Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
6 thoughts on “Ontem li o texto original destes senhores. Não sabia como começar a escrever sobre aquilo”
Eis que Wall Street, agora que se vê fortificada por uma inexpugnável muralha de cristal financeiro, já não teme desmascarar-se a si própria!… No entanto, tais excessos de confiança encobrem medos profundos, ancestrais, e dúvidas reprimidas, que pululam no limiar da consciência. Uma fortificação que consegue ser menos sólida que as muralhas de Jericó pode, numa qualquer refrega financeira, ser coagida a revelar a sua cristalina fragilidade.
Diz a Bíblia que a cidade de Jericó estava protegida contra as invasões e as cheias por um muro de tijolos. Os hebreus marcharam à volta da sólida construção durante uma semana, mostrando a Arca da Aliança aos guardas inimigos. Ao sétimo dia, trombeteiros — erguendo trombetas feitas de chifres de carneiro — colocaram-se à frente da Arca e tocaram ruidosamente, acompanhados pelo clamor de guerra dos restantes hebreus; o que em si foi suficiente para provocar o desmoronamento da muralha.
Após o derrube a fortificação, nada mais podia proteger Jericó pois, de facto, “toda a terra estava a derreter de medo”. Os hebreus precipiram-se sobre cidadela, conquistando-a de uma assentada.
Misturar “cacau” com princípios éticos ou políticos na mesma discussão é típico de quem tem muito do primeiro e pouco ou nada dos segundos.
Compreende-se por isso que os madurões da JP Morgan o façam sem qualquer pudor, como os finórios da Sonae, os espertalhões do BES, ou da Fundação Manuel Francisco dos Santos (aka Fundação Pinguço), ou a rapaziada do BPI.
Já não se compreende muito bem que o Daniel Oliveira o faça, muito menos qua a Alves Moreira o subscreva.
Pelo menos enquanto não ficar históricamente bem esclarecido por que tipo de Democracia é que se bateram os sindicalistas, os marxistas e os socialistas, ou por que tipo de Liberdade dizem defender os senhores da City e de Wall Street.
É que confusões demais já ele há por aí que chegue (e eu, confesso, detesto confusões).
A porcaria que hoje inunda as auto-proclamadas elites portuguesas,começando na comissão europeia,passando pelo governo português-presidência da república-parlamento e acabando no mosteiro dos acólitos em dias de entronização de um palerma qualquer representante do reino do faz de conta,começa a rebentar os diques que circunscrevem o seu território natural e começa a ameaçar-os a todos com o tsunami de trampa que daí resultará!!!
Hoje,pela 20 horas e 30 minutos,teremos uma comunicação ao País,feita pelo GESTOR DA BOSTA.Que nos dirá a nós e ao mundo que,com a BENÇÃO do coxo e dos senhores da ALTA FINANÇA, a porcaria vai continuará a crescer e o momento do afogamento colectivo mais próximo.
E assim,”lá vamos cantando e rindo” até à desgraça TOTAL!
mas mais uma vez alguém soube…ai que disco riscado.Pronto, faz lá os links, e bem feitos, mais não se pode pedir.
Ó Morgado, por São Miguel, aqui bastas tu. Apoiado.
Pois eu penso que ou o PS toma uma posição sobre este assunto diferente da do PSD/PP, ou este país vai deixar de existir como tal. Não é possível (desejável?) fazer um governo só com PCP e BE. No entanto, perante uma proposta que, cito, ” Proceda a uma renegociação urgente da dívida pública, nos seus prazos, montantes e taxas de juros, reduzindo o peso do exercício da dívida para permitir a canalização de recursos para investimento produtivo e para a criação de emprego.”, à qual qualquer português normal deveria saltar da cadeira e gritar ‘claro que sim’, a votação da bancada do PS foi de 4 votos a favor, 2 abstenções e o resto contra. Ora, esse resto é grande. E pergunto eu: como é que isto é possível? Há duas hipóteses: (a) os outros estão convencidos que não é preciso renegociar a dívida, que vamos tranquilamente aumentando a dita até desaparecer o país ou (b) os outros votaram contra porque a proposta era do BE.
Entre os dois venha o diabo e escolha
Eis que Wall Street, agora que se vê fortificada por uma inexpugnável muralha de cristal financeiro, já não teme desmascarar-se a si própria!… No entanto, tais excessos de confiança encobrem medos profundos, ancestrais, e dúvidas reprimidas, que pululam no limiar da consciência. Uma fortificação que consegue ser menos sólida que as muralhas de Jericó pode, numa qualquer refrega financeira, ser coagida a revelar a sua cristalina fragilidade.
Diz a Bíblia que a cidade de Jericó estava protegida contra as invasões e as cheias por um muro de tijolos. Os hebreus marcharam à volta da sólida construção durante uma semana, mostrando a Arca da Aliança aos guardas inimigos. Ao sétimo dia, trombeteiros — erguendo trombetas feitas de chifres de carneiro — colocaram-se à frente da Arca e tocaram ruidosamente, acompanhados pelo clamor de guerra dos restantes hebreus; o que em si foi suficiente para provocar o desmoronamento da muralha.
Após o derrube a fortificação, nada mais podia proteger Jericó pois, de facto, “toda a terra estava a derreter de medo”. Os hebreus precipiram-se sobre cidadela, conquistando-a de uma assentada.
Misturar “cacau” com princípios éticos ou políticos na mesma discussão é típico de quem tem muito do primeiro e pouco ou nada dos segundos.
Compreende-se por isso que os madurões da JP Morgan o façam sem qualquer pudor, como os finórios da Sonae, os espertalhões do BES, ou da Fundação Manuel Francisco dos Santos (aka Fundação Pinguço), ou a rapaziada do BPI.
Já não se compreende muito bem que o Daniel Oliveira o faça, muito menos qua a Alves Moreira o subscreva.
Pelo menos enquanto não ficar históricamente bem esclarecido por que tipo de Democracia é que se bateram os sindicalistas, os marxistas e os socialistas, ou por que tipo de Liberdade dizem defender os senhores da City e de Wall Street.
É que confusões demais já ele há por aí que chegue (e eu, confesso, detesto confusões).
A porcaria que hoje inunda as auto-proclamadas elites portuguesas,começando na comissão europeia,passando pelo governo português-presidência da república-parlamento e acabando no mosteiro dos acólitos em dias de entronização de um palerma qualquer representante do reino do faz de conta,começa a rebentar os diques que circunscrevem o seu território natural e começa a ameaçar-os a todos com o tsunami de trampa que daí resultará!!!
Hoje,pela 20 horas e 30 minutos,teremos uma comunicação ao País,feita pelo GESTOR DA BOSTA.Que nos dirá a nós e ao mundo que,com a BENÇÃO do coxo e dos senhores da ALTA FINANÇA, a porcaria vai continuará a crescer e o momento do afogamento colectivo mais próximo.
E assim,”lá vamos cantando e rindo” até à desgraça TOTAL!
mas mais uma vez alguém soube…ai que disco riscado.Pronto, faz lá os links, e bem feitos, mais não se pode pedir.
Ó Morgado, por São Miguel, aqui bastas tu. Apoiado.
Pois eu penso que ou o PS toma uma posição sobre este assunto diferente da do PSD/PP, ou este país vai deixar de existir como tal. Não é possível (desejável?) fazer um governo só com PCP e BE. No entanto, perante uma proposta que, cito, ” Proceda a uma renegociação urgente da dívida pública, nos seus prazos, montantes e taxas de juros, reduzindo o peso do exercício da dívida para permitir a canalização de recursos para investimento produtivo e para a criação de emprego.”, à qual qualquer português normal deveria saltar da cadeira e gritar ‘claro que sim’, a votação da bancada do PS foi de 4 votos a favor, 2 abstenções e o resto contra. Ora, esse resto é grande. E pergunto eu: como é que isto é possível? Há duas hipóteses: (a) os outros estão convencidos que não é preciso renegociar a dívida, que vamos tranquilamente aumentando a dita até desaparecer o país ou (b) os outros votaram contra porque a proposta era do BE.
Entre os dois venha o diabo e escolha