Empatia para Montenegro

Ao assistir à entrevista a Luís Montenegro, dei por mim a concordar com o que sempre achei dele: eis aqui um tipo simpático, bonacheirão, com quem deve ser impecável estar na comezaina e na copofonia. E deste assentimento confirmado saltei para um estado de empatia. Sentia que conseguia sentir o que ele sentia acerca de si próprio ao ser apertado pelo excelente Paulo Magalhães. Foi assim que fiquei a saber, graças à magia da empatia, que o Montenegro sabe que mesmo nos seus melhores dias não passa de um político inane, merdolas.

O futuro da direita não decadente precisa da lhaneza e virtude de Moreira da Silva ou similares. Isto para começo da conversa.

13 thoughts on “Empatia para Montenegro”

  1. tanta empatia e preocupação com o futuro da direita. é assim que se vêem as afinidades

  2. mas tem um nome sonante. agora só falta arranjar qualquer coisa como imagem de marca , sei lá , um bigodinho , uma t-shirt , um charuto , uma coisa assim , que identifique logo o chefe , e prontos , temos homem -:)

  3. Safa-se a largar biscas. Nunca percebi porque é que o PSD nunca apostou naquele tipo… -não me ocorre o nome agora.

  4. O Ribau Esteves, que o conhece de ginjeira, diz que ele “é do pior que existe no PPD”.
    Eu também acho, até porque me lembro do seu desempenho no parlamento de maioria pafiosa acolitado por uns rapazolas com cara de delinquentes.

  5. Sílvia, também li essas declarações do Ribau Esteves e a concordância foi imediata. Montenegro é o típico mariola que está na política por causa das vantagens e benesses.

  6. consegui, finalmente. este triste só sabe falar mal do governo, em especial do Costa. usa demasiadas vezes a moralidade – o que traduz a sua inveja e falta de coragem para fazer, sequer melhor, igual nas mesmas circunstâncias. mas isso vê-se logo pela voz – foi quando, enquanto ainda candidato, lhe saltei para a voz e fiz empatia com ele: pela voz vi-lhe o horror do eventual desempenho. do outro nada sei mas se tem alergia, absoluta intolerância, ao Chega já é um bom indício.

  7. A transbimba “fez empatia” com o caramelo porque a voz já lhe apontava “o horror do eventual desempenho”. É obra! No dicionário da transbimba, que consulta em bicos dos pés, não consta a palavra empatia e o mesmo vale para ironia.

  8. Há pouco, depois de jantar, enquanto tomava o café acompanhado de uma boa bagaceira, vi na RTP1 o 2´º epis. de “Ensino-o desafio do superior em Portugal” e lembrei-me de José Sócrates, Mariano Gago e Maria L. Rodrigues (esta participou no programa). E assaltaram-me a memória este gajo e o loukão, ajuntador de rebanhos, de dentes arreganhados a ladrar na Ass. da República. Gandas cabrões. O programa foi mesmo bom.

  9. Adenda
    Só não gostei da quase unanimidade dos jovens Senhores Doutores em projetarem o seu futuro no estrangeiro. Só dei conta de uma exceção. Quase todos o justificaram, entre outros objetivos, com melhores salários.

  10. ó Fernando, isso da bagaceira não faz adormecer a mioleira e acordar a halitose? (mera curiosidade) !ai! que riso

  11. a olinda deve meter os ácidos lá pras quatro da matina e depois às 6 aquilo está mesmo a rilhar

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