Se você não se acha a dormir feliz ali, um dia, no novo Estoril-Sol, se acha que não pode chamar-se felicidade outros ali dormirem, se os seus olhos já hoje se ferem diante do espectáculo de amanhã, então proteste.
Agora. Aqui.
Se você não se acha a dormir feliz ali, um dia, no novo Estoril-Sol, se acha que não pode chamar-se felicidade outros ali dormirem, se os seus olhos já hoje se ferem diante do espectáculo de amanhã, então proteste.
Agora. Aqui.
Há quem se queixe, às vezes vociferando, da destruição da paisagem e dos danos ao equilíbrio natural, impostos por patos-bravos gananciosos e pela ignorância pacóvia de emigrantes, que desde há 40 anos foram construindo, nas férias, uma casa.
E tem muita razão, tal é o vendaval de fealdade e caos que anda por aí, nas dunas, nas falésias, nos vales, nas montanhas.
Não é melhor, porém, o que vem deixando atrás de si
uma pandilha de artistas pós-modernos, de urbanistas minimais, de paisagistas de vanguarda. Basta andar de olhos abertos por essas terras, por essas praças, desde as cidades-capitais às aldeias do mato.
A produtividade nacional de irracionalidade e absurdo não aceita limites facilmente.
Seremos mesmo o tal país de suicidas? Com uma história que é um eclipse da razão?(B.B.)
Que disparate. O actual hotel é um dos mamarrachos mais feios de toda a costa nacional. Até um ferro-velho seria melhoria bem-vinda.
Assim visto de longe é um pavor! Um verdadeiro mamarracho: betão puro a invadir a Costa.