Fernando Venâncio no «Retrato de Portugal»

Ainda não foi publicado mas eu tive acesso antecipado ao livro Retrato de Portugal. Com o subtítulo de «Factos e Documentos», editado pelo Círculo de Leitores e coordenado por António Reis, este volume de 350 páginas será editado em português e em inglês, sendo apoiado pelo Instituto Camões e pela Presidência (portuguesa) do Conselho da União Europeia.

Os capítulos são: O Estado, a sociedade, o território, a língua portuguesa, a comunicação social, a sociedade do conhecimento e da informação, o desporto, o ambiente, a economia, a educação, o património cultural, a literatura, a arquitectura, as artes visuais, as artes do espectáculo, o cinema, o design e a moda. Basta uma rápida olhadela pelos nomes dos colaboradores e colaboradoras (uma delas é a inefável Maria de Lurdes Rodrigues) para se perceber que é o olhar totalmente «pê yes» que formula este retrato de Portugal.

Mas a mim em particular interessou-me o capítulo respeitante à Literatura, assinado por Fernando Pinto do Amaral. Lá aparece Fernando Venâncio «encaixotado» entre Catarina Fonseca e Miguel Esteves Cardoso. A primeira tem uma «fértil imaginação romanesca» e o seguindo tem um «humor corrosivo». Quanto a Fernando Venâncio cabe-lhe o espaço catalogador de «inspiração subtilmente queirosiana». Motivo de orgulho para o «aspirinab» penso eu. Por isso aqui divulgo esta notícia. Porque as notícias não devem ficar fechadas nas gavetas das secretárias. E se os blogs são os descendentes das tertúlias aqui fica matéria para animada conversa de tertúlia.

José do Carmo Francisco

11 thoughts on “Fernando Venâncio no «Retrato de Portugal»”

  1. Zé,

    Consegui. Sou um número duma lista numa nota de rodapé da literatura.

    Não conheço o livro. Mas ficaria sem jeito, para a vida inteira, se o MEC não tivesse, já aí, mil vezes mais atenção do que eu.

  2. É isso mesmo: a história é sempre escrita pelos vencedores. O mesmo é dizer pelos seus critérios e pelas suas ideias. Eu nem nota de rodapé tenho aqui mas nem tudo é mau: tenho uma pequena nota biográfica no Dicionário de Literatura Jacinto do Prado Coelho. Já posso morrer descansado.

  3. O Fernando é um pretensioso de nariz arrebitado que tudo desdenha. o diagnóstico indica vaidade exacerbada e infundada. Alguns doentes nestas condições costumam atirar-se aos críticos e intelectuais (o nosso caso). O tratamento deve ser de genérico: injecções de realidade. Dolorosas, que a dor convence. O Fernando Venâncio é o que nós, no Centro de Estudos João da Quinta, chamamos de Fedúncio.

  4. O sr. Anonymus será crítico e intelectual, mas é parvo.
    E o JCF já pode, sim, morrer descansado. Sempre fica a notazinha no epitáfio, a sangrar o mundo de boas recordações.

  5. Claudia não é gabarolas; é maldosa. Chama gabarolice a um simples registo de um facto cultural. Safa!

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