A pergunta que qualquer cidadão gostaria de colocar a Gaspar: foi feita.

Pedro Silva Pereira, afirmou hoje que o esforço orçamental que terá que ser feito no próximo ano será apenas para “pagar o falhanço na execução orçamental do Governo”.
“Se a meta do défice orçamental para 2013 é de 4,5%, e essa já era a meta que estava prevista para 2012, isso significa, ou não, que todo o esforço que vamos fazer em 2013 é para corrigir o falhanço do Governo em 2012, para pagar o falhanço na execução orçamental do Governo?”, questionou Pedro Silva Pereira.
“Queria-lhe perguntar se o senhor ministro já acertou alguma previsão, se já acertou alguma previsão sobre o défice orçamental sem a maquilhagem de medidas extraordinárias, se já acertou alguma previsão sobre a dívida pública”, questionou Pedro Silva Pereira, lembrando a apresentação do Documento de Estratégia Orçamental há alguns meses.
“Quem é que acredita no seu orçamento? Certamente não são os partidos da oposição – mas dirá que isso é normal -, nenhum parceiro social, o Conselho de Finanças Públicas que era suposto atestar da credibilidade das previsões macroeconómicas, o Banco de Portugal também diverge das previsões do Governo, as instituições internacionais têm projeções diferentes, a própria ‘troika’ que os mandou fazer um plano B”, afirmou.
“Queria-lhe perguntar senhor ministro se ninguém acredita no seu orçamento, se isso não lhe dá que pensar. Se ao fim de um ano e meio já ninguém acredita num orçamento seu. Se isso não terá a ver com o falhanço orçamental”, perguntou ainda o deputado a Vítor Gaspar.
Pedro Silva Pereira criticou ainda a “permanente estratégia de confrontação” com parceiros e oposição e perguntou “que racionalidade e que vantagem” isso traz na atual situação do país.

One thought on “A pergunta que qualquer cidadão gostaria de colocar a Gaspar: foi feita.”

  1. Para quando o pontapé de saída à non-person que é o S.G. do PS? É uma vergonha!Só sabe abrir a boca para dizes inanidades. Deveria lembrar-se que “das palavras que guardamos somos donos, das que proferimos somos escravos”

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