Perguntas simples

Decidir fazer buscas com efeitos políticos em cima de eleições pode ser visto como um caso óbvio de manipulação da Justiça ou tem de ser visto como um caso óbvio de manipulação da Justiça?

8 thoughts on “Perguntas simples”

  1. Declarações do Presidente Rui Rio:

    – Buscas do Ministério Público antes das europeias? “Podemos facilmente concluir que fizeram isto porque vai haver eleições”

    https://cnnportugal.iol.pt/videos/buscas-do-ministerio-publico-antes-das-europeias-podemos-facilmente-concluir-que-fizeram-isto-porque-vai-haver-eleicoes/666213ec0cf2dff02b82ed48

    – Buscas “a dois dias de eleições”? “Se não é por isto que PGR se demite, restam poucas razões”

    https://sicnoticias.pt/pais/2024-06-06-video-buscas-a-dois-dias-de-eleicoes–se-nao-e-por-isto-que-pgr-se-demite-restam-poucas-razoes-dcdaf061

  2. Ainda havemos de ouvir ler em comunicado o Ministério Público acusar os políticos de pulhas masoquistas que marcam eleições sempre em dias previstos pela PJ para fazer buscas a suas casas; são dias de saúde política cancerosa ou, melhor, dias de ePIDEmia.

  3. comício fim de campanha da ad no porto, com bugalho, montecoise e a ursula menor que os guia:

    “Podem estar contentes de estar num Porto livre, se fosse em Moscovo em dois minutos estariam na cadeia”

    colaboração especial das forças de segurança

    https://rr.sapo.pt/noticia/politica/2024/06/07/um-detido-em-protesto-pro-palestina-durante-comicio-da-ad-no-porto/381580/

    contributo especial dum admirador do ventrulhas e solidariedade dos polícias que foram obrigados a identificá-lo

    https://x.com/motosserra672/status/1799273890746949807

  4. Tenho uma recordação de um gajo desses que nunca esqueci. Ainda adolescente, matriculei-me na escola à noite num curso técnico. Saía da Tipografia às 18 e iniciava as aulas às 19:45. No ano seguinte eram 10 os tipógrafos na mesma escola arrastados pelo exemplo cá do brotas -espetáculo!!! Hoje digo que aqueles professores, que davam aulas durante o dia, eram do outro mundo – a democracia surgida anos mais tarde deve muito a esses heróis/heroínas. Comparados com a chusma de oportunistas que por lá andam hoje… – nossa senhora!
    A meio de um ano, na disciplina Direito Comercial, o professor foi substituído por um gajo desses lá
    da Comarca. O cabrão passava metade das aulas a falar de política, reaccionário e fascista chapado. Eu era um rapazito já cheio de afiguracões e respondia-lhe à letra, muitas vezes sem ter a noção do que dizia. Marrava com ele. O gajo não gostava nada.
    No exame, o pelintra fazia parte do júri e eu fui o único a chumbar naquela matéria. Fui ter com o diretor a choramingar, a pedir revisão da minha prova, dizendo-lhe que o cabrão não gostava de mim.
    Fernando, tem calma, inscreve-te para a segunda época, em setembro – aquietou-me o diretor. Tive 17.

    O gajo era juiz. Juiz. Tenho a certeza que aquele cabrão tinha os cornos infestados de cultura inquisitorial, que, como é sabido, nos julgamentos daquela organização criminosa da Igreja apostólica romana, participavam juízes do cível, o que, julgo, não acontecia nas inquisições italiana e espanhola.

    Claro que a Justiça portuguesa está polvilhada destes gajos -fascistas-nazis- bácoros.

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