O teu sorriso aqui é apenas um esboço
Do arco que os teus olhos vão projectar
Entre as linhas tão perfeitas do pescoço
E a mancha de luz a envolver este lugar
Há sonhos perfilados em prateleiras
E memórias definidas nas lombadas
Á tua volta há as vidas verdadeiras
Nas páginas dos livros condensadas
E nas manhãs mais finas do Inverno
Teu sorriso enfrenta o peso da neblina
Hoje escrevo-te num tempo moderno
Tu continuas a ter um olhar de menina
Nem chega sequer a ser uma saudade
Porque a beleza do teu rosto é infinita
O teu sorriso ultrapassou toda a idade
Está intacto no rumo da minha escrita
Poesia de amor no país dos pig-meus.
Eh pá, és o ódio de estimação do Estaca. Como diria alguém que por aqui costuma andar, SAFA!!!!!!!
Quem costuma dizr «safa!» sou eu por ironia do Cavaco que dizia ás vezes mas era o Cavaco boneco não a personagem…
Escreves hoje, com a ternura dos versos do romantismo de ontem. Mudou a paisagem e o ritmo do amor. Já não dá para estender a mão e colher uma rosa para o meu bem. O esforço , na saudade dos teus versos, é comovente. E lindo, se eu estiver apaixonado.
é um bonito poema de amor em qualquer parte, e está cheio de cor…
Obrigado Amigo nem que fosse só para ter um leitor já valia a pena ter escrito…
Eu também gostei do retrato do retrato. A mãe? Uma tia? A avó? :)
Alguém que se ama a preto e banco. Um amar no presente.
Obrigado «lenor» assim vale a pena porque existe diálogo, leituras cruzadas.