9 thoughts on “O fotógrafo estava lá”

  1. Basílio Horta, fundador do CDS, disse:
    “Depois de dizer que “os democratas-cristãos em Portugal só podem votar no PS”, atacou o que é hoje o partido que ajudou a fundar: “Ainda bem que o Adelino [Amaro da Costa] e o Diogo [Freitas do Amaral] não estão vivos para ver a desgraça em que o CDS se tornou.”

  2. Curioso o sucesso dos políticos de direita que não ‘look the part’, não é? O pulha Ventura, um copinho de leite que deve ter medo de armas, diz-se campeão da polícia e da segurança. O Trampa, herdeiro golfista bilionário, diz-se representante da classe trabalhadora. Ou o Paulinho das Feiras, a queque Dona Portas que nunca deve ter entrado numa feira antes de entrar na pulhítica.

    O tipo do Ergue-te, aquele juiz(!) que parece um segurança de discoteca saído do Júlio de Matos, é muito mais credível no papel do xenófobo securitário; basta olhar para ele. O Ventura, que não é xenófobo nem é parvo, no seu íntimo deve achá-lo um labrego primitivo; se o visse sozinho numa rua devia fugir logo. Mas como usa a farsa do ‘tipo duro com a imigração’ fala como ele.

    Creio mesmo que não há maior farsante que este pulha em toda a extrema-direita, ou até toda a pulhítica de que me lembre. Tudo o que diz é não só aldrabice, o que é normal na classe, mas também o provável oposto do que ele pensa. Se em vez da direita tivesse sido a esquerda a encher-lhe o rabo, hoje andaria a defender tudo o que hoje ataca. Até o Berloque estaria à direita dele.

  3. Filipe, não seja injusto. Só conheço a sua vida pública desde 1974. Onde é que eu ia buscar paciência (e competência) para dedicar exemplarmente 50 anos à vida pública, em áreas tão variadas, num país como o nosso onde a pulhice, pouco a pouco, foi ganhando terreno.
    Basílio Horta é um exemplo.
    Deixe-se dessa merda de conversa.
    (E não se ponha, com essa atitude, fora do sistema… O Filipe está dentro do sistema. Se dele deserta torna-se um pária a pregar para o deserto)

  4. o treque que lhe deu no púlpito do comício

    Foi assistido pelo SNS, ou num hospital privado?

  5. «Onde é que eu ia buscar paciência (e competência) para dedicar exemplarmente 50 anos à vida pública»…

    Os numerosos tachos e penachos, cartões e carrões, staff e motorista às ordens, entre outras regalias, hão-de ter ajudado ligeiramente a suportar tantas penas, não acha? Os 50 anos de estóica dedicação pública também renderam, quem diria, uma rica fortuna privada.

    Um exemplo de quê, Fernando? De vira-casaquismo? De permanência na gamela? De uma partidocracia tão viciada, tão fossilizada que os mesmos dinossauros se arrastam décadas pelo poder e pelo pote? Que dizer de alguém que vai dos betos azul-cueca mamar no Partido Sucateiro e que, mesmo com tanto saque e bancarrota à vista, recomenda que se vote em tal máfia?

  6. o circo continua. ontem eram ameaças dos ciganos e hoje é o aplauso dos ciganos ao candidato que protagonizou o chelique nacional mais mediatizado dos últimos 100 anos, nem a heróica cadeira do botas ou a vagalidade da nulidade possola mobilizaram tantos meios técnicos e humanos na cobertura mediática, segurança policial e assistência médica durante tanto tempo por causa do piripaque duma imitação rasca do flautista de merdelin num comício de comes e bebes da etnia xunga.

  7. A campanha chunga não parou, teve foi um incremento, e acusar a criatura de macaco de imitação não se faz, só foi coincidencia.
    Mas preparem-se que o povo é sábio e sereno.
    Hoje numa tertulia, ouvi alguns presentes, daqueles que já tem idade para ter juizo, dizer que vão votar na chungaria, PORQUE ISTO TEM QUE MUDAR, NEM QUE SEJA PARA PIOR.
    Pensamento profundo, mas tão profundo, que é para o país não sair do fundo.
    Salve-se quem puder.

  8. «PORQUE ISTO TEM QUE MUDAR, NEM QUE SEJA PARA PIOR»

    Nada de novo, apenas o ‘quanto pior melhor’. Quando não vemos uma solução, quando a apatia geral e o poder dos mamões e dos corruptos que os servem parecem intransponíveis, resta esperar que a situação se agrave a tal ponto que expluda, que as pessoas se revoltem, seja o que for que obrigue a uma mudança. Consigo entender esse desespero, até porque partilho dele.

    O Chega jamais será solução, é mais do mesmo, apenas mais reles – mas entre votar no Chega e votar no Centrão Podre PS-PSD-CDS (ou na IL enche-mamões), se calhar antes o Chega: há uma ténue esperança que seja tão mau que rebente com esta partidocracia podre.

    O único voto aceitável, claro, é o branco/nulo. O nulo tem a vantagem de prevenir adulteração posterior. Fora isso tudo é melhor que o Centrão. Quem sai de casa de propósito para botar o botinho no Centrão, para manter tudo igual, merecia um pastel de merda na tromba.

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