Ouvi agora a tua voz dentro dos fios
Não como voz mas como instrumento
Da velha música das pedras e dos rios
Da tua infância, memória no momento
Se a tua orquestra viesse nos jornais
A tua voz dominava o naipe criado
Entre as madeiras, cordas e metais
Ia a cantar melodias por todo o lado
Com os pianos e violas e concertinas
Num apoio à tua voz lá na sua altura
No coro do teu colégio das meninas
Na Beira Alta a memória à procura
Toda a força do timbre que resiste
No som da tua voz hoje telefonada
Vai encher de luz esta tarde triste
E o poema vai chegar à madrugada
agora temos fotografia da beira litoral a promover poema da beira alta
http://www.casadozesapateiro.com/
Julgo que conheço a música desse rio !
E tenho um compromisso com ele que é de ouvi-lo nesta Primavera, quando ele cantar, no tom certo, a velha música da minha infância.
Obrigado
Jnascimento
Obrigado eu, meu caro Joaquim Costa de África.
já chegou, Zézinho. bem gira, essa voz. :-)
Obrigado Sinhã, a luta continua…
nem te digo que tenho as mangas arregaçadas porque, na verdade, estou sem mangas. :-)
Sem mangas com este frio? Ah leoa! (sim, uma fera…)
:)
:-)
frio? só sei o que isso é quando o termómetro me acusa de quente, carago. :-)
A foto é apenas uma ilustração para o texto e não quer ofender ninguém. Nem na Beira Alta nem na Beira Litoral.
Não consigo entender este tipo de verso: «Ia a cantar melodias por todo o lado». Não tem sentido, não é poético. Nem este: «Num apoio à tua voz lá na sua altura». Continua sem sentido, desarticulado. A não ser para rimar, à força, com: «Na Beira Alta a memória à procura»! Como se trata de quadras, ficamos com uma quadra de 14, 13, 12 e 11 sílabas! Assim:
Com os pianos e violas e concertinas
Num apoio à tua voz lá na sua altura
No coro do teu colégio das meninas
Na Beira Alta a memória à procura
Que dizer desta «poesia»?!Que o melhor seria ter ficado na gaveta, com certeza…
e a poesia é para ser métrica, então?
(ou também medes, a fita, o teu tesão?) :-D
dizes bem, pois, ia a metro
Para Janeiras já veio um pouco atrasada.
Talvez amanhã, dia de S.Brás, recebas a oferenda do trigli, figli e borli.
Ó Mário se não entendes, está no teu direito mas pessoas como Silvina Rodrigues Lopes, António Cândido Franco e Clara Rocha entendem e deram uma excelente classificação à tese de mestrado do Ruy Ventura. Só te resta perceberes que não percebes e seguir o teu caminho.
Zézinho? o Mário, às tantas, ontem confundiu tesão com erecção e ainda deve andar à zaragara com a fita. :-D
A tese de mestrado do tal Ruy Ventura (que tanto apregoas) só a ele diz respeito e ao trabalho que apresentou, não diz respeito aos teus versos, ó palerma! Mesmo que sejam tão maus como aquela quadra (???) que transcrevi acima, é sempre possível a alguém com algum talento dar a volta ao texto. Foi o que fez esse teu amigo e nada mais. Penso eu de que…
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