12 thoughts on “Um país de cobardes”

  1. ” Mas no tribunal da República que o vai julgar, ainda é ao Ministério Público que incumbe a obrigação de provar devidamente a sua acusação, e não inverso. ”

    amanhámos aqui uma acusação sem provas, testemunhas, queixosos ou prejudicados e agora prove lá a sua inocência no absurdo que criámos. se tiver a sorte de encontrar um juiz com tomates que não se deixe embrulhar na novela e não o condenar fique a saber que recorreremos as vezes que forem necessárias ou abriremos novo processo com certidões judiciais que iremos extrair da merda que fizemos.

    deve haver poucas reacções porque só fanáticos anti-sócras e psicopatas é que pagam para ler o observador. do pouco que consegui ler, o príncipe das galinhas começa por se desculpar que não é amigo de quem o escolheu.

  2. Outra vez esta merda. Ó xuxas, agora aos gritos: O 44 TEM MILHÕES DE CABRITOS SEM TER CABRAS. DE ONDE VIERAM OS CABRITOS? A VIDA DE LORDE? O LUXO OBSCENO?

    Sim, obsceno: apartamentos de milhões em Lisboa, em Paris, agora na Ericeira, enquanto o país ainda está a pagar os calotes que o pulha deixou. Férias de rico. Fatiotas das lojas mais caras. Advogados e recursos sem fim. Tudo, diz o pulha, pago pela misteriosa fortuna da mãe – que vive modestamente – e por ‘amigos’ que mamaram nos seus governos mafiosos ou que são eles próprios mafiosos.

    Ónus da prova? Cada conta bancária, cada offshore, cada activo, cada cêntimo, cada imóvel, carro, bicicleta ou triciclo do pulha, da mãe, do primo, dos ‘amigos’, de toda a máfia que lhe encheu o cu à custa do país já devia estar publicada em todos os sites e jornais há pelo menos quinze anos.

    E o maior crime nem são as trafulhices pessoais: é a ruína criminosa do país, pela qual jamais será julgado. As obras ruinosas. Os ‘contratos blindados’. Os ‘desígnios nacionais’. Toda a trampa que pulhas como ele fazem à nossa conta, sem nada nos perguntar, e que piaçabas como v. lambem.

  3. Sim, trata se de crimes económicos, de colarinho branco, o tipo tem de provar donde lhe veio o carcanhol, nem que seja para questões fiscais
    E construam uma prisão ibérica onde os e psoe possam jogar as cartas e apanhar sabonetes.

  4. PRESUNÇÕES, INDÍCIOS E ÁGUA BENTA Á DESCRIÇÃO, PROVAS NEM NA LOJA DO CHINOCA.

    Primeiro investiga-se, e depois de encontradas as provas do delito, prende-se quem o cometeu.
    Prender sem ter provas concretas, para investigar, só para quem não é da nossa equipa.

    ASSIM SE VE, A FORÇA DO MP.

  5. «Sócrates tem todo o direito de provar [no seu julgamento] a sua inocência»

  6. A afirmação completa é (em resposta a uma pergunta meio confusa sobre a ineficiência do processo penal cuja transcrição é desnecessária):
    “Nós somos os primeiros… E eu penso que o Eng. José Sócrates sempre disse que queria ser julgado neste processo para provar a sua inocência. Portanto, acho que devemos dar essa oportunidade ao Eng. José Sócrates para provar a sua inocência.”

    Não atenua. O senhor aparenta estar pouco preparado para tamanha missão. É a vida. Já nos aconteceu a todos sermos desafiados (e aceitarmos) missões para as quais não estamos preparados.

    Porém, meu Deus que estás no céu, Sócrates incomoda-se quando não há acusação, quando há acusação, quando há julgamento, quando não há julgamento, a espera incomoda-o tanto como a antecipação, o início e o fim provocam-lhe igual angústia. Sócrates não quer a inexistência deste processo. É um típico produto da tugalândia, arrogância azeiteira, amigo do amigo acima de tudo, ser o centro das atenções é o seu objetivo primordial, diria mesmo o único. O que ele quer é ser o seu próprio acusador, para a acusação sair perfeitinha, quer ser o seu próprio advogado, e isso de certa forma já conseguiu, quer ser o seu próprio juiz, para não haver cá patranhas nem mirabolices, quer igualmente o estatuto de vítima, porque ele no fundo não fez mal a ninguém, pelo contrário, foi prejudicado, ser o advogado da vítima, claro, porque só ele sabe o que se passou, quer ser o jornalista que escreve a notícia, o comentador que a comenta, e o leitor que ouve ou lê, quer definir os prazos e os tempos e as opiniões. E no fim queria que tudo isto não tivesse acontecido, mas se arrepende do que fez, e está pronto para repetir.

    Viva Sócrates, um homem com excelentes ideias (estamos tão atrasados em relação ao TGV, meu Deus que estás no céu…), inventor de si próprio, súmula dos pecadilhos que todos cometemos no nosso triste dia-a-dia.

  7. «O que [o 44] quer é ser o seu próprio acusador, para a acusação sair perfeitinha, quer ser o seu próprio advogado, … quer ser o seu próprio juiz, … quer igualmente o estatuto de vítima, porque ele no fundo não fez mal a ninguém, pelo contrário, foi prejudicado, ser o advogado da vítima, claro, porque só ele sabe o que se passou, quer ser o jornalista que escreve a notícia, o comentador que a comenta, e o leitor que ouve ou lê, quer definir os prazos e os tempos e as opiniões.»

    Creio que o João Sabichão tem razão, é realmente assim o 44.

    Na arrogância azeiteira também: além de se julgar o maior, fala como se fosse um irrepreensível político e sábio estadista inexplicavelmente perseguido por forças sinistras. O grave é ainda haver gente tão otária, tão estúpida, tão carneira, tão xuxa que, após tudo isto e a bancarrota, ainda acredita nas basófias do triste parolo. E sentem-se muito superiores aos carneiros do Chega!

  8. Vamos fazer um julgamento e enforcamos o gajo.

    Pois, virtualmente já está enforcado, agora só falta ser com corda mesmo.

    Quem cabrito tem sem ter cabra, é muito estranho, logo torna-se suspeito. Será que roubou o cabrito, ou alguém lho deu?
    Se lho deu porque foi? Para pagar favor, para pagar promessa, por amor á santa, ou foi vitima de chantagem? Ninguém sabe, todos suspeitam, e quem devia não consegue provar seja o que for.
    Se tivessem feito o trabalho como deve ser tinham caçado o meliante, se ele o fosse.
    Assim, mesmo que seja, apesar das suspeitas, fica só o enforcamento virtual, o que dá para desconfiar se a verdadeira intenção, era descobrir alguma coisa, ou só criar uma novela para distrair o pagode, como outras iguais ou parecidas que temos assistido. O que faz falta é distrair a malta.

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