“São circunstâncias gravíssimas que imporiam que tivesse havido um governo de
gestão nomeado pelo Presidente da República, com a imediata demissão e
afastamento do poder de José Sócrates e do seu governo”
Eis o reconhecimento implícito de que não foi bom alinhar numa coligação negativa contra-natura que chumbou o PEC IV, aprovado por quem de direito a nível europeu, e o único instrumento que havia à disposição para evitar a ajuda externa. Mota Amaral, em todo o seu esplendor, vem então dizer que quem devia ter dado a cara pela expulsão do Governo e afastamento imediato de José Sócrates era Cavaco. Ele ajudou, andou calado, mas não chega. Depois, o PR que nomeasse um Governo de gestão. Podia alguém explicar a Mota Amaral que o PR não pode demitir o Governo nos mesmos termos em que pode dissolver a AR. Por exemplo, não basta que o PR perca a confiança política no executivo para que possa demiti-lo. Se Cavaco tivesse demitido o Governo, antes do número inesquecível que o PSD fez na AR, teria sido apenas por interesses partidários. Tem de estar em causa, seriamente, o regular funcionamento das instituições: guerra; caos social incontrolável; incapacidade de se fazer passar uma lei que seja; resultados de inquéritos parlamentares gravíssimos; rompimento de uma coligação governamental; enfim, o país não estava assim, pelo que Mota Amaral, tal como todos os apoiantes do PSD nestas eleições, têm de viver com o feito e, sobretudo, responder por ele.
O PSD fala a tantas vozes que aflige. Mota Amaral está descontente com o desejo expressado pelo seu líder ao PR, o de irmos a eleições, com a consequente dissolução da AR. Então? Queriam eleições ou não? E francamente…Se o Dr. Passos Coelhos anda a fazer dezenas de perguntas ao Governo, em competição com aqueles senhores que nos vieram visitar, se ele anda a escrever cartas, sem estados de alma, alguém diga ao Dr. Mota Amaral para ele escrever a sua perguntinha ao Ministro da Defesa, ou todo o esforço e empenho na demissão do Governo terá sido em vão.
Este dissimulado rato-de-sacristia foi outro nhonhinhas que nunca me enganou. É um dos políticos que mais responsabilidades – e não só morais – tem no estado em que nos encontramos, dada a sua continuada promiscuidade com os corredores do Poder desde há mais de trinta e cinco anos. Safa! Apetece-me bolçar um impropério, mas respeito demasiado este espaço e a autora deste certeiro e oportuno artigo.
Eu acho que a tolice é uma epidemia para os lados do PPD. Agora até o Mota Amaral? Mas ele nao foi Presidente da Assembleia da República? Governos de iniciativa presidencial não acabaram com a revisao constitucional de 1982? Estes tipos estão malucos e acabam por dar com os outros em doidos. Agora compreendo melhor o Catroga! Nao partas a corrente e n saltes o muro e vais ver o que te acontece!!!!
Ca para mim eles juntam-se todos numa sala, e fumam todos do mesmo sitio…
Fumam e bebem, jpferra, embora seja Catroga quem lhe toma mais a tal cor do rosto que não engana ninguèm.
Mota só bebe do santo, ele diz que é sangue de Cristo, mas a gente sabe que também embebeda, é só cascar-lhe no Pico.
Em casa ainda o conhecemos por “agnus dei” e eu até o pensava já no céu, depois dos 69 de idade com uma anja.
Jnascimento
catroga homem das cartas mas ainda só escreveu cinco porra oara jogar à sueca tem de ser quarenta.
A oposição necessitou que se chamasse o FMI e o BCE para perceberem que as medidas do PEC 4 eram as acertadas.
Só lhes resta rejeitarem os acordos com as entidades envolvidas na ajuda externa para demonstrarem alguma coerência e justificarem a queda do governo.
O PSD só tem que apresentar as propostas que tem em carteira porque criou esta crise argumentando que as medidas não eram suficientes (já gozavam com o PEC239).
É obrigatório que o PSD esclareça cada uma das suas medidas do programa eleitoral para percebermos até onde estão dispostos a levar a pobreza para alavancar a economia. Leia-se as empresas do Cavaquismo e afins, piquenas e médias empresas e lóbis económicos especializados na fraude e no enriquecimento próprio.
Reconheça-se que é a oposição que tem a tarefa mais difícil pela frente.
Por culpa própria, a incompetência.