A religião não magoa: às vezes mata

Morre uma mulher a quem foi recusada uma interrupção de gravidez numa situação em que estava em causa – como se viu – o denominado “perigo de vida para mãe”.
A mulher assassinada por um pessoal pró-vida, sim, pró-vida, tem nome, tinha nome, chamava-se Savita Halappanavar, era indiana, tinha 31 anos, estava grávida de 17 semanas e morreu no Hospital Universitário de Galway.
Morreu agonizada nas complicações da sua gravidez, morreu após o pessoal médico ter recusado interromper a gravidez sob o argumento de que estava num “país católico”. Desde os 4 meses que a assassinada pedia ajuda médica, pedia uma IVG, devido a complicações de saúde, mas os pró-vida disseram, até ao coração de Savita parar de bater fruto de uma infeção generalizada, que não se aborta enquanto “o coração do bébé bater”.
Católicos pró-vida.
Fica a memória da cara de mais uma vítima desta gente.

8 thoughts on “A religião não magoa: às vezes mata”

  1. Com um bocadinho de jeito e de tempo, se lhes dermos esse tempo. ainda vamos ver o mesmo por cá.
    Vontade disso não faltará aos policarpos, jonets e merdas afins .
    É só darmos-lhe tempo.

  2. o azar da gaja foi ser morena num país de ruivos, nada que o dinheiro não resolvesse. não consultei o catálogo da igreja mas deve haver bulas para estes casos.

  3. sim, um nojo !! uma total hipocrisia !!
    E concordo com o S.Bagonha; deve existir muita gente deserta de fazer a mesma coisa por cá !!

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