O segredo de Ourozinho
Está na luz do teu olhar
Que trouxe pó do caminho
Ao asfalto deste lugar
Nela veio a terra trazida
Batata, milho e centeio
As origens de uma vida
Onde não cabe o receio
Onde o futuro sonhado
Infância em pensamento
Não é o comboio lotado
Nem cidade de cimento
Na festa do padroeiro
Coração em pé de guerra
Santiago é o verdadeiro
Vértice entre rio e serra
Monumento ao emigrante
Pedra feita num abraço
Nossa vida é um instante
O caminho é só um passo
Na tua voz tão devagar
No seu timbre de metal
Chega o som do lagar
Com o azeite sem igual
No sabor destas castanhas
Vinho doce do teu Mundo
Vem o frio das montanhas
E o calor forte e profundo
E já noutra sonoridade
Mais alta que um moinho
A roda chega à cidade
No segredo de Ourozinho
:-) tão bonito.:-) cheira – à que tanto faz falta – a lentidão. :-)
eu então vou aos pulinhos por ali fora, até acho que já me vi com arquinho,
mas são as odes à Vida mais fixes que tenho visto por aí,
fiquei foi derribado de saudades de Ouro Preto, mas por certo aquele Ourozinho não é lá, sou danado para fazer translações lusófonas,
Ouro Preto, Mariana,Diamantina, S.João d’ElRei, Comercinho no todo de Minas Gerais. E aquela espantosa cachaça que dá pelo nome de “Contra-Veneno”?
agora ando à caça de Redenção, lá para o Ceará,
mas tenho de ir às voltas
Horrível. Parece o Guerra Junqueiro : intragável. Bucólicas cheias de bolor.
Ainda há terras com vida, azeite, vinho, azeite, pão , sinos e festa do padroeiro.
Todos os anos.
Vai cantando, José do Carmo Francisco.
Obrigado
Jnascimento
Ourozinho é o nome de uma terra?
Cláudia: toc, toc, toc, Ourozinho toc!
É de pesadelo, de facto.
LOL. És incrível, Nik. Também conheces isso? A minha avó sabia esses versos de cor e salteado! Sempre que eu chegava à casa, tinha direito aos versos do G.Junqueiro.
Pois «lenor» Ourozinho é nome de localidade, como não podia deixar de ser. Quanto ao Guerra JUnqueiro só posso dizer – não tem nada a ver! – mas quando as pessoas não querem ver o óbvio preferem inventar. Nada a fazer…
Na cabeça de bugalho do JCF:
Toc, toc, toc, JCF toc!
Ai Claudia tão azeda que estas, pequena. Olha que é uma pena. A vida são dois dias e já há por aí tanto garrafão de veneno.
Claudia, eu acho que o JCF está a usar dum tom de excessiva familiaridade para contigo. Quais serão as intenções dele? Trata-te de “pequena”. Diz que estás azeda e que é uma pena, o malandro. No mínimo, acho que ele quer é virar-te contra mim. O garrafão de veneno supostamente sou eu. Não vás em conversas.
LOL. Dificilmente me fazem a cabeça. Não é de bugalho. É dura e teimosa como uma pedra. Ele que faça toc, toc, na minha cabeça e ficar logo com os nós dos dedos esfarrapados.