
Que bela noite. Perfeita para o fim do mundo. Uma noite quente, de céu claro, com milhões em quintais recém-regados, apontando telescópios para astros que nunca despontarão. Uma noite abafada, húmida, em que tudo nos parece justo, correcto, no sítio mais próprio. O calor que denuncia a iminência das grandes catástrofes geológicas. A calmaria que sugere o fim de todas as tribulações. Que bela noite.
“Que bela noite. Perfeita para o fim do mundo.”
Credo! :-)
Mas gostei de o ler. Vero.
Aprecie a boaventura de uma noite quente, de céu claro e repleto de luzes astrais.
De onde lhe escrevo, são raras…
é mesmo, luís. é emocionante a serenidade de uma noite assim. e olha que a de ontem não foi pior.
Então Luis,
O que é isto de nos falar da “pluie et du beau temps” e em tão poucas palavras ? Só se safa a reprodução do Van Gogh.
LUIS,
Podes regar os quintais que quizeres, mirar céus nocturnos com olhos de ateu de circunstância e correcta moda; abrir rasgos com setas de ironia universal que escapa a grande parte dos teus leitores, incluindo os iconoclastas, mas jamais conseguirás alterar, por mais que tentes, as leis blogo-climáticas impostas pela Providência Divina com a ajuda da mandriice do Valupi e do resto dos violinistas. Resta-nos a consolação de sabermos muito bem que às tuas procelas da alma em noites caldas e abafadas se seguirão as inevitáveis, bem-vindas e repousantes Benâncias. Pois, do Fernando, já viste.
TT
A comunistada está muito caladinha com o que se passa em Timor, governada pelos amiguinhos!
entre a sua pele cálida e húmida, dedos azuis, que bela noite para morrer por entre as àguas.