
Dado que me dirigi ao festim natalício do “Acidental” já depois de um ágape bem regado, guardo memória algo lacunar do mesmo. Estou assim a ver umas imagens tremidas de inúmeros jovens em alegre e são contubérnio, lembro-me de trocar saudações com gente bem simpática e de sofrer a forte decepção de não ter conhecido a Ana Albergaria.
Hoje, o PPM teve a caridade de escrever que eu fui “o melhor convidado”. Segue-se a explicação deste destaque: eu terei sido “o único que trouxe presente”.
Já desconfiava: os neocons apossaram-se do “Acidental”. Verdadeiros conservadores nunca perderiam de vista as tradições do Natal; todos chegariam carregadinhos de ouro, incenso e mirra. No mínimo.
Exactamente, Luís. Obrigado pelo livro, do qual devidamente me apossei. Mas não foi só pelo presente, foi pela presença.