Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Irá o sistema partidário português evoluir para um bipartidarismo à americana, onde o eleitor passará a escolher entre políticas de extrema-direita e políticas centristas?
13 thoughts on “Vamos lá a saber”
Os políticos da extrema-direita, os que aplicam as políticas de extrema-direita, não costumam tolerar a democracia, pelo que a alternância tornar-se-ia difícil. Ou seja, a escolha da extrema-direita para governar comporta em si o risco de ser a última (como aliás sugeriu o Trump em campanha). Estou pessimista, como se vê.
A questão é em si mesma uma fantasia centrista: numa partidocracia ninguém – além dos políticos e dos DDT que neles mandam – ‘escolhe políticas’; o eleitor não escolhe porra nenhuma.
A única escolha é entre quem irá mamar os tachos, fazer o que lhe dá na gana e depois pirar-se para Paris. É esta a única finalidade das eleições. Nada mais é votado, nada mais é escolhido. Quaisquer promessas eleitorais são alegremente incumpridas sem consequências. Tudo é decidido nas costas dos cidadãos, até as alianças entre partidos. Quem votou no PCP não votou na Gerimbosta; azarinho.
O Chega serve os mesmos DDT, os mesmos mamões que o Centrão serviu nos últimos 50 anos. Sempre tivemos políticas de direita, somos um capacho da banca, do capitalismo nacional e internacional, isso não vai mudar. O extremismo, a xenofobia e o fascismo pé-de-chinelo são relativas novidades no mainstream pulhítico, mas é só foguetório: o grande objectivo é ainda e sempre chegar ao pote.
Não é apenas em Portugal. Esta alternativa-chantagem permanente tem sido apresentada em toda a parte e interessa aos dois lados (até hoje, que se visse, as extremas direitas eleitas não cometeram mais do que os atropelos da praxe a pretos e arabes, atropelos que a Penélope, por exemplo, acha normais e saudaveis).
Porquê? Por incapacidade da esquerda em apresentar propostas exequiveis e tidas por exequiveis pelo povo, apesar deste não contestar a legitimidade e a urgência das suas preocupações (ambientais, sociais, fiscais, etc.). Por mim, esta incapacidade deve-se a incompetência, burrice. Por isso não sou pessimista. Se ha alguma coisa que tem remédio, é a burrice…
Boas
Penélope, a extrema-direita em versão Montenegro-Ventura é apenas uma farsa oportunista e sem escrúpulos, baseada numa sociologia que premeia quem explora a ignorância histórica e os instintos irracionalizantes do animal em nós.
Esses dois não têm coragem para ameaçar a democracia, querem tão-só usufruir do que o tempo lhes está a oferecer.
não sei , sei que as pessoas não são parvas : primeiro fazem-nos pagar uma pipa de massa em impostos por causa do “ambiente e aquecimento global” e agora vão fazer-nos pagar uma pipa de massa em imposto para irmos para a tão amiga do “ambiente e aquecimento global” guerra. entretanto o estado social vai pelo esgoto.
a dissonância cognitiva é tanta que o mais normal é perdermos o juízo,
“Esses dois não têm coragem para ameaçar a democracia, querem tão-só usufruir do que o tempo lhes está a oferecer.”
Muito bem dito. Em 2016 a extrema-esquerda iniciou a tradição, com a benção dos democratas valupis.
DASSS que é de Coruche, e quem for de Santarém que se foda também
—a extrema-esquerda iniciou a tradição em 2016—
Se a coligação designada geringonça pelo paulinho deneuve dos submarinos á vela, era de extrema-esquerda, isso faz do partido chega-te pra-lá que também preciso de mamar, democratas cristões ?
«a extrema-esquerda»…
Quer dizer a esquerda, Elias. O país foi sempre governado pela direita, pelo Centrão Podre PS-PSD-CDS. À esquerda está o PCP, o BE e outros. Nenhum deles, que me lembre, advoga nada de muito extremo: se amanhã chegarem ao poder direitalhas e mamões podem perder alguma mama, mas não a vida. E à direita do Centrão está a extrema-direita: cultistas do ‘mercado’ e protofascistas.
Não se preocupe, não é só v. – a pulhítica, os media, a Overton window, a sociedade em geral está toda descentrada para a direita. O objectivo é endrominar a carneirada. Funciona.
Se assim for, ou seja, se num contexto de crescimento da extrema direita for o PS a fenecer, então confirma-se: o “não é não” como estratégia política funcionou na perfeição. Ou seja, Montenegro conseguiu distinguir-se de Ventura, conseguiu que o PSD mantivesse eleitorado fiel, conseguiu que PSD e CHEGA não fossem vistos como consequência ou sequência um do outro mas sim entidades distintas, e conseguiu sobretudo manter a lógica da política nacional (bipartidarismo, o que obriga a debate, divergência, etc., e tal) que, apesar de tudo, vai dando para manter uma aparência de democracia… Acho que nem Montenegro se considera assim tão inteligente e meticuloso, mas pronto, é de facto o que pode vir a acontecer.
Agora o futuro: manter-se-á um PS na franja política ou extinguir-se-á naturalmente? Transformar-se-á o PS em mais um partido do protesto pelo protesto ou continuará a albergar personagens com ares de pais da pátria? Dará a mão ao PSD em caso de necessidade? Será ultrapassado por outras forças (LIVRE) que o farão?
Nota final: Caso isto tudo se verifique num futuro a curto prazo (e basta que um gajo qualquer em Moscovo ou Silicon Valley ou em Bruxelas dê um peido para a nossa vida aqui em Portugal se alterar profundamente) outro grande derrotado é Passos Coelho que, na minha modesta opinião, como pai de Ventura (a mãe será a CMTV que teve um caso com o Benfica, portanto, há quem diga que o pai de Ventura pode ser o Benfica, mas na certidão de nascimento consta Passos como pai), queria essa grade confusão, um PSD claramente a pender para o fascismo. Falhou, como em tudo, aliás, ou não fosse Passos um analfabeto funcional.
O láparo é um anal-fa-beto, moléstia altamente hereditária e contagiosa, mas que funciona.
Basta ver como o seu filho – ou enteado- se comporta, bem como a multidão de anal-fa-betos que os elegeu.
A eficiencia da simplicidade, ou vice versa.
É MAIS FÁCIL ENGANAR UM POVO
DO QUE CONVENCÊ-LO QUE ESTÁ A SER ENGANADO
Piaçaba, como se diz em Coruche (e também em Santarém), nas “nalgas”!
Não Filipe, está enganado, redondamente enganado! Digo extrema esquerda! Extrema esquerda PCP e BE, que é o que eles são (e o amante da escola publica para os filhos dos outros é outro). Dê-lhes a oportunidade de o demonstrar e não desiludirão. Quer-lhes chamar outra coisa, é engravidar e admirar a democrata de competição Mortágua mais de perto, que fica logo a saber quem ela é.
“… a extrema-direita em versão Montenegro-Ventura” é, para um lado ou para o outro, o equivalente da extrema-esquerda de Costa-Jerónimo-Catarina. Em 2016 não respeitaram os resultados eleitorais e formaram uma coligação de regime com a extrema esquerda, em 2025 rasgam as vestes porque o vencedor das eleições faz acordos pontuais com a extrema direita. Vocês quase fazem de Montenegro um politico aceitável e continuam a apostar em fazer do Ventura PM.
— Em 2016 não respeitaram os resultados eleitorais e formaram uma coligação de regime —
Assim se ve como o povo não entende – ou não quer entender – o processo de formação de uma assembleia, no caso a AR.
A formação da pejorativamente designada geringonça, foi perfeitamente legal, e de acordo com os votos reunidos em consenso.
Mas causou azia a muito marialva, deve ser por isso que o Láparo está a reunir CONSENSOS para fazer o o que falta da folha ao pessoal.
—Pedro Passos Coelho afirmou este domingo no encerramento do XXXIII Congresso Nacional do PSD, em Carcavelos, que é preciso rever a Constituição para resolver alguns dos problemas do país e anunciou que o partido irá liderar uma iniciativa de revisão constitucional.— Junto de Sérgio Sousa Pinto e Nuno Botelho, o antigo primeiro-ministro vai ajudar a coordenar estudos “de elevada relevância” que se debruçam sobre a reforma do sistema político.—
Deixem-nos pousar.
«Não Filipe, está enganado, redondamente enganado! Digo extrema esquerda!»
Sim, Miguel, diz v. e diz todo o establishment, a começar pelos 37945 comentadeiros a soldo pelas TVs. Porque o centro político tem sido deslocado para a direita: coisas que deviam ser incontroversas como a prioridade do bem comum sobre o privilégio de uma minoria de mamões, ou a incompatibilidade da saúde ou da educação com o lucro, são hoje apontadas como extremismo comuna.
Quanto a “não respeitar os resultados eleitorais” de 2016, v. parece conhecer mal esta partidocracia que defende: as eleições são para a AR, não para o governo. Não é uma corrida; ninguém ganha uma taça – ou um governo – por ficar em 1º lugar. O que importa é ter maioria parlamentar.
PS + PCP + BE tinham essa maioria e decidiram coligar-se… sem nada perguntar aos eleitores; é assim a partidocracia. A canalha política faz o que lhe dá na gana. Mas na prática qual a diferença? O PS governou sozinho e encheu os mesmos mamões que o PSD. Nunca saímos da direita.
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Este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório
Os políticos da extrema-direita, os que aplicam as políticas de extrema-direita, não costumam tolerar a democracia, pelo que a alternância tornar-se-ia difícil. Ou seja, a escolha da extrema-direita para governar comporta em si o risco de ser a última (como aliás sugeriu o Trump em campanha). Estou pessimista, como se vê.
A questão é em si mesma uma fantasia centrista: numa partidocracia ninguém – além dos políticos e dos DDT que neles mandam – ‘escolhe políticas’; o eleitor não escolhe porra nenhuma.
A única escolha é entre quem irá mamar os tachos, fazer o que lhe dá na gana e depois pirar-se para Paris. É esta a única finalidade das eleições. Nada mais é votado, nada mais é escolhido. Quaisquer promessas eleitorais são alegremente incumpridas sem consequências. Tudo é decidido nas costas dos cidadãos, até as alianças entre partidos. Quem votou no PCP não votou na Gerimbosta; azarinho.
O Chega serve os mesmos DDT, os mesmos mamões que o Centrão serviu nos últimos 50 anos. Sempre tivemos políticas de direita, somos um capacho da banca, do capitalismo nacional e internacional, isso não vai mudar. O extremismo, a xenofobia e o fascismo pé-de-chinelo são relativas novidades no mainstream pulhítico, mas é só foguetório: o grande objectivo é ainda e sempre chegar ao pote.
Não é apenas em Portugal. Esta alternativa-chantagem permanente tem sido apresentada em toda a parte e interessa aos dois lados (até hoje, que se visse, as extremas direitas eleitas não cometeram mais do que os atropelos da praxe a pretos e arabes, atropelos que a Penélope, por exemplo, acha normais e saudaveis).
Porquê? Por incapacidade da esquerda em apresentar propostas exequiveis e tidas por exequiveis pelo povo, apesar deste não contestar a legitimidade e a urgência das suas preocupações (ambientais, sociais, fiscais, etc.). Por mim, esta incapacidade deve-se a incompetência, burrice. Por isso não sou pessimista. Se ha alguma coisa que tem remédio, é a burrice…
Boas
Penélope, a extrema-direita em versão Montenegro-Ventura é apenas uma farsa oportunista e sem escrúpulos, baseada numa sociologia que premeia quem explora a ignorância histórica e os instintos irracionalizantes do animal em nós.
Esses dois não têm coragem para ameaçar a democracia, querem tão-só usufruir do que o tempo lhes está a oferecer.
não sei , sei que as pessoas não são parvas : primeiro fazem-nos pagar uma pipa de massa em impostos por causa do “ambiente e aquecimento global” e agora vão fazer-nos pagar uma pipa de massa em imposto para irmos para a tão amiga do “ambiente e aquecimento global” guerra. entretanto o estado social vai pelo esgoto.
a dissonância cognitiva é tanta que o mais normal é perdermos o juízo,
“Esses dois não têm coragem para ameaçar a democracia, querem tão-só usufruir do que o tempo lhes está a oferecer.”
Muito bem dito. Em 2016 a extrema-esquerda iniciou a tradição, com a benção dos democratas valupis.
DASSS que é de Coruche, e quem for de Santarém que se foda também
—a extrema-esquerda iniciou a tradição em 2016—
Se a coligação designada geringonça pelo paulinho deneuve dos submarinos á vela, era de extrema-esquerda, isso faz do partido chega-te pra-lá que também preciso de mamar, democratas cristões ?
«a extrema-esquerda»…
Quer dizer a esquerda, Elias. O país foi sempre governado pela direita, pelo Centrão Podre PS-PSD-CDS. À esquerda está o PCP, o BE e outros. Nenhum deles, que me lembre, advoga nada de muito extremo: se amanhã chegarem ao poder direitalhas e mamões podem perder alguma mama, mas não a vida. E à direita do Centrão está a extrema-direita: cultistas do ‘mercado’ e protofascistas.
Não se preocupe, não é só v. – a pulhítica, os media, a Overton window, a sociedade em geral está toda descentrada para a direita. O objectivo é endrominar a carneirada. Funciona.
Se assim for, ou seja, se num contexto de crescimento da extrema direita for o PS a fenecer, então confirma-se: o “não é não” como estratégia política funcionou na perfeição. Ou seja, Montenegro conseguiu distinguir-se de Ventura, conseguiu que o PSD mantivesse eleitorado fiel, conseguiu que PSD e CHEGA não fossem vistos como consequência ou sequência um do outro mas sim entidades distintas, e conseguiu sobretudo manter a lógica da política nacional (bipartidarismo, o que obriga a debate, divergência, etc., e tal) que, apesar de tudo, vai dando para manter uma aparência de democracia… Acho que nem Montenegro se considera assim tão inteligente e meticuloso, mas pronto, é de facto o que pode vir a acontecer.
Agora o futuro: manter-se-á um PS na franja política ou extinguir-se-á naturalmente? Transformar-se-á o PS em mais um partido do protesto pelo protesto ou continuará a albergar personagens com ares de pais da pátria? Dará a mão ao PSD em caso de necessidade? Será ultrapassado por outras forças (LIVRE) que o farão?
Nota final: Caso isto tudo se verifique num futuro a curto prazo (e basta que um gajo qualquer em Moscovo ou Silicon Valley ou em Bruxelas dê um peido para a nossa vida aqui em Portugal se alterar profundamente) outro grande derrotado é Passos Coelho que, na minha modesta opinião, como pai de Ventura (a mãe será a CMTV que teve um caso com o Benfica, portanto, há quem diga que o pai de Ventura pode ser o Benfica, mas na certidão de nascimento consta Passos como pai), queria essa grade confusão, um PSD claramente a pender para o fascismo. Falhou, como em tudo, aliás, ou não fosse Passos um analfabeto funcional.
O láparo é um anal-fa-beto, moléstia altamente hereditária e contagiosa, mas que funciona.
Basta ver como o seu filho – ou enteado- se comporta, bem como a multidão de anal-fa-betos que os elegeu.
A eficiencia da simplicidade, ou vice versa.
É MAIS FÁCIL ENGANAR UM POVO
DO QUE CONVENCÊ-LO QUE ESTÁ A SER ENGANADO
Piaçaba, como se diz em Coruche (e também em Santarém), nas “nalgas”!
Não Filipe, está enganado, redondamente enganado! Digo extrema esquerda! Extrema esquerda PCP e BE, que é o que eles são (e o amante da escola publica para os filhos dos outros é outro). Dê-lhes a oportunidade de o demonstrar e não desiludirão. Quer-lhes chamar outra coisa, é engravidar e admirar a democrata de competição Mortágua mais de perto, que fica logo a saber quem ela é.
“… a extrema-direita em versão Montenegro-Ventura” é, para um lado ou para o outro, o equivalente da extrema-esquerda de Costa-Jerónimo-Catarina. Em 2016 não respeitaram os resultados eleitorais e formaram uma coligação de regime com a extrema esquerda, em 2025 rasgam as vestes porque o vencedor das eleições faz acordos pontuais com a extrema direita. Vocês quase fazem de Montenegro um politico aceitável e continuam a apostar em fazer do Ventura PM.
— Em 2016 não respeitaram os resultados eleitorais e formaram uma coligação de regime —
Assim se ve como o povo não entende – ou não quer entender – o processo de formação de uma assembleia, no caso a AR.
A formação da pejorativamente designada geringonça, foi perfeitamente legal, e de acordo com os votos reunidos em consenso.
Mas causou azia a muito marialva, deve ser por isso que o Láparo está a reunir CONSENSOS para fazer o o que falta da folha ao pessoal.
—Pedro Passos Coelho afirmou este domingo no encerramento do XXXIII Congresso Nacional do PSD, em Carcavelos, que é preciso rever a Constituição para resolver alguns dos problemas do país e anunciou que o partido irá liderar uma iniciativa de revisão constitucional.— Junto de Sérgio Sousa Pinto e Nuno Botelho, o antigo primeiro-ministro vai ajudar a coordenar estudos “de elevada relevância” que se debruçam sobre a reforma do sistema político.—
Deixem-nos pousar.
«Não Filipe, está enganado, redondamente enganado! Digo extrema esquerda!»
Sim, Miguel, diz v. e diz todo o establishment, a começar pelos 37945 comentadeiros a soldo pelas TVs. Porque o centro político tem sido deslocado para a direita: coisas que deviam ser incontroversas como a prioridade do bem comum sobre o privilégio de uma minoria de mamões, ou a incompatibilidade da saúde ou da educação com o lucro, são hoje apontadas como extremismo comuna.
Quanto a “não respeitar os resultados eleitorais” de 2016, v. parece conhecer mal esta partidocracia que defende: as eleições são para a AR, não para o governo. Não é uma corrida; ninguém ganha uma taça – ou um governo – por ficar em 1º lugar. O que importa é ter maioria parlamentar.
PS + PCP + BE tinham essa maioria e decidiram coligar-se… sem nada perguntar aos eleitores; é assim a partidocracia. A canalha política faz o que lhe dá na gana. Mas na prática qual a diferença? O PS governou sozinho e encheu os mesmos mamões que o PSD. Nunca saímos da direita.