da incrível dá arena e os devotos do franciscanismo do carmo prestam vassalagem. fico à espera do convite.

  9. Não, não vou morrer longe. A partir de hoje estou solidário com o anonimo pela paciência que o coitado tem contigo. Realmente não tenho garlopa, mas aconselhava-te a comprar uma plaina, sendo maneirinha, sempre dá para meter no bolso e afagar os versos canhestros com que nos teimas em brindar. Não, não é o Alfredo Marceneiro, mas sim o Carpinteiro. Deixemos em paz o Ti Alfredo e sua sublime memória afastados da bosta que é esta poesia. BRONCO!!!
    Vá, solta lá uma ordinarices que é a única forma que tens de responder a todos os que te criticam.

  10. de crítica percebes tu ou não fosses avençado da associação nacional de castrims, para não falar daquelas pseudo críticas literárias que aqui despejas regularmente à revelia do nunes da asae e à sombra duma marca registada. não és só bronco, sofres de bronquite asnática.

  11. oh fred carpenter! grato pela solidariedade, mas a minha paciência diz para ires chamar coitado a outro, por exemplo ao artolas que assina as catastrofes acima.

  12. amonio não te amofines, retiro o coitado e peço desculpa por abusar da tua paciência.
    Sai um fadinho em dó pa ti oh bacano.

  13. O taliban da poesia no seu melhor. Querias uma crítica em forma de ensaio sobre a versalhada que aqui inseres? Querias…mas para isso era necessário que aquilo fosse um poema. Bronco!!! Quanto ao vomitado foi provocado pelas salmonelas que nos serves embrulhadas em rimas a metro.Truão!!!
    Vá, vai lá ao Moraes e serve-nos mais umas pérolas a feder a ordinarice. E agora vou trabalhar que é um verbo que o teu Moraes não deve ter.

  14. Já agora que não querem nada com a poesia do jcfrancisco oiçam lá esta de minha autoria e critiquem à vontade. Não me chamem é pai.

    Os teus olhos oh pequena
    mais parecem dois carvões,
    a tua pele morena
    é da cor dos meus c*s

  15. Adolfo, por que razão abreviaste a palavra calções?
    Eu também tive uns dessa cor mas deixei de os usar porque na praia parecia que estava nú.

  16. oh dias! vê lá se gostas

    o teu olhar tem álcare
    os teus olhos reusmatível
    quando olho pra eles
    até mete impossível

  17. Os dois primeiros versos fazem lembrar um anúncio de tampões:

    Faltavam poucos minutos. Era um daqueles dias difíceis
    Percebi ser preciso tomar uma atitude de imediato

  18. Lá mais em cima diz o da Benedita: «… ir ao Google isso não é para mim – eu trabalho com papel…». Pá, nada mais certo. Primeiro, «ir ao Google» é de quem não tem cultura. Tu tens a cultura das enciclopédias, dos dicionários e dos atlas. Segundo, «só trabalhas com papel». Olha a novidade! Trabalhas com «papel» desde sempre. Quanto é que cada Câmara Municipal te paga para seres júri de prémios literários, meu? E quem te indigita, cá do lado de fora, meu? E essa treta de seres juiz do Tribunal de Menores quanto «papel» é que te rende, pá? É só a somar. «Papel» é contigo. Só não é contigo o papel onde escreves. Se o papel pudesse, fugia de ti a sete pés antes de começares a escrever aquilo que nos dás a ler…

  19. Oh anonimo não desgostei mas já vi melhor.
    Por exemplo:

    Quando cai o cagalhão
    bate na água, afunda,
    sobem salpicos que vão
    d’encontro à minha bunda!

    E esta a que cheira?

  20. Cala-te maluco, na Benedita é que te serram as pontas porque há uma garraiada em Turquel para a semana. Tens uma fixação delirante para com essa localidade do concelho de Alcobaça que não tem explicação. Júlio de Matos e ainda é pouco!

  21. A tua vulgaridade das tuas respostas até dói. Nos idos de sessenta lá pela Universidade do Carmo dizia-se : – Não tens pinta nenhuma.
    Espero ainda te ter dado umas cachaporradas com a colher de pau preta com as fitas vermelha e negra. Se não te dei o tratamento que se dava aos caloiros que passavam para o rés-do-chão vou-me arrepender toda a vida.

  22. Agora, hoje em dia, já não vai a tempo mas já agora uma clarificação: eu andei a Escola Veiga Beirão mas foi de noite pois comecei a trabalhar faz hoje 45 anos na Rua do Ouro 110. Quanto às «respostas» gostava de o ver a responder a provocações tão miseráveis como as que aqui aparecem – já viu que o animal insiste em falar da Benedita quando uma pessoa já aqui apresentou o meu CV tirado da delegação portuguesa à Festa do Livro do Ceará? Além de um delírio é uma alucinação. Safa!

  23. Ó da Benedita, em relação ao «papel», nicles, como de costume! Quanto à minha fixação pela Benedita, é ilusão tua. Agora fixação, aquilo a que se chama fixação, és tu que a tens. Sabes com quê? Com essa repetição nojenta, que tu entendes como ofensiva, do «embolador», dos «cornos», das «pontas serradas», etc. Isso, meu, era no teu tempo e já to disse num outro comentário. Esses termos já não se usam. Só os velhotes como tu é que teimam em utilizá-los para injuriar os outros. No teu caso, porque sentes o peso dos ditos e costumas ter marcação periódica no embolador lá da Benedita. És tão burro, que não entendeste ainda porque é que te chamo «o da Benedita». É exactamente porque é lá que costumas ir às «consultas» marcadas no «embolador»!!! Foste tu quem disse que o homem morava lá…

    E mais uma vez aproveitas para a cagança do costume. Não perdes uma, caramba! Agora é o «cu ri cu lum» tirado da delegação portuguesa à Festa do Livro do Ceará». Por mim, nunca vi um «cu ri cu lum» tirado de uma delegação… E quem te pagou a deslocação, pá? Quem te escolheu para fazer parte da comitiva? Bico calado, né? Mas tu és lá poeta para fazer parte de uma delegação portuguesa ao Brasil?! São as «capelinhas» dos teus amigalhaços comunas que te ajudam a comer do «bolo», tá mais que visto. Agora, ó da Benedita, nega ou não respondas!

  24. José Francisco tens todo o direito de te sentir ofendido por dizerem que és da Benedita e acho que fazes muito bem em te afirmares como bom filho de Assentiz, que tanta boa gente deu a esta Pátria amada.
    Esse cara de bojarda do André merecia era dois bananos e um papa-seco na focinheira de cavalo que tem.

  25. Não é Assentiz, é Santa Catarina. Assunto arrumado. Quanto ao embolador fui eu que resolvi falar disso a propósito da fixação do travesti pela Benedita. Fui eu que escrevi que ele devia lá voltar (ao embolador) porque só um animal tão pesado e teimoso em voltar sempre às tábuas podia ser tão teimoso com a referência falsa a uma terra onde não nasci. O bandido, o travesti, o monstro, não percebe que foi o Estado do Ceará que me convidou e naturalmente é o Estado do Ceará que sabe as razões pelas quais me convidou. Se quiser saber mande um E-mail para a Secretaria de Estado do Ceará e já agora aproveite para saber dos outros membros da delegação oficial – os autores/poetas/ficiconistas Fernando Aguiar, Rosa Alice Branco, Nicolau Saião, Maria Estela Guedes, Joana Ruas.

  26. Coitada da Secretaria de Estado do Ceará, se foi esta a comitiva…Tudo nomes sonantes, pá – a começar pelo teu! Como «poeta», aquilo que escreves pode ser avaliado aqui no aspirina. Os leitores podem aquilatar do teu mérito. Não levas mais comentários desfavoráveis porque nem todos estão para perder tempo contigo. Pessoalmente, se o perco, umas vezes é porque não suporto a tua arrogância, vaidade e estupidez, outras é só para me divertir. És uma anedota, um tipo falho de argumentação para responder com inteligência aos comentários que te fazem, sem o mínimo de vergonha no teu desfiar de vaidades, sem ver a figura ridícula que fazes. Sem falar na tua liguagem desbragada e ofensiva, sempre a desdenhar do teu próximo. Semeias ventos e não queres colher tempestades? Vai à fava, meu, que deve ser o teu prato favorito!

  27. Pois é, todos os seis convidados da Festa do Livro da Secretaria da Cultura do Ceará viram livros seus publicados no Brasil (S.Paulo e Rio) coisa que a ti, obviamente, nunca acontecerá. Não és nada nem nunca serás nada, esse o teu problema e daí o ódio a tudo o que se afirma à tua volta.

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