José Luís Peixoto (n. 1974) começou por chamar a atenção de quem gosta de ler com um livro de 2000 – «Morreste-me». Mas já antes este texto tinha surgido no DN – Jovem. Sendo um comovente testemunho sobre a memória de seu pai (José João Serrano Peixoto) era também muito mais – a beleza dum artesanato de palavras que leva o leitor a ler o pai como se fosse o filho, o pai de novo pequenino e de novo a dormir o sono da infância.
Em «Cal» não há apenas tangentes de vida e morte, amor e ódio, vazio e esperança mas também versos que não esquecem como «o céu das hortas é maior que o Mundo». José Luís Peixoto escreve na cidade com a luz do campo, transporta o tempo interior de Galveias, os seus leitores sabem que ele será sempre o menino do primeiro ano da Telescola, essa pureza que permanece nunca será corrompida por nada nem por ninguém. O silêncio e o seu volume, o branco da cal e o seu peso, a terra lavrada e o seu cheiro, tudo se incorpora nas linhas do texto porque aqui a Geografia vale tanto como a História.
Em «Nenhum olhar» há o resgate de uma morte por suicídio na secura do Alentejo, tal como em «Cemitério de pianos» morre em Estocolmo o maratonista Francisco Lázaro nos Jogos Olímpicos de 1912. A grande literatura pode fazer esse milagre: misturar medo, culpa e arrependimento numa mesma memória confusa que salta do coração dos homens para as páginas dos livros. É essa fidelização que um vasto público novo criou para com a sua escrita.
:-) diz o padrinho ao afilhado. :-)
que riquinha. venha de lá o saravá e mais uns encontros na moviflor, com o rabinho labado inda daze uma bolta no citrohein.
Sua benção, madrinha! Espero o folar como o ano passado. Um aviso – cuidado com os animais…
Pois quem foi este Peixoto?
Foi marido da peixota?
Ou o tipo era roto
e não dava cambalhota?
Já correr a maratona
será obra do ca*alho
eu prefiro ir à c*na
dá muito menos trabalho!
Ó Volta-Ren, por falar em citroens, lembras-te dos dois cavalos?
Esses mesmo, os da cocheira do Zé Nunes, onde te aperfeicoaste na arte do broche a cavalos.
:)))
Voltareni, pá, meu, uótsse ape, méne, de nada sei, mas oubi dizere qués cunhecido pelos sítios do teu bairro pelo xupa- xupa pimba, bai tudo a eito, nem os burros se escapam, pá, atãoe, agora tás-te a projétare em mie? Ora, num caresse pá, pois só pla forma cumo iscrebes dá pra sentire o teu álito pá, tipo sinhã e afilhadus e outros da hoover e cumpanhia.