Como no pódio em lugar cimeiro
Acima do queque e do croissant
O pastel de nata é o primeiro
Da mais bela fornada da manhã
O forno cozeu pão de madrugada
Não esgotou o calor e a doçura
O pão mata uma fome já esperada
A nata adoça o sal da amargura
Quem chega e se dirige ao balcão
Zangado com notícias e jornais
Recebe prazer da boca ao coração
E fica com vontade de pedir mais
No ritual da manhã de cada dia
Tem lugar ao balcão e à mesa
O pastel de nata dá a energia
Para combater a nossa tristeza
Magnífico. Deixei de ser diabético durante a leitura.
Sofrível. Digo eu que sou trolha
Horrível. Digo eu que sou empreiteiro.
Ou simples merenda, com fundo musical.
(eu ainda ando gamado em tortas de Azeitão)
até para ser trolha é preciso ter alguma categoria. Não é para todos. Safa!
Não falem em pastéis de nata que me faz lembrar o meu Belenenses. Snif! Snif!
Segue-se o louvor do cozido à portuguesa. Que enjoo, safa!
é verdade, o pastel de nata sabe sempre melhor que o jornal da manhã…
LOL. Tanta coisa boa nessas quadras tão… enjoativas.
faz um desses com batido de fruta, fazes jcf?
(não é com pasteis de nata que eu ando, assim, enxuta, né?) :-D
Julgas que isto é como fazer chouriços ou quê??? Não é só juntar ingredientes num alguidar e depois encher a tripa…
Agora, ia um.
LOL. Olha que é bem parecido: é preciso cuidado com as costuras e ambas as tarefas cheiram a merda.
Merda não, nunca. As morcelas de arroz da minha avó «Flauta» e da minha tia «Velha» eram o melhor da matança. Hoje estão recuperadas em alguns bons restaurantes nas Cruzes, no Guisado e na Mata de Porto Mouro. Tu não sabes nem te passa pela cabeça. Quiseste ter graça, partiste o nariz…
JCF, vi enchimentos de tripas nas aldeias e cheiravam a merda! Por mais que se lave, cheira sempre a merda! Ou costumas andar constipado ou gostas de floreados de novela… como os teus versos, aliás.
E aconselho-te a assistires a uma autópsia humana. As tripas são sempre tripas. Ninguém lhes tira o cheiro!
A avó Flauta tocava o instrumento de sopro?
Safa!
não sejas parvalhão… o meu bisavô tocava flautim na Filarmónica da minha terra. Vai-te encher de moscas, pá.
é, é. ora tenta. :-)
Caro jcf,
Este teu louvor ao pastel de nata faz-me lembrar a pintura naif: uma forma descompromissada de pintar, de colorir e de brincar, como dizem os nossos amigos brasileiros.
eu com as morcelas é que me lambi todo, e maranhos não gostam? acho que não era para estar aqui de vibrissas pingadas que afinal comi dobrada ao almoço, mas é a minha perdição: comida portuguesa. Fiquei derribado uma vez em Sydney quando cheguei à conclusão que, apesar de tudo, e com tudo, depois de ter encontrado um sítio onde seria bem acolhido nas minhas valências, só podia emigrar dentro da lusofonia, por causa da língua e da comida. Sim porque em Timor e Moçambique ainda dá para comer favas com entrecosto e sarapatel, e no brasiu tem caldo de sururu,
mas eu vinha cá era dizer isto: histórias secretas que eu bem gostaria que não fossem notícia um dia, de tão triviais, e naturais,
Com uma avó «Flauta» e um bisavô de flautim, bem podias ter saído flauteiro, levavas uma vida flauteada. Safa!
LOL. Este Nik…