Dois retratos tipo passe na cabina
Do centro comercial movimentado
Entre o passeio na quebra da rotina
E o som das gentes no café ao lado
Tomás mais habituado a fotografias
Mas Lucas olha de surpresa a cidade
Cinco anos são mil e oitocentos dias
Quatro meses são apenas novidade
Lucas no seu olhar confia e acredita
No Mundo à sua volta na praceta
A mãe que lhe dá ternura é bonita
O pai vê o retrato quando projecta
Um Mundo novo sai do estirador
Onde Lucas vai ter o seu lugar
Tomás é pai pequeno, protector
Na praceta onde o verbo é amar
o verbo é amar e netar – eles vão adorar estas canções de sempre. :-)
tadinhas das crianças que não têm culpa do avó tar convencido qu’é poeta.
uma canção breve, onde não falta a ternura e o amor.
Sinhã – o Lucas ainda é pequenino mas o Tomás já percebe o que é escrever e já se queixa: «Com tanto trabalho de casa não tenho tempo para brincar!»
Luis Eme – aquela praceta onde todos se dão bem lembra-me alguns pedaços de ruas de Salir de Matos e de Santa Catarina.
olhó sucesso qu’esta porra fazia no metro de picadilly, estilo bob dias, cantado e acompanhado com self-gaita-de-beiços, netinhos de púcaro na recolha de fundos para o memorial jfc (joseph fried chicken) de fazer esternutar o nelson de alergia.
Song for two brief portraits
Two passport-size pictures in the cabin
From busy shopping center
Among the tour break in the routine
And the sound of the people in the cafe next door
Thomas used to more photos
But Luke looks amazing city
Five years are a thousand and eight hundred days
Four months are just a novelty
Lucas is confident in his eyes and believe
In the world around them in small square
The mother who gives her tenderness is beautiful
The father sees the picture when projecting
A New World leaves the drawing board
Where Lucas will have his place
Father Thomas is small, protective
In the little square where the verb is to love
e tem razão, o Tomás, Zézinho: desde a invenção das mochilas com rodas que o brincar já não deve saber a terra e a água e a mãos e a pés sujos. :-)
Nesse aspecto ele ainda se pode considerar feliz pois no quintal, entre a cozinha e a garagem, ele gosta de jardinar, mete os pés na terra, tem um regador pequenino e vai dali directamente para a banheira. A avó do outro lado sabe muito de jardinagem, tem um belo jardim em York e vai-lhe passando o vício.
assim é que é: criança limpinha no fim da brincadeira é criança que brinca, em redoma, à pasmaceira. :-)
Olha Sinhã – a minha comadre faz hoje anos. Posso dizer-lhe: o nosso neto Thomas está um homenzinho! He is a big boy now!
eu tenho sempre dificuldade em saber o que é uma comadre, tenho de pensar e fazer trocas e baldrocas e acabo confusa. :-) de qualquer forma, que viva muitos mais. :-)