“Este imposto sobre o património é uma espécie de TSU de António Costa” – Marques Mendes
O “imparcial” e “sempre objetivo” comentador da SIC comparou um imposto que visa substituir o já existente sobre património imobiliário avaliado em 1 milhão de euros com a “TSU” de Passos Coelho que levou milhares de pessoas à rua e à maior crise interna do governo anterior.
O “imparcial” e “sempre objetivo” comentador da SIC comparou um imposto sobre património milionário com o que aconteceu em 2012: a redução da TSU – a contribuição das empresas para a Segurança Social – em 5,75 por cento, passando para 18 por cento, anunciada pelo próprio primeiro-ministro (Passos Coelho) a 07 de setembro de 2012, numa comunicação ao país. O Governo PSD/CDS pretendia, por outro lado, aumentar a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social para 18 por cento, ou seja, uma subida de sete pontos percentuais. A medida deveria ser aplicada quer aos trabalhadores do setor privado, quer aos funcionários públicos.
Marques Mendes, no seu perfeito juízo, comparou o imposto sobre património milionário com a medida que quase fez cair o anterior governo de coligação, que pôs o povo na rua a contestar a mesma, que teve o repúdio dos sindicatos e dos parceiros sociais, uma medida selvagem, geradora de desemprego e de injustiça, assim para citar soviéticos como Manuela Ferreira Leite.
O povo saiu à rua porque a TSU de Passos Coelho esmagava realmente as pessoas.
Fica demonstrado que “as pessoas”, para Marques Mendes, a classe média, os trabalhadores, gente que putativamente sairá à rua se o imposto sobre o património milionário for aprovado, são as mesmas que se indignaram com a TSU de Passos.
Não, Marques Mendes sabe que não. É apenas uma técnica dos comentadores (que não representam classe média alguma, em qualquer sentido), a qual consiste em tentar que a verdadeira classe média se assuste e que assim os próprios saiam protegidos.
Marques Mendes anda a fazer propaganda a favor de Passos Coelho e deturpar tudo o que se passou.
O Meia_Leca é o Ministro do Interior do Iraque.
Não há americanos em Bagdad.
Esse basófias cagado do marques mendes e o lamentável passos cuelho são dois bonecos animados de um Passado execrável, ao qual já NINGUÉM deseja regressar.
Deixem-nos lá continuar a viver nele, para todo o sempre, ou melhor, até que a JUSTIÇA lhes chegue, finalmente, às canelas.