Eu vou beber em cada café perdido
Nas mesas das pastelarias da cidade
Toda a saudade e a falta de sentido
Do rumo em direcção à tempestade
Que é não ter o teu destino cada dia
E não saber teu paradeiro e latitude
Primeiro deixar de saber o que sabia
Depois confundir a doença e a saúde
Eu vou beber em cada café perdido
Sentado nas cadeiras das esplanadas
Este poema que ainda não foi lido
Porque as palavras estão espalhadas
Pelos blocos que esperam um início
Pelas canetas como cavalos de corrida
O castelo mais que pedra é precipício
Onde a tarde empurrou a minha vida
Интересно даже для бухгалтера :)))))
Bateste à porta errada, pá. Isso não é aqui. Não percebeste logo???
o que será aquilo? o poema está bonito pá, mas olha que eu sou um sentimentalão não sei se é de fiar.
Excepcionalmente, manifesto-me para traduzir (3 anos de russo na bagagem).
-» Curiosamente, mesmo para os contabilistas :)))))
Se quem espalha palavras colhe tempestades destas, não tem que se queixar da colheita!
Vamos lá a trepar e subir para o castelo! Upa!
Eu não me queixei de nada, apenas disse ao «fabiano» que o que ele quer não é aqui e o pessoal do Casal Ventoso já não tá lá…
Ah! As pedras do castelo são pedradas dessas? Pronto, eu sou daquelas que não alcança todas, só algumas e às vezes!
Obrigada pelo esclarecimento!
E se a sua vida não morreu, nem aterrou em algodão, desejo-lhe as melhoras!
:-) ai que saudade a tua.
(os UHF se lêem, gostam. garantido. :-)
Onde a tarde empurrou a minha vida
Gasta a palmilhar as ruas de Lisboa
Minha cidade, minha aldeia querida
Meu campo de sonhos semeado à toa
Nela vejo correr célere o Mestre
Espada na mão. Vai matar o Andeiro
Arrais de barca que a navegar fenestre
Aos novos mundos o mundo inteiro
Desço lento a Rua dos Mercadores
Ao longe escuro vai passando o Tejo
Saudoso invoco antigos amores
Procurando caravelas que não vejo
Subo então a íngreme Alecrim
À direita a fachada do Bragança
E no Chiado esperando por mim,
sentado,o Fernando.Tenho esperança.
boa, jafonso.:-) parece que ouvi um fado.:-)
bem giro, poeta de abril,
bem hoje vou ver o star treck que também gosto, primeiro é que não sei o que a minha Deolinda me terá feito: dobrada ou mão de vaca? Mão de vaca enjoei espero que seja aa outra, com cominhos!
tenho que comer um peixinho também se não dá desgraça,
Apresento as minhas desculpas ao jcfrancisco por lhe ter sonegado o últimos verso como mote. Espero que me perdoe a minha tentativa de fazer humor.
brasiu!
Pelo contrário – se usaste o «mote« é porque ele tinha interesse. O silêncio e o desdém são uma agressão. Porreiro, pá.