- No Alasca, na próxima semana, teremos frente a frente um homem que ordenou a invasão militar de um país vizinho e outro homem que declarou, há apenas alguns meses, a sua intenção de anexar um país vizinho, o Canadá, e ainda a Gronelândia. Este segundo, alegadamente, a tentar pôr fim à guerra iniciada pelo primeiro só porque, enfim, só porque lhe disseram que seria o maior se o fizesse.
A minha curiosidade prende-se com o tipo de diálogo que poderá ter lugar. Vamos especular?
– Então, Vladimir, vamos acabar com isto?
– Oh p´ra ele. Então já desististe do Canadá, pá?
– Vamos esquecer isso, pá. “Tariffs are great”. Chega de mortandade?
– Mas como é que tu ias conquistar o Canadá sem matar ninguém, ó seu grandessíssimo Nobel da Paz?
– Vladimir, “my man”, estou tão rico como tu. E olha que tenho mais força do que tu.
– Ai tens? Queres apostar?
– Calma, pá. Queres deixar de vender petróleo?
– Agora digo eu, calma, pá. Eu dou-te o Nobel da paz se desmilitarizares o palhaço. Depois é cá comigo.
– Palhaço? Eh eh, boa! “You got it”. Vou tentar, pá. Mas só se concordares com um cessar-fogo. “You know, that’s what folks are expecting back home. And I could build so many beautiful, gorgeous towers in Moscow! So, deal?”
Não enveredei propositadamente por um tipo de diálogo mais picante, envolvendo vídeos ou fotos comprometedoras, porque nada se sabe sobre essa possibilidade de chantagem, embora seja sempre uma possibilidade (de modo nenhum a única) perante a bonomia e a camaradagem com que o tirano de Moscovo tem sido tratado.
2.
O major-general Agostinho Costa, um verdadeiro admirador, mais do que isso, um apaixonado pela pátria russa, pela estratégia do regime russo e pelas capacidades intelectuais dos seus dirigentes, sempre que exprime as suas opiniões fá-lo em nome de um “nós” assaz bizarro. Se repararem, diz sempre “Nós achamos”, “Nós entendemos que”, “Nós confirmámos”. A minha curiosidade é a seguinte: quem é “Nós”? Repito, ó Agostinho, estou intrigada, quem é “Nós”?
- Terceira curiosidade: há ou não militares nos Estados Unidos revoltados com o rumo que a democracia americana está a tomar e com a Kim Jong-un..nização do regime e da nação? Às tantas não há mesmo.
diverte-te
https://www.dropsitenews.com/p/did-benjamin-netanyahu-blackmail
Cena: Uma base de pesquisa científica no Alasca, neve até o joelho, duas cadeiras dobráveis, café quente em canecas de metal.
Trump: (batendo o pé para se aquecer) Sabe, Vlad, eu comprei alguns prédios em Nova York… mas este lugar… talvez eu compre o Alasca também.
Putin: (arqueando a sobrancelha) O Alasca já foi nosso, Donald. Nós vendemos para vocês… por uns trocados.
Trump: Péssimo negócio para vocês. Excelente para nós. Foi como comprar um hotel cinco estrelas por preço de motel barato.
Putin: (sorri de canto) Ou talvez nós sabíamos que ele ia congelar você um dia.
Trump: (olhando em volta) Não me assusta. Se eu colocar o nome “Trump” nessas geleiras, vira ponto turístico em uma semana.
Putin: E se eu colocar um urso polar lá dentro, vira problema de segurança em uma hora.
Trump: (rindo) Vlad, você e seus ursos… Eu tenho seguranças melhores.
Putin: Ursos não pedem salário.
(Os dois bebem um gole de café, enquanto um caribu passa lentamente ao fundo.)
Trump: Sabe… a gente podia transformar isso aqui em um campo de golfe.
Putin: Com neve até o pescoço? Boa sorte.
o chatgpt deu-lhe para escrever em brasileiro , mas está engraçado.
mais picantes
seguramente. é assim que actuam os judeus , através de tipos como o epstein . recolhem dados comprometedores sobre governantes , capitalistas e gente com poder e chantageiam-nos.
há-de reparar como desenvolveram sistemas de espionagem que agora vendem a qualquer um.
um cancro no mundo.
Há quem lhe chame “nós de modéstia”, Penélope, se f. f. de googlar. Outro equívoco comum em análises superficiais como a sua ao comentário de Agostinho Costa (AC) é confundir entusiasmo (em momentos exacerbado) pela análise militar – política, estratégica e tática – com toma de partido no conflito. É, curiosamente, um viés que diz mais sobre o nosso posicionamento que sobre o de AC. Uma última nota: ontem, AC foi o único comentador que questionou o anúncio de Trump sobre o encontro ser no Alasca. Afirmou não estar a ver os caças Sukhoi que escoltam Putin a sobrevoar espaço aéreo americano. Quanto à Penélope, não sei, mas nós estamos curiosos quanto ao desfecho.
Joaquim O.: “Nós” de modéstia, ahahaha, não posso! E depois, o “viés” diz mais sobe o “nosso” (?) posicionamento do que sobre o de AC? Imensa piada.
Ora lá está. Esse “nosso” (?) pretende ser um pronome de outra natureza: “inclusivo”. No contexto, era suposto significar que ambos nutrimos a mesma aversão à posição russa. Outra nota: folgo em saber que a Penélope não esgotou o sentido de humor na sua publicação. Da nossa parte, continuamos fãs aqui do estaminé.
teatro de marionetes do putin que ganhou as eleições americanas e agora quer vender a retalho aos chineses se estes o continuarem a apoiar na ocupação do ocidente. os agostinhos são palhaços que se candidatam a regedores locais caso o golpe resulte, se não resultar não lhes acontece nada, em democracia tudo é permitido a favor da sua destruição.
Ultimametne, tens bebido uns bons tintóis, Valupi… Dá para perceber.
“, tens bebido uns bons tintóis, Valupi… Dá para perceber. ”
dá para perceber que o tintól é tanto que nem reparaste que a autora é a penépole.
yo,
“…é assim que atuam os judeus…um cancro no mundo”.
Até parece que esteve a ler………
https://pt.alphahistory.com/nazistas/hitler-sobre-os-judeus-1922/
(Não consegue disfarçar)
eu é mais isabel , a católica. de nazis não sei nada , Fernando , a não ser o que vejo agora em israel.
Nós é eu, por exemplo, ou preferem o cabo Isidro?