A Reuters não voltará a usar trabalhos do fotógrafo Adnan Hajj, que manipulou uma imagem de um bombardeamento a Beirute. Parece-me mal. O homem devia ter sido despedido não por quebra da ética jornalística mas sim por usar de forma tão pavorosa e óbvia a ferramenta “Rubber Stamp” do Photoshop. Que é aquela espécie de caracóis a ornamentar as nuvens de fumo, meu Deus?
O escândalo rebentou mesmo a tempo de impedir que muitos jornais usassem uma outra fotografia adulterada, esta de forma quase imperceptível…
ahah, lindo.
levou-te quanto tempo?
http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=08&d=07&uid=&id=92485&sid=10104
«Cães de guerra, ou a importância de se chamar Israel»
O estado de Israel tem sido advogado de acusação, de defesa, juiz e carrasco de extremistas e de activistas palestinos. E nunca falha! Israel diz que é terrorista e está dito!
O que andas a fazer em Beirute?
Regressas a tempo do almoço?
Acho bem que sim, se a Mossad o apanha ainda vem dentro de um caixote.
Não houve puta de televisão ou jornal por esse mundo fora que não desse relevo a esta foto-notícia, outra artimanha da grande máquina de propaganda siónico-babilónica cheia de amigos organizados por todo o lado para se limpar de bombardeamentos criminosos contra populações civis indefesas. Parabéns aos senhores: agora até se baseiam em “investigações” de blogs para se criar notícia internacional. Quem é que andava por aí a dizer que ninguem ligava importância aos patarecos como nós?
Como se esperava, de fumos aos caracóis saltou-se rapidamente para a acusação de que as imagens mostrando crianças mortas e feridas entre escombros de edificios destruidos por bombas de fósforo e de pontas de urânio são mera encenação teatral para granjear simpatia anti-israelita. Pobres queridos tão caluniados! E começaram logo pela insuspeita Reuters, fundada, controlada, financiada e ainda explorada pelas mesmas famílias de gajos à frente do Hezzbolah e do Hamas!
OK, vamos brincar às democracias dos laboratórios fotográficos, e toca a assentar as lupas sobre a foto-prova de desumanidade da guerra de há sessenta anos. Há por lá muito material a desbravar e a precisar de reinterpretação.
Pergunta enigmática do dia, já que estamos a falar de películas: Por que é que Tinseltown nunca produziu um único filme cheio de detalhes horrorosos dos campos de exterminação, via honrado trabalho forçado, de opositores ao regime pre-stalinista russo? “Kolyma, mon amour” teria sido um excelente título, a lembra-nos de bombas. Será porque ninguem se lembra dos nomes dos (desculpem o meu alemão) Herr Kommandants? Se alguem se lembrar, mandem a informação para: Boorbanco Studios – Oliude, El Ei, Kalifornia. Podem ter a certeza de que será devidamente considerada para incineração.
TT
António,
Não demorou mais de 5 minutos, graças ao génio dos senhores da Adobe.
Quando vejo um país árabe a arder fico muito contente!
mas esta questão toda quer dizer o quê: a cidade afinal não foi puto bombardeada, é?
É por essas e por outras que eu nunca mando as minhas fotos para a Reuters: ainda me acusam de desenhar uns cornos na babeça de certos gajos que eu cá sei!…