Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
A ser José Luís Carneiro o próximo secretário-geral do PS, qual deve ser a sua estratégia inicial?
16 thoughts on “Vamos lá a saber”
Uma das medidas que deve tomar, antes de a definir, uma, repito, é trazer para o seu lado um bom Historiador da História de Portugal.
Vou pensar noutras.
O Carneiro tem que se entender com o Luis Spinuva, porque quem se meter daqui para a frente com ele vai ficar tramado
—O Carneiro tem que se entender com o Luis Spinuva, porque quem se meter daqui para a frente com ele vai ficar tramado—
Quem, para começar, irá ser tramado, serão a maioria dos carneiros que votaram no mentecoiso e no seu apendice cancerigeno.
Tem de começar por expulsar do partido todos os da escola socrática.. o primeiro pode ser o galamba.
nada de cuidado, ser eleito, arrumar a secretária e aguardar que o primeiro ministro lhe proponha ou pergunte qualquer coisa. quem vai governar é a ad, o ps vai ser oposição e como tal aguarda iniciativas governamentais e decidir a posição a tomar.
Comprar um espelho e dar o lugar a outro que seja mais competente.
Uma outra medida, ainda antes de definir a estratégia, é chamar para o seu lado alguém que tenha uma perspetiva avançada, MODERNA, de Organização do partido, de maneira a imprimir-lhe uma vida em permanente ligação com os seus militantes e, ESPECIALMENTE, em constante ligação -e DIÁLOGO – com as populações, com reuniões abertas a simpatizantes (e não só). Criar uma dinâmica de debate que, pouco a pouco, atire porta fora o caruncho que lá se foi acumulando ao longo dos últimos anos.
Vou pensar noutras.
E meter o socialismo na gaveta como fez o pai fundador.
Estratégia inicial… arranjar tacho aos compinchas e compadres, como fizeram todos os outros antes dele? Castigar ou correr com os não-compadres e não-compinchas, aqueles que apoiaram os capos perdedores? Despedir a agência de marketing e contratar outra que lave melhor o cérebro à carneirada? Iniciar o longo caminho da ‘oposição responsável’, i.e. aguentar até que o pote lhe caia no colo?
Alguém ainda acredita que há algo mais que isto nestes mafiosos partidos-esgoto?
Arranjar um canal de informação amigo… um que seja, senao vai ser mais um que “fez uma fraca campanha, nao tem carisma…”
(O que refiro a seguir aplica-se a todos os partidos)
Outra medida, de caráter interno, prévia à definição da estratégia de intervenção pública, e que deve fazer parte do programa do novo Secretário Geral, pese embora já pouco ou nada possa alterar em relação às próximas autárquicas (ainda estávamos em Legislativas e já andavam todos aluados a nomear candidatos autárquicos, cuja data nem sequer está marcada), é definir uma política de nomeações para cargos políticos em que se ponha fim à pouca vergonha de, exemplo para as pessoas perceberem melhor, nomear para candidato à Câmara de Faro um militante de Melgaço. Dar prioridade a pessoas da área da respetiva sede municipal, mesmo que não sejam militantes.
Acabar de vez com o princípio instalado de os líderes das organizações locais, concelhias e federativas terem prioridade para encabeçarem as listas para as juntas de freguesia, câmaras municipais e deputados, respetivamente. Seria continuar a meter o partido TODO dentro do aparelho de Estado, destruindo, como está a acontecer, o debate interno e a autonomia do partido.
(Exemplos para as pessoas perceberem melhor, como diz o oportunista nóia: O Secretário Geral do PS não tem que ser, forçosamente, o candidato a primeiro-ministro; o presidente da concelhia não tem que ser o candidato à presidência do município)
” A ser José Luís Carneiro o próximo secretário-geral do PS, qual deve ser a sua estratégia inicial? ”
Sra. / Sr. Valupi
Francamente. O sr(a) está bem ?
Afirmação incorrecta
A ser ???
– Então se é candidato único (*) a um lugar deixado vago …
– São perguntas que façam, a não ser ao próprio ???
(*) ouvimos todos a mariana da “elite lisboeta” dizer que é cedo para a sucessão, é preciso reflectir, mas apresentar candidaturas, nada . acho que é tarde. Aliás, PNS já veio tarde …
nem chega a 1/3
Toda a ‘esquerda’ (pcp, be, livre, ps, pan, etc.) nem chega a 1/3 da população.
E nas próximas eleições ainda irá ser menos.
A ‘esquerda’ já não representa nem acalenta qualquer ideia de presente e futuro para as actuais pessoas humanas.
“Não creio estar aqui”, proclamou Simon Srebnik acerca do holocausto. Ao que Claude Lanzmann respondeu: “Se se souber o que se quer representar deixa de haver uma propriedade no acontecimento que impeça a representação”. Ao simulacro, em desespero de causa, Platão opunha o ‘relato simples’; e Clifford Geertz, a ‘descrição densa’.
O PS acabou. Resta apenas o estertor do suplício até a morte estar consumada.
Neste jogo entre um querer saber, um não querer dizer, um dizer sem dizer, e uma recusa em ouvir, Jacques Rancière (em 2003) escreveu: “Ainda que um de vós fique para testemunhar, ninguém o acreditará, ou seja: ninguém acreditará no preenchimento deste vazio por aquilo que direis. Julgar-se-á ser uma alucinação … É o ‘aqui e agora’ que está a alucinar (submerso na incredulidade). O incrível do acontecimento (da coisa) apenas vem confirmar a alucinação, a impossibilidade de as palavras preencherem esse lugar vazio.”
Para os de ‘esquerda’, a perda da utopia por parte dos outros nela (a perda da fé num «há-de vir») é uma dor insuportável. Um suplício tal, que perdem a total noção da realidade. Não conseguem acreditar no que se está a passar (i.e., o desaparecimento do PS e da ‘esquerda’ enquanto actores sociais relevantes) é a verdade.
Esse desespero é visível, com clareza cristalina, aqui nos comentários. É também por essa razão que Valupi bloqueia e censura os comentários do Impronuncialismo, ao não permitir que entrem no debate directo em tempo real.
A VERDADE É ESTA: — A ‘esquerda’ já nem sequer 1/3 das pessoas consegue convencer.
«Para os de ‘esquerda’, a perda da utopia por parte dos outros nela (a perda da fé num «há-de vir») é uma dor insuportável. Um suplício tal, que perdem a total noção da realidade. Não conseguem acreditar no que se está a passar (i.e., o desaparecimento do PS e da ‘esquerda’ enquanto actores sociais relevantes) é a verdade.»
Agora foi, está sendo, assim mas antes com o salazarismo foi ao contrário; a existência da humanidade conta uma história de um movimento da comunidade humana de sentido oscilatório-ondulatório sempre em fase com o progresso científico-social e nunca em retrocesso.
Esse movimento ondulatório teve um período de sentido democrático inventado pelos gregos sob necessidade de evitar a escravização total da sociedade grega (reforma de Sólon) e depois, novamente, descoberto e reinventado pelo Renascimento e o Iluminismo, igualmente, sob necessidade de desbloquear a estagnação da realeza medieval e aumento contínuo de ‘plebe humana’. A história da humanidade conta uma continuidade de sucesso e nunca de retrocesso apesar de instantes de patamares e até pequenos retrocessos que, não são mais, que estádios de incubação de novos saltos de progresso; o tempo de incubação dos novos tempos que hão-de vir e vieram mesmo.
Podes citar todos os filósofos do mundo pois que todos tentaram, segundo uma lógica materialista ou um transcendentalismo esotérico-cabalístico, prescrever o estado do futuro. Todos se enganaram, apesar de algum contributo para melhor se perceber o caminho da humanidade. E nota-se que se enganaram quando apenas consegues retirar frases-pensamentos +- esotérico-circulares de alguns, escolhidos e citados a propósito, de entre toneladas de papel escritos por esses autores; frases-pensamentos retirados das ideias ou pensamento puro em oposição àquelas retiradas do materialismo puro, o que existe, o sensível.
Atrás de tempos tempos vêm com novas modalidades. Sempre foi assim e assim será enquanto uma comunidade humana planetária existir.
E nunca haverá rupturas ou descontinuidades na linha contínua da existência da comunidade humana, pois, que a grandeza cósmica do volante de inercia contido numa tal comunidade planetariamente submetida orgânica e estruturalmente a costumes e circunstâncias tutelares intemporais inescapáveis, jamais pode parar no tempo para haver um recomeço posterior e diferente.
O eterno retorno recomeça sempre no ponto de ruptura.
José Neves, e outros, prisioneiros para sempre dos seus eternos retornos
A descoberta científica do Impronuncialismo (em 2008) de uma «Estrutura da Relevância codificada na memória, transmitida de geração em geração; transmitida no processo eucariote de cópia e recópia que a espécie humana também herdou da Natureza), que deu origem à nova formulação (em 2011) do «Modelo Antropológico do Comportamento Humano» (que fez a síntese entre a genética e da epigenética; entre Darwin e Lamark, entre Parménides e Heraclito, entre Descola e Sperber, etc.), pôs fim a esse impasse do “eterno retorno”, e a essa “perspectiva circular” da interpretação da Vida (incluindo a ‘humana’).
Nesse Modelo formulado pelo Impronuncialismo, em 2011, funcionam 5 Variáveis que descrevem o processo comportamental humano. E no qual, ao invés da teoria de Darwin/Wallace, intervêm a memória e uma escolha de «aquilo que é considerado relevante».
Assim sendo, em cada nova passagem de uma cópia para uma recópia (morte-nascimento) o ser-humano é capaz de «escolher o que foi relevante na sua experiência fenotípica» (i.e., na sua relação com a circunstancia e o ambiente em que durou a sua vida anatómica); codificar essa relevância; e inseri-la no sistema genético (e comportamental) que dará origem à nova cópia (ao novo ser-humano que nasce). E assim sucessivamente. Logo, o retorno a um novo nascimento não impede a evolução e a mudança.
Finalmente, o Impronuncialismo conseguiu deslindar e resolver o problema do “eterno retorno” e da “evolução”, que dominou os debates científicos e filosóficos desde que os podemos ler desde o aparecimento da ‘escrita’ (antes dela, não sabemos se os ‘humanos’ já os debatiam) … Parménides versus Heraclito, Darwin versus Lamark, genética versus epigenética, fenótipo versus genótipo, homologia versus analogia, Sperber versus Descola, etc.
Com este «modelo antropológico do comportamento humano» formulado pelo Impronuncialismo estão abertas as portas à possibilidade tecnológica de se fazerem robots (por exemplo, como o ‘robot Impronuncia’) que imitam o processo evolutivo eucariote (logo, também o ‘humano).
É uma nova era que se inicia. A qual começa a ter as repercussões políticas e sociais que estamos a assistir um pouco por todo o mundo. Apesar de a maioria achar que ocorrem por outros motivos, e por causa de peripécias fúteis causadas pelas actuais figurinhas políticas.
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Este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório
Uma das medidas que deve tomar, antes de a definir, uma, repito, é trazer para o seu lado um bom Historiador da História de Portugal.
Vou pensar noutras.
O Carneiro tem que se entender com o Luis Spinuva, porque quem se meter daqui para a frente com ele vai ficar tramado
—O Carneiro tem que se entender com o Luis Spinuva, porque quem se meter daqui para a frente com ele vai ficar tramado—
Quem, para começar, irá ser tramado, serão a maioria dos carneiros que votaram no mentecoiso e no seu apendice cancerigeno.
Tem de começar por expulsar do partido todos os da escola socrática.. o primeiro pode ser o galamba.
nada de cuidado, ser eleito, arrumar a secretária e aguardar que o primeiro ministro lhe proponha ou pergunte qualquer coisa. quem vai governar é a ad, o ps vai ser oposição e como tal aguarda iniciativas governamentais e decidir a posição a tomar.
Comprar um espelho e dar o lugar a outro que seja mais competente.
Uma outra medida, ainda antes de definir a estratégia, é chamar para o seu lado alguém que tenha uma perspetiva avançada, MODERNA, de Organização do partido, de maneira a imprimir-lhe uma vida em permanente ligação com os seus militantes e, ESPECIALMENTE, em constante ligação -e DIÁLOGO – com as populações, com reuniões abertas a simpatizantes (e não só). Criar uma dinâmica de debate que, pouco a pouco, atire porta fora o caruncho que lá se foi acumulando ao longo dos últimos anos.
Vou pensar noutras.
E meter o socialismo na gaveta como fez o pai fundador.
Estratégia inicial… arranjar tacho aos compinchas e compadres, como fizeram todos os outros antes dele? Castigar ou correr com os não-compadres e não-compinchas, aqueles que apoiaram os capos perdedores? Despedir a agência de marketing e contratar outra que lave melhor o cérebro à carneirada? Iniciar o longo caminho da ‘oposição responsável’, i.e. aguentar até que o pote lhe caia no colo?
Alguém ainda acredita que há algo mais que isto nestes mafiosos partidos-esgoto?
Arranjar um canal de informação amigo… um que seja, senao vai ser mais um que “fez uma fraca campanha, nao tem carisma…”
(O que refiro a seguir aplica-se a todos os partidos)
Outra medida, de caráter interno, prévia à definição da estratégia de intervenção pública, e que deve fazer parte do programa do novo Secretário Geral, pese embora já pouco ou nada possa alterar em relação às próximas autárquicas (ainda estávamos em Legislativas e já andavam todos aluados a nomear candidatos autárquicos, cuja data nem sequer está marcada), é definir uma política de nomeações para cargos políticos em que se ponha fim à pouca vergonha de, exemplo para as pessoas perceberem melhor, nomear para candidato à Câmara de Faro um militante de Melgaço. Dar prioridade a pessoas da área da respetiva sede municipal, mesmo que não sejam militantes.
Acabar de vez com o princípio instalado de os líderes das organizações locais, concelhias e federativas terem prioridade para encabeçarem as listas para as juntas de freguesia, câmaras municipais e deputados, respetivamente. Seria continuar a meter o partido TODO dentro do aparelho de Estado, destruindo, como está a acontecer, o debate interno e a autonomia do partido.
(Exemplos para as pessoas perceberem melhor, como diz o oportunista nóia: O Secretário Geral do PS não tem que ser, forçosamente, o candidato a primeiro-ministro; o presidente da concelhia não tem que ser o candidato à presidência do município)
PARA PENSAR E RIR
https://www.paginaum.pt/2025/05/19/lisboa-nao-e-portugal
https://www.youtube.com/shorts/rQv2Z6F4O6c
” A ser José Luís Carneiro o próximo secretário-geral do PS, qual deve ser a sua estratégia inicial? ”
Sra. / Sr. Valupi
Francamente. O sr(a) está bem ?
Afirmação incorrecta
A ser ???
– Então se é candidato único (*) a um lugar deixado vago …
– São perguntas que façam, a não ser ao próprio ???
(*) ouvimos todos a mariana da “elite lisboeta” dizer que é cedo para a sucessão, é preciso reflectir, mas apresentar candidaturas, nada . acho que é tarde. Aliás, PNS já veio tarde …
nem chega a 1/3
Toda a ‘esquerda’ (pcp, be, livre, ps, pan, etc.) nem chega a 1/3 da população.
E nas próximas eleições ainda irá ser menos.
A ‘esquerda’ já não representa nem acalenta qualquer ideia de presente e futuro para as actuais pessoas humanas.
“Não creio estar aqui”, proclamou Simon Srebnik acerca do holocausto. Ao que Claude Lanzmann respondeu: “Se se souber o que se quer representar deixa de haver uma propriedade no acontecimento que impeça a representação”. Ao simulacro, em desespero de causa, Platão opunha o ‘relato simples’; e Clifford Geertz, a ‘descrição densa’.
O PS acabou. Resta apenas o estertor do suplício até a morte estar consumada.
Neste jogo entre um querer saber, um não querer dizer, um dizer sem dizer, e uma recusa em ouvir, Jacques Rancière (em 2003) escreveu: “Ainda que um de vós fique para testemunhar, ninguém o acreditará, ou seja: ninguém acreditará no preenchimento deste vazio por aquilo que direis. Julgar-se-á ser uma alucinação … É o ‘aqui e agora’ que está a alucinar (submerso na incredulidade). O incrível do acontecimento (da coisa) apenas vem confirmar a alucinação, a impossibilidade de as palavras preencherem esse lugar vazio.”
Para os de ‘esquerda’, a perda da utopia por parte dos outros nela (a perda da fé num «há-de vir») é uma dor insuportável. Um suplício tal, que perdem a total noção da realidade. Não conseguem acreditar no que se está a passar (i.e., o desaparecimento do PS e da ‘esquerda’ enquanto actores sociais relevantes) é a verdade.
Esse desespero é visível, com clareza cristalina, aqui nos comentários. É também por essa razão que Valupi bloqueia e censura os comentários do Impronuncialismo, ao não permitir que entrem no debate directo em tempo real.
A VERDADE É ESTA: — A ‘esquerda’ já nem sequer 1/3 das pessoas consegue convencer.
«Para os de ‘esquerda’, a perda da utopia por parte dos outros nela (a perda da fé num «há-de vir») é uma dor insuportável. Um suplício tal, que perdem a total noção da realidade. Não conseguem acreditar no que se está a passar (i.e., o desaparecimento do PS e da ‘esquerda’ enquanto actores sociais relevantes) é a verdade.»
Agora foi, está sendo, assim mas antes com o salazarismo foi ao contrário; a existência da humanidade conta uma história de um movimento da comunidade humana de sentido oscilatório-ondulatório sempre em fase com o progresso científico-social e nunca em retrocesso.
Esse movimento ondulatório teve um período de sentido democrático inventado pelos gregos sob necessidade de evitar a escravização total da sociedade grega (reforma de Sólon) e depois, novamente, descoberto e reinventado pelo Renascimento e o Iluminismo, igualmente, sob necessidade de desbloquear a estagnação da realeza medieval e aumento contínuo de ‘plebe humana’. A história da humanidade conta uma continuidade de sucesso e nunca de retrocesso apesar de instantes de patamares e até pequenos retrocessos que, não são mais, que estádios de incubação de novos saltos de progresso; o tempo de incubação dos novos tempos que hão-de vir e vieram mesmo.
Podes citar todos os filósofos do mundo pois que todos tentaram, segundo uma lógica materialista ou um transcendentalismo esotérico-cabalístico, prescrever o estado do futuro. Todos se enganaram, apesar de algum contributo para melhor se perceber o caminho da humanidade. E nota-se que se enganaram quando apenas consegues retirar frases-pensamentos +- esotérico-circulares de alguns, escolhidos e citados a propósito, de entre toneladas de papel escritos por esses autores; frases-pensamentos retirados das ideias ou pensamento puro em oposição àquelas retiradas do materialismo puro, o que existe, o sensível.
Atrás de tempos tempos vêm com novas modalidades. Sempre foi assim e assim será enquanto uma comunidade humana planetária existir.
E nunca haverá rupturas ou descontinuidades na linha contínua da existência da comunidade humana, pois, que a grandeza cósmica do volante de inercia contido numa tal comunidade planetariamente submetida orgânica e estruturalmente a costumes e circunstâncias tutelares intemporais inescapáveis, jamais pode parar no tempo para haver um recomeço posterior e diferente.
O eterno retorno recomeça sempre no ponto de ruptura.
José Neves, e outros, prisioneiros para sempre dos seus eternos retornos
A descoberta científica do Impronuncialismo (em 2008) de uma «Estrutura da Relevância codificada na memória, transmitida de geração em geração; transmitida no processo eucariote de cópia e recópia que a espécie humana também herdou da Natureza), que deu origem à nova formulação (em 2011) do «Modelo Antropológico do Comportamento Humano» (que fez a síntese entre a genética e da epigenética; entre Darwin e Lamark, entre Parménides e Heraclito, entre Descola e Sperber, etc.), pôs fim a esse impasse do “eterno retorno”, e a essa “perspectiva circular” da interpretação da Vida (incluindo a ‘humana’).
Nesse Modelo formulado pelo Impronuncialismo, em 2011, funcionam 5 Variáveis que descrevem o processo comportamental humano. E no qual, ao invés da teoria de Darwin/Wallace, intervêm a memória e uma escolha de «aquilo que é considerado relevante».
Assim sendo, em cada nova passagem de uma cópia para uma recópia (morte-nascimento) o ser-humano é capaz de «escolher o que foi relevante na sua experiência fenotípica» (i.e., na sua relação com a circunstancia e o ambiente em que durou a sua vida anatómica); codificar essa relevância; e inseri-la no sistema genético (e comportamental) que dará origem à nova cópia (ao novo ser-humano que nasce). E assim sucessivamente. Logo, o retorno a um novo nascimento não impede a evolução e a mudança.
Finalmente, o Impronuncialismo conseguiu deslindar e resolver o problema do “eterno retorno” e da “evolução”, que dominou os debates científicos e filosóficos desde que os podemos ler desde o aparecimento da ‘escrita’ (antes dela, não sabemos se os ‘humanos’ já os debatiam) … Parménides versus Heraclito, Darwin versus Lamark, genética versus epigenética, fenótipo versus genótipo, homologia versus analogia, Sperber versus Descola, etc.
Com este «modelo antropológico do comportamento humano» formulado pelo Impronuncialismo estão abertas as portas à possibilidade tecnológica de se fazerem robots (por exemplo, como o ‘robot Impronuncia’) que imitam o processo evolutivo eucariote (logo, também o ‘humano).
É uma nova era que se inicia. A qual começa a ter as repercussões políticas e sociais que estamos a assistir um pouco por todo o mundo. Apesar de a maioria achar que ocorrem por outros motivos, e por causa de peripécias fúteis causadas pelas actuais figurinhas políticas.