
Lembrarás então o pai aqui sentado
A máquina de escrever no chão
Os discos na parede entre a luz e o pó
Irão passar talvez muitos anos
Farás promessas que não vais cumprir
E dirás ruas para voltar noutras horas
Será como quem percorre um caminho
Iluminado pela luz do teu olhar
À procura das palavras subterrâneas
Lembrarás então o pai aqui sentado
Um gelado presente do indicativo
E silencioso que não fala – não esquece
Passarás nas tuas mãos um fio
Será talvez a memória das noites
O tempo do leite e das fraldas
Será como quem procura descobrir
Nos desenhos (nos cadernos escolares)
Uma outra maneira – a tua outra voz
Lembrarás então o pai aqui sentado
Não como pai mas como anónima pessoa
Surpresa a esperar no céu do outono
Terás nas tuas mãos um retrato
O voo das aves por cima da casa
Como inesperada vírgula do tempo
Será como quem procura fragmentos
Num momento ou talvez num lugar
Na tua idade como um portão aberto
Isso está a melhorar JKF.
É tudo absolutamente relativo, aqui como em tudo na vida. Trata-se de uma opinião, apenas. Na poesia não há fita métrica e ainda bem.
Até quando se é amável para com o jcFrancisco, ele se mostra desagradável: «Trata-se de uma opinião, apenas». Portanto, algo sem qualquer importância…É por isso que ninguém tem paciência para lhe gabar um post. Leva logo uma bofetada dada com a arrogância do costume.
Com esse pseudónimo não vais longe – vem logo o Paulo de Carvalho a cantar «Maria vida fria». Não percebes que tu é que és desagradável quando tentas desviar a atenção para os outros. Para fazer um muro é preciso um artista, um pedreiro; para o desfazer basta um coice de burro.
MARIA, repito, MARIA, é simplesmente o nome mais bonito ao cimo da terra. PERCEBEU?
Você é poeta do quê? Faça aí um poema sobre um caralho empedernido que nunca encontrou o buraco certo para se espreguiçar. E que manda veneno a torto e a direito sobre quem o critica. Ora PORRA!
A arte não se adquire! Nasce-se com ela! E você não a tem nem alguma vez a terá, por isso, os seus muros, são os muros do pato bravo, que metem infiltrações ao fim de dois anos ou então que pedem obras logo após a inauguração. CHIBA-se.
Porque será que esta grandessíssima besta continua por aqui?! É de marca, o sujeito! O coice deve ser o dele, tá visto! Um merdas que não vale um corno, sempre a mandar vir como se fosse alguém! Fosga-se!