Pátria
Serra!
E qualquer coisa dentro de mim se acalma…
Qualquer coisa profunda e dolorida,
Traída,
Feita de terra
E almaUma paz de falcão na sua altura
A medir as fronteiras:
– Sob a garra dos pés a fraga dura,
E o bico a picar estrelas verdadeiras…
Vindo de um cultor do iberismo cultural (o único iberismo legítimo e inteligente, mesmo que usualmente demasiado lírico para dar fruto — e só lírico, quando precisa igualmente de ser filosófico), pode ser poema útil para os infelizes a quem nunca explicaram o que a palavra pátria pode querer dizer. Já agora, recorde-se um comentário sharkíssimo.
Boa, Valupi. Eu adoro o Shark. Além destas brilhantes saídas, também tira fotos espectaculares.
os Bichos…
isto vem a propósito da Ibéria ou de ninguém do governo pirtuguês ter ido às comemorações do centenário?
português, digo
Pois é, claudia, o rapaz é muito ecléctico.
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Ana, acho que vem a propósito do Torga, mas sujeito a revisão perante provas concludentes.
Ecléctico cai-me bem, embora me prefira um nadinha esotérico também.
Na questão em apreço sou um monólito e a flexibilidade vê-se um tudo nada reduzida.