Senhor Presidente, eu queria denunciar aqui aquilo que se está a passar em Portugal neste momento, onde é claro que a comunicação social trouxe à luz um plano do governo para controlar os jornais, para controlar estações de televisão, para controlar estações de rádio, o que põe em causa a liberdade de expressão. Ainda esta semana um jornalista muito conhecido, Mário Crespo, viu censurada uma crónica sua também por sugestão – ou aparente sugestão – do Primeiro-Ministro.
Perante isto, o Primeiro-Ministro José Sócrates tem de dar explicações substanciais ao País, tem de explicar que não está a dominar, a cercear, a censurar a liberdade de expressão em Portugal.Pela forma que estamos a andar, Portugal já não é um Estado de Direito, é um Estado de Direito formal onde o Primeiro-Ministro se limita a formalidades, a procedimentos, a formalismos e não quer dar explicações substanciais.
Para Portugal queremos um Estado de Direito material!
Paulo Rangel, denunciando no PE coisas muito sérias que se passavam em Portugal em 2010
Nigel Farage é um bom orador: com presença, com estilo, com humor, com sarcasmo, seduz facilmente os seus ouvintes. Primeiro seduz, depois convence.Numa altura de crise, com tanta gente injustiçada e em grave aflição, o seu discurso é popular. Mais do que popular, é demagógico; é uma autêntica antologia do populismo. Tudo se resume à busca de responsáveis imediatos, de culpados próximos, de bodes expiatórios.
Paulo Rangel, denunciando o populismo e alarmismo irresponsável de Nigel Farage em 2013
Está demonstrado: o Paulinho Rangel é profundamente incoerente.
José Sócrates, até há dois anos, foi o alvo preferencial do seu populismo e da sua demagógica busca de responsáveis imediatos, de culpados próximos e de bodes expiatórios.
Tal como ele agora se queixa de Nigel Farage.
É esta a noção de “justiça” da gente “séria” que agora manda na Política e na Sociedade portuguesas e que o longo e falhado cavaquistão engendrou.
E agora, como é que nos vamos livrar desta praga?