Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
É a evolução a funcionar em pleno. Só sobrevive o que está adaptado ao meio, seja um ser vivo ou uma informação – e sendo que a biologia não passa de uma das formas da informação, o mesmo para a química e a física.
E a informação só sobrevive enquanto o meio que a transporta sobrevive. É isso mesmo, Valupi.
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Gungunhana Meirelles, não conhecia a ladaínha do DMF, gostei bastante. Embora já não possa dizer o mesmo do tom auto-importante e pomposo com que a recita, em directa contradição com o conteúdo. Porque é que os escritores e poetas se levam tão a sério?
My ass, o caralho. As Ruínas por exemplo estão todas, todinhas nas caches do Google. Mas vou deixar-te nessa tua ignorância porque és um malcriado. :-)
eheheh,cache do google, está certo. Deixa o weblog ir à vida e depois falamos. Os meus sentimentos, ou mais apropriadamente, happy 404.
Falaremos então. Aliás, eu gosto sempre muito de falar contigo.
Para sempre significa durante uns tempos. Podem ser maiores ou maiores, mas serão sempre uns tempos.
O João Pedro da Costa tem meia razão, Vega9000 a outra meia: a cache do Google é para um sempre uns meses mais longo que o weblog.com.pt mas acabará por refletir o vazio.
Agora, há locais que preservam o digital para lá das caches. Eis aqui, a título de exemplo, a primeira página do weblog.com.pt em 31 de dezembro de 2003, seis meses e uns dias depois da fundação, ou seja, há 9 anos:
O archive.org já cá anda há muitos anos, penso que desde dezembro de 1995. E o arquivo.pt, projecto português, tem 130 milhões de páginas arquivadas entre 1996 e 2010, segundo informam no site.
Sim: a menos que alguém os preserve, os arquivos digitais desaparecem. Mas não foi sempre assim com todos os suportes?
João Pedro da Costa, falaremos concerteza. isto é conversa para durar uns anos.
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Paulo, no texto original falo de vários suportes digitais e de respectivas resiliências, sendo que os sites e blogs são uma parte. A cache do google irá à vida eventualmente, o archive tem mais hipóteses, concedo isso. Enquanto ninguém desligar a luz, i.e. o financiamento. A diferença está em preservação passiva (fundo da gaveta) ou activa (pagar as contas).
É a evolução a funcionar em pleno. Só sobrevive o que está adaptado ao meio, seja um ser vivo ou uma informação – e sendo que a biologia não passa de uma das formas da informação, o mesmo para a química e a física.
Tudo é relativo, mas algumas coisas são mais relativas do que outras.
http://www.youtube.com/watch?v=24h0lzjtjTw
Convém cultivar um jardinzito, como dizia Monsieur Voltaire.
Ou «o jardinzito» se se preferir o rigor simbólico. Aqui ficam duas simpáticas sugestões de lindos canteiros, por um mesmo autor:
http://www.amazon.com/Double-Fold-Libraries-Assault-Paper/dp/0375726217
http://www.amazon.com/Human-Smoke-Beginnings-World-Civilization/dp/1416572465/ref=la_B000AQ0798_1_6?ie=UTF8&qid=1340068500&sr=1-6
E a informação só sobrevive enquanto o meio que a transporta sobrevive. É isso mesmo, Valupi.
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Gungunhana Meirelles, não conhecia a ladaínha do DMF, gostei bastante. Embora já não possa dizer o mesmo do tom auto-importante e pomposo com que a recita, em directa contradição com o conteúdo. Porque é que os escritores e poetas se levam tão a sério?
My ass, o caralho. As Ruínas por exemplo estão todas, todinhas nas caches do Google. Mas vou deixar-te nessa tua ignorância porque és um malcriado. :-)
eheheh,cache do google, está certo. Deixa o weblog ir à vida e depois falamos. Os meus sentimentos, ou mais apropriadamente, happy 404.
Falaremos então. Aliás, eu gosto sempre muito de falar contigo.
Para sempre significa durante uns tempos. Podem ser maiores ou maiores, mas serão sempre uns tempos.
O João Pedro da Costa tem meia razão, Vega9000 a outra meia: a cache do Google é para um sempre uns meses mais longo que o weblog.com.pt mas acabará por refletir o vazio.
Agora, há locais que preservam o digital para lá das caches. Eis aqui, a título de exemplo, a primeira página do weblog.com.pt em 31 de dezembro de 2003, seis meses e uns dias depois da fundação, ou seja, há 9 anos:
http://web.archive.org/web/20031231201405/http://weblog.com.pt/
E no endereço seguinte, a primeira página NO DIA da abertura, 10 de junho de 2003:
http://arquivo.pt/wayback/wayback/id1695184index0?year=2003&r_pos=1&r_t=7&col_pos=1&col_tot=9&l=pt&sid=026F394B58856E1E76EF66843CF6327B
O archive.org já cá anda há muitos anos, penso que desde dezembro de 1995. E o arquivo.pt, projecto português, tem 130 milhões de páginas arquivadas entre 1996 e 2010, segundo informam no site.
Sim: a menos que alguém os preserve, os arquivos digitais desaparecem. Mas não foi sempre assim com todos os suportes?
João Pedro da Costa, falaremos concerteza. isto é conversa para durar uns anos.
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Paulo, no texto original falo de vários suportes digitais e de respectivas resiliências, sendo que os sites e blogs são uma parte. A cache do google irá à vida eventualmente, o archive tem mais hipóteses, concedo isso. Enquanto ninguém desligar a luz, i.e. o financiamento. A diferença está em preservação passiva (fundo da gaveta) ou activa (pagar as contas).