Verdade com sabor a laranja

Já em 2009, às portas das eleições mas com o País em pré-bancarrota, o PS de Sócrates usara da mesma estratégia. Aumentou os salários na função pública e reduziu a taxa normal do IVA e, pelo caminho, prometeu TGV's e cheques bébé.


Francisca Almeida

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Tendo convocado Yourcenar para um exercício que se esgota em tratar os socialistas como mentirosos, esta deputada do PSD introduz um acrescento refrescante na cassete da “bancarrota”: em Setembro de 2009 já estávamos em “pré-bancarrota”. Porquê? Não terá tido tempo, ou caracteres, para explicar. Aliás, talvez convenha nada explicar para não tirar encanto literário à imagem. O talento romanesco não carece do zelo e aridez da racionalidade demonstrável.

Acontece que o conceito “pré-bancarrota” é de irresistível utilidade. Pode ser aplicado sem limite lógico por ser desvairadamente plástico. Podemos até perguntar se haverá algum período na História onde os Governos, nacionais e internacionais, não tenham estado em “pré-bancarrota”; exclusão para os que, de facto, entraram em bancarrota e só durante essa altura. Por aqui, a Francisca está a representar com garbo a “política de verdade”, outro conceito que conhece muito bem posto ter sido eleita para o Parlamento sob a sua égide. A chatice começa quando nos recordamos do que não ouvimos nem lemos nesses idos de 2009. E não ouvimos nem lemos ninguém do PSD ou CDS a falar em bancarrota, pré-bancarrota ou ante-quase-pré-bancarrota. Do que se falava era das contas que as “gerações futuras” teriam de pagar por causa de umas estradas algures. E também se falava muito da “asfixia democrática”, do “Freeport”, “da PT e da TVI”, da “Manuela Moura Guedes”, do “clima de medo” e de uma malandragem que andava a espiar o correio electrónico do Sr. Cavaco. Pode dar-se o caso de essa asfixia ter reduzido drasticamente o oxigénio a circular pela mioleira dos estrategas da direita ao tempo, eventual razão pela qual deixaram escapar o tema da franciscana “pré-bancarrota”. Enfim, um dia o Pacheco revelará em livro o que realmente se passou.

A “bancarrota” está connosco desde meados de 2011 e não tem tido um dia de descanso. A campanha eleitoral da direita não terá muito mais para berrar do que esse estribilho. Se tudo se mantiver igual, e vai manter, não teremos direito a qualquer explicação acerca do que causou a tal festejada “bancarrota”. Terá sido causada pelo TGV que não chegou a ser construído e para o qual havia fundos comunitários, sendo que o projecto tinha nascido num Governo PSD onde contemplava 4 linhas? Terá sido causada pelo novo aeroporto que não chegou a ser construído? Terá sido causada pelas PPP cujos custos só iriam ser pagos pelas gerações futuras? Terá a “bancarrota” nascido do gasto em combustível de avião para carregar os computadores Magalhães daqui para fora? Terá a “bancarrota” aparecido como consequência do investimento em energias renováveis e consequente diminuição das importações de petróleo que originaram? Será que a “bancarrota” foi o resultado inevitável da instauração do Simplex? A lista é fastidiosa, pelo que nos daria muito jeito ter os arautos da “bancarrota” a fazerem uma pausa no estado de êxtase com que celebram a chegada da mesma e dignarem-se apresentar alguns dados carnudos para mastigarmos.

Claro que o problema se torna ainda mais bicudo quando olhamos para o que literalmente se passava em 2011 até à “bancarrota”. Tendo o Governo socialista apresentado um plano que continuava e alargava as políticas iniciadas em 2010, por imposição europeia, para diminuir as despesas do Estado, vimos a direita a chumbá-lo e a levar o País para uma crise política que de imediato o afundou nos mercados de financiamento, acabando por obrigar ao resgate em poucas semanas. Até parecia que a direita não queria mais medidas de austeridade e que assim anunciava aos portugueses e ao Mundo que vinha aí o fim dos sacrifícios.

Não sei se a Francisca Almeida se lembra desta história. Não sei se tem uma memória de Adriano. Mas lá que ela e o tempo são dois grandes escultores, isso fica patente na extraordinária capacidade para moldar o passado segundo o seu gosto e fantasias. Fantasias verdadeiras, obviamente, e com sabor a laranja.

51 thoughts on “Verdade com sabor a laranja”

  1. na verdade falar em pré-bancarrota no quente da bancarrota não tem sabor a laranja – tem sabor a merda. principalmente para quem assiste na plateia à performance dos que são pagos para evitar, ou pelo menos minimizar e não agravar, a bancarrota. por mim falo: em 2009 nem sinal de bancarrota na minha vida de portuguesa.

  2. a xica d’almeida é uma moçoila do psd que aos 30 aninhos já tem este bonito currículo:

    . deputada do psd que numa audição a artur lami, diretor-geral das atividades económicas, e apesar de trabalhar na firma de advogados cuatrecasas que assessorava a dgae era ao mesmo tempo vice-presidente da comissão carlamentar de inquérito aos programas de pquisição de equipamentos militares. a incompatibilidade não incomodava a dita, até ser desvendada por josé magalhães. em consequência a deputada saiu da comissão.
    . acumula o cargo de vice-presidente da bancada do psd, com o facto de ser advogada da cuatrecasas, escritório que representa a agência lusa, o metro do porto no caso dos swaps ruinosos para o estado (800 milhões de dano para o estado), a dgae no caso ruinoso das contrapartidas de defesa, etc.
    . advogada do escritório multinacional cuatrecasas é também coordenadora dos deputados na… comissão de ética. a mesma onde são debatidos os temas da comunicação social e dos media. como o despedimento coletivo na lusa. de recordar que a lusa é cliente da firma… cuatrecasas.

    gamado aqui:
    http://movv.org/2014/12/03/quem-e-a-deputada-do-psd-francisca-almeida-que-num-artigo-publicado-no-jornal-expresso-com-o-titulo-portugal-o-caminho-mais-curto-entre-os-eua-e-a-europa-se-assume-como-uma-das-grandes-defensoras/

  3. Um grande aplauso. Estes jotinhas laranjas, que chegam a deputados pelas cunhas de escritórios de advogados, acham que todos são desmemoriados como eles. Depois largam estas bacoradas.

  4. Lindo blah blah blah. Vamos ver então os números para saber se estávamos, ou não, a caminho da bancarrota.

    Em 2008 a dívida estava em 71.7%, em 2009 83.7% (+12% num ano só e o record em Portugal), em 2010 94% (+10.3%).

    E lá, parece que os números confirmam as palavras da deputada, e desavalisam a tentativa de branqueamento do 44. Chatice pa, e tava tão bem escrito o post!

  5. Pois é corvo negro, o problema de Portugal são gajos como tu, gente que emprenha pelas orelhas ou em blogs para néscios. Fosses ver os números e percebias o que uma criança da primária via em 2 minutos, que a coisa está fadada a acabar mal.
    E por causa de votos como o teu que o futuro de Portugal e preto.

  6. No encerramento do comício em tom campanha eleitoral, o secretário-geral do PS optou por falar pouco do passado, ” pudera! se eu tivesse sido o numero 2 do governo da bancarrota xuxa do 44, tambem nao falava do passado.
    Mas foi uma boa encenação, bom ritmo, muitas bandeiras, muita fé. Só faltou a substância, o conteúdo, a mensagem, o sumo, o programa, a alternativa. Mesmo o refrão é fraco e facilmente se pode transformar em: Quanto mais a luta aquece, mais o PS arrefece. Um evento mediático, cópia fiel de outros, parecido a performance de cantores da moda, quiçá serões evangélicos. Enquanto os eleitores não exigirem propostas, alternativas e projectos e se contentem com festarolas de aldeia, não passamos disto!

  7. Ó Básico, diz-nos lá qual é o país da Europa do Sul, da Europa inteira ou até do Mundo, se quiseres, cuja dívida pública não segiu o mesmo padrão entre 2008 e 2010.

  8. Na Índia a dívida caiu nesse período…

    Bem sei que isto são coisas que não encaixam nas “narrativas” que tu conheces, mas é assim pá, quem não emprenha pelos ouvidos e vai lendo umas coisas sempre aprende a defender-se da propaganda socialista.

  9. governo psd+cds endividamento em 3 anos 40% (90-130=40), média: 13,3%/ano, batemos todos os records sem crises e com taxas de juro amigas.

  10. Vê la tu galucho, nem vais acreditar pa, o impossível aconteceu, não e que a Suécia e a Noruega, dois países da Europa inteira, e do mundo, reduziram a dívida nesse período? Parece impossível pa, impossível !!!

  11. Ah!… Costa, estás quase a ser apanhado. Precisavas de ir ao ginásio e fazer “aparelhos” de cabeça para baixo, para te dar mais irrigação aos miolos. Era-te muito necessário, porque tens andado com poucas ideias e sem genica. Eu sei que tens dois grandes problemas de consciência, nestas eleições, impostas por Mário Soares para derrotar o governo da direita. O primeiro, é o problema do teu Ex. Primeiro- ministro que se encontra em “retiro”, no Estabelecimento Prisional de Évora, à espera da “onda Rosa”, para o conseguirem tirar de lá, «custe o que custar» (como vai dizer o Coelhone), logo que a campanha comece a sério. Tens ainda mais um outro problema, e não menos importante que é, caso não consigas, com a possível morte por desgosto do teu CHEFE, Dr. Mário Soares, o que é uma grande responsabilidade!

    PS – imagino as vezes como deve estar o To zé a ver este filme do Chamuça.

  12. eu não quero saber o que é que os noruegueses andaram a fazer com as as suecas, sei é que o passos maizu portas foderam os portugueses o tempo inteiro e estão a preparar-se para deixar uma conta calada para os socialistas pagarem na próxima legislatura, até já fazem previsões a 4 anos para futuros governos.

  13. O ignorantz, eu sei que tu és como o peixe Nemo, e não retens informação, e tens alguns inconseguimentos matemáticos.

    A dívida em 2011 era de 94%, faltaram-te uns numerozitos. A dívida actual e de 130%, incluíndo uma almofada de 10 biliões. A dívida liquida e de somente 123%, ou seja, o crescimento da dívida foi de 30%, em 3 anos.

    Não ta mau para um país que sai duma bancarrota, herdando deficits orçamentais de 10% ao ano, e que tem de absorver a falencia dum banco nacionalizado pelo governo anterior, entre outros tesourinhos deprimentes socialistas.

  14. Foste buscar bons exemplos, Básico. A Suécia quase duplicou a dívida externa nesse período. A Noruega é um poço de petróleo com meia dúzia de pessoas à superfície sem dívida externa há muitos anos e que nada tem a ver com qualquer outra economia, o Brasil não criou dívida nesse período porque vive do minério de ferro, da soja e de outras commodities, que nunca tiveram cotações tão altas como nessa época. Apareceu-lhe só agora a conta. Se são esses os exemplos que tens para dar para justificar que o governo português tinha alternativas à sua disposição para evitar o que aconteceu bem podes limpar as mãos à parede.

  15. Tens razao Galucho, quando os numeros nao prestam, inventa-se.

    http://www.tradingeconomics.com/sweden/government-debt-to-gdp

    2007 – 45%
    2010 – 42.6%

    Do caso da India, escolheste nao falar. Eu podia ir buscar exemplos de mais uns quantos paises, mas praque, o 44 disse que TODOS OS PAISES subiram a divida, pelo que cxralho, quem somos nos para demonstrar o contrario.

    E assim, para um Socialista se a narrativa nao encaixa na “cassete”, martela-se martela-se martela-se ate que encaixe.

  16. A outra forma de ver as coisas e a seguinte:

    Na Europa dos 27, so 4 paises tiveram problemas serios de financas entre 2007 – 2010.

    Irlanda – bolha especulativa imobiliaria
    Espanha – bolha especulativa imobiliaria e dividas regionais
    Grecia – contas falseadas
    Portugal – um gajo chamado Jose Pinto de Sousa

  17. Básico, tu é que martelas os números na maneira que te convém. Indicaste a relação dívida pública gdp. Vai lá ver melhor a evolução da dívida externa sueca. Dizer que a causa da deterioração financeira 2008-2010 é do governo nacional é uma estupidez sem limites, só ao alcance de quem apoia os que na altura não defenderam cortes na despesa e impediram aumentos na receita.

  18. ” A chatice começa quando nos recordamos do que não ouvimos nem lemos nesses idos de 2009. E não ouvimos nem lemos ninguém do PSD ou CDS a falar em bancarrota, pré-bancarrota ou ante-quase-pré-bancarrota”.
    Corrijam-me se estiver enganado mas não só não ouvimos falar disso como todas as propostas de lei do PSD e do CDS, durante os governos de Sócrates, iam no sentido de gastar mais , de aumentar a despesa do estado.
    Não foi?

  19. O Galuxo, tu es da escola do 44, fazes uma pergunta, respondem-te a essa pergunta com dados desmontando o teu argumento, e tu contrapoes com um dado qualquer que nao tem relevancia para o problema.

    Para conversas com burros eu ja dei. Fica a tua pergunta abaixo para a posteridade, com erros ortograficos e tudo.

    Lucas Galuxo
    19 DE ABRIL DE 2015 ÀS 22:42
    Ó Básico, diz-nos lá qual é o país da Europa do Sul, da Europa inteira ou até do Mundo, se quiseres, cuja dívida pública não segiu o mesmo padrão entre 2008 e 2010

  20. Sim, Básico. E, pela tua resposta, acho que ninguém com dois dedos de testa vai dizer que a crise financeira global não afectou a maior parte do planeta, para não dizer a quase totalidade dos países cuja economia não está suportada em recursos naturais. Cada país lá terá o seu fanaticozinho básico a gritar que a culpa foi do seu governo.

  21. Tu deves ser burro pa, nao adianta argumentar com cabecas tao quadradas como a tua.

    Agradecia que listasses quantos dos 196 paises do mundo faliram ou ficaram as portas da bancarrota por consequencia da crise financeira mundial.

    Se o numero nao for superior a 130 – dois tercos do planeta, algo que podemos entender como A MAIORIA – entao podes concluir que algo de especial se passou em Portugal para ter sido um dos poucos paises que foram a falencia durante esse periodo do tempo.

    Esse algo de especial e muito focalizado, chama-se SOCIALISMO, BURRICE, e, principalmente, e corporizado na A VISAO E DIRECCAO DO PIOR PORTUGUES DESDE A FUNDACAO DE PORTUGAL, JOSE PINTO DE SOUSA.

  22. oh burro do caralho, mais de 2/3 do mundo vivem em permanente bancarrota e o 1/3 restante vive à conta disso.

  23. O Ignorantz, consegues demonstrar isso com numeros e factos? Nao pois nao, concentra-te entao a ver as bandas pimba do programa da tarde da RTP-1 e em mamar umas minis.

  24. Básico, o que houve de especial foi uma oposição estúpida e um Presidente da República anti-patriótico que tudo fizeram para que as ortodoxias do FMI se instalassem em Portugal e destruissem qualquer veleidade estratégica própria, a honra sobre os seus compromissos e entregassem a economia e as funcões sociais básicas do Estado na mão de meia dúzia especuladores estrangeiros de ocasião, besuntando de comissões outra meia dúzia de representantes locais. O único a lutar contra esse destino fatal foi José Sócrates. Revelam a sua absoluta mediocridade todos os que aliviam a expiação dessa catástrofe, como tu, a fazer troça dele.

  25. Acreditem, uma troca de insultos é apenas isso, uma troca de insultos, vale zero.Não respondam aos pedaço d’asnos provocadores. Ignorem-nos!

  26. O Galuxo, ja tens ai a lista? Consegues usar factos em vez do discurso politico do MRPP/BE? Seria bom se nos restringissimos a factos, dados.

  27. Qual lista? A de países que não têm as suas oposições e Presidentes da República a torpedear os seus governos num dos momentos financeiros mais delicados da história recente e que vêem clamar por consensos quando já não há remédio? Deve haver muitos.

  28. Deixa-te de andar ai com paleio roubado a Catarina Martins, es mais esperto que isso, demonstra a tua informacao abaixo com factos pa.

    “E, pela tua resposta, acho que ninguém com dois dedos de testa vai dizer que a crise financeira global não afectou a maior parte do planeta, para não dizer a quase totalidade dos países cuja economia não está suportada em recursos naturais”

    Deves encontrar pelo menos 40 ou 50 bancarrotas rapidamente.

  29. “… consegues demonstrar isso com numeros e factos?”

    qualquer listagem de países por níveis de riqueza demonstra isso que os neoconas omitem para não ofuscar os méritos da roubalheira. o actual governo tamém é assim, somos sempre os melhores do mundo nas estatísticas regionais, em determinado contexto e por um período restrito, o qual normalmente se projecta para o futuro. caso não tenhas percebido à primeira, amanhã é que é, tamém chamada conversa de drógado.

  30. Basico os únicos factos que te podem apresentar são os fatos do Querido Líder…. “Na célebre loja de Apparel Bijan em Rodeo Drive (Los Angeles), aparece o nome de José Sócrates (com acentos e tudo), “Prime Minister of Portugal”, como um dos clientes de prestígio, ao lado de celebridades como Spielberg e outros com nomes árabes e judeus. Numa loja onde um par de meias pode custar 50€ e um fato 5.000€ “

  31. =)

    Financas, um dominio tao quantitavo, e aqui, nem um dado, nada, so oratoria e blah blah blah.

    SOCAS, AMIGO, O BURROS DO ASPIRINA B ESTAO CONTIGO.

  32. Caro Valupi,
    devia existir há muito um regimento de incompatibilidades sério, na AR, que impedisse esta macedónia de interesses que hoje em dia se verifica naquela que, vaidosa e mentirosamente, se apelida ‘casa da democracia’. Com a chapola de deputado ao peito, por lá se encontram lobistas encapotados que em vez de defender o país, defendem os seus tachos e os da clientela que servem.
    Esta é apenas uma ‘inter pares’. Depois, acabam por ter acesso fácil à comunicação social onde podem bolsar as maiores intrujices em colunas ditas de opinião sem ninguém os incomodar.
    Como notaste muito bem, o disparate da pré-bancarrota, é apenas o sinal de quem escreve sem saber bem o que faz. Nós que por aqui andamos, e já fomos todos pré-diversas coisas, continuando a sê-lo todos os dias, entretanto somos obrigados a sustentar esta chusma, o que está mal.
    Infelizmente, o andar da carruagem, não augura melhores tempos no curto prazo, muito embora haver agora por aqui mais ratazanas do que era habitual, sinal que há algum medo nas fileiras dos órfãos de Santa Comba.
    Com tantos especialistas que por aqui andam, nenhum quer meter ombros à tarefa de nos explicar como se fôssemos miúdos de cinco anos, quanto custará a baixa de 1% na TSU das entidades empregadoras, e quantos salários de 600 € serão necessários criar para reequilibrar as contas.

  33. Campus, permita a correção: na dita loja, os fatos não são 5 mil mas trinta mil, oh yeah! Ora o que penso logo é: onde é que um tipo que se diz socialista, permite que o seu nome figure em Rodeo Drive, numa das montras existentes por ali. Conheço muitíssimo bem a zona e para os IGNORANTEZES deste blogue, digo: CEGOS sois vós. Resta saber se ele também era cliente de alguma das lojas que ali se situam e que só se entra ou por convite ou depois de observado à entrada ( primeiro toca-se à campainha). É ULTRAJANTE como o 1- ministro de um país ROTO e FALIDO se vestiu ou, pelo menos, permitiu que o seu nome ficasse a branco na dita loja. Bem, evidentemente que sempre o mesmo pode ter mais do que um amigo generoso, altruísta, que gostasse de o vestir com …marcas.

    PORTANTO, ó peregrinadores, ide, ide contra a lógica das cabras e dos cabritos. Ovelhas, só mesmo na Covilhã…outras há que badalam ( o quê?).

  34. “Conheço muitíssimo bem a zona…”

    aqui na benedita tamém, apanhamos a route 66 em chicago e é sempre em frente, sais à esquerda 10 kms antes de chegar à praia, 1º quarteirão do lado esq., loja amarela, costuma ter uns carros amarelos à porta e uns vasos com manjericos para a cachorrada mijar.

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