Memória de um livro a propósito de uma exposição na Veiga Beirão
Está patente no Palácio Valadares no Largo do Carmo até Junho de 2011 todos os dias das 10 às 18 horas uma exposição intitulada «Educar – Educação para todos» que foca o ensino na I República ou seja, o período entre 1910 e 1925.
A entrada é livre e o interesse é mais que óbvio. Apenas dois aspectos: o livro da minha avó e o poema de Pedro Tamen. Uma das salas apresenta centenas de livros escolares mas não vi o livro de Emílio Achilles Monteverde que em boa hora a minha avó me ofereceu em 1972 e que eu mandei recuperar em Évora quando estava no Conselho Administrativo do Hospital Militar. Embora sem data, o livro é bem antigo: basta ver que ainda havia países como Baden, Baviera, Wurtemberg, Prússia e Saxónia além de que a Suécia e a Noruega estavam juntas no mesmo reino.
Outro aspecto da exposição é o magnífico poema de Pedro Tamen sobre a árvore:
«Cresce e vem do fundo da terra
ou do fundo do tempo.
Sobe para um céu
que afinal não conhecemos.
No intervalo há a vida
e também ela cresce:
nela se encerra
o que somos e temos;
e se desvela o véu.»
chamo-te relaxação, vinho da minha tensão, ou nem sei o que te chamo. como se mimo do meu corpo, de cansaço absorto, és árvore, és a alma que eu reclamo. :-)
(as árvores fazem-me poesia assim, pronto. e este poema que trazes é maravilhoso) :-)
o gajo é tarado e a gaja é chanfrada, um anda pelas exposições à procura dos livros que a avó lhe deu enquanto faxinava no hospital militar e a outra entra em tensão alcoólica reivindicativa com árvores.
pronto: acabei de me orgasmar, amónio, com essa descrição. :-)
(ai, ai) :-)
logo vi que era no largo do carmo, francisco esperto.
Vai chamar esperto ao teu avô torto, grande parvalhão!