A ferocidade, e em muitos casos demência, dos ataques à direita contra Sócrates nasce de um objectivo reconhecimento do seu valor eleitoral e governativo, por um lado, e do pânico em que esse tecido sociológico entrou por causa dos acontecimentos no BCP, BPN e BPP, pelo outro. De repente, olhavam à volta e já não tinham os banqueiros amigos que tanto lhes tinham dado a ganhar ou tanto os tinham ajudado em situações de perda. A CGD e o BES também estavam feitos com o Engenheiro, pensavam com os seus neurónios conspirativos, e a crise internacional ia agravando desvairadamente o pesadelo. A situação era insustentável para quem vinha do cavaquismo com o papo cheio até 2008, algo teria de ser feito. E fez-se: Ferreira Leite e Pacheco espalharam a estratégia da asfixia democrática e Belém começou a bombardear S. Bento sem parar. Chegava? Não, era ainda preciso recorrer ao trunfo na manga para cortar todas as vazas: magistrados entraram na cena política como nunca antes se tinha visto em Portugal.
Vara, amigo de Sócrates, era um dos alvos mais apetecidos para a calúnia. Figura já chamuscada à conta de alegadas irregularidades cometidas pela Fundação para a Prevenção e Segurança, nunca provadas e acabando o processo por ser arquivado, com um currículo partidário extenso que o tipificava negativamente, representava a infâmia socialista: passeava-se pelos corredores do sacrossanto BCP, outrora símbolo do poder financeiro-religioso e cúpula suprema de uma pirâmide social que reunia famílias e empresários habituados a 20 anos de triunfo capitalista pela férrea mão de Jardim Gonçalves. Exigia-se vingança.
Não faço ideia se Vara é culpado de alguma ilegalidade ou imoralidade, obviamente. O que sei é que já está a pagar.
Isso mesmo: a insustentável situação criada aos boys do cavaquismo. Num virar o bico ao prego irresponsável Cavaco confunde a insustentabilidade dos boys cavaquistas com o «País insustentável», precisamente quando Portugal comanda o crescimento económico. Esta expressão, que ficará para a história, vinda de um presidente economista revela a dimensão da vendetta.
“… e do pânico em que esse tecido sociológico entrou por causa dos acontecimentos no BCP, BPN e BPP, pelo outro.
De repente,
olhavam à volta e já não tinham os banqueiros amigos que tanto lhes tinham dado a ganhar ou tanto os tinham ajudado em situações de perda.
A CGD e o BES também estavam feitos com o Engenheiro, pensavam com os seus neurónios conspirativos, e a crise internacional aí estava para agravar ainda mais o pesadelo.
A situação era insustentável para quem vinha do cavaquismo…”
M A R A V I L H A !!!!!!! na mouche….
abraço
“Não faço ideia se Vara é culpado de alguma ilegalidade ou imoralidade, obviamente”.
Esse nobre sentimento de lavares as mãos começa a enamorar-se da tua pena cada vez mais. A olhos vistos. Será do vinho a menos que decidiste beber?
A verdade é que não há, em politica e finança, peido que não produza cheiro. Não seria útil tirares um curso rápido sobre a decomposição intestinal, culpas bacteriológicas nesse processo? Pensa nisso. Track the traque.
Concordo Val, foste ao epicentro do entrudo político.
É claro que as aves de rapina de papo cheio, que poisavam no ramo da árvore das patacas, pairam, quais necrófagas, por cima de quem lhes esgalhou o ramo.
Outros, uma matilha heterógenea de procuradores, juízes, colunistas, jornalistas, comentadores e especuladores, também farejam carniça. Loucos, ainda acabam no precipicio da insanidade, convencidos que a red bull dá asas.
A vida é uma selva.
Vara será brevemente beatificado. Pensa-se também na beatificação deste cabrão (ou cabrões) que se assina (ou assinam) cobardemente como valupi .
E pagará durante anos a fio a insolência, para no fim se chegar à “falta de provas” ou à prescrição, o único resultado que condena na opinião pública e o destrói definitivamente sem necessitar de provar o que quer que seja em tribunal. Seguido de um processo contra o estado, convenientemente anulado por um qualquer tribunal de recurso. Toda a gente já conhece este guião.
Muito bom, Val.
Nuno: tu sim, és um machote. Agora, vai acabar a punhetita para longe daqui.
Pois, todos os outros são uns sacanas, mas basta ter o cartão rosa para serem uns mártires e uns injustiçados. Haja paciencia!!! dass
E para ajudar à festa, diz Manuela Moura Guedes em http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1611519&seccao=Media :
“Já no sábado à noite, quando se soube da decisão do MP, a pivô da estação de Queluz de Baixo ameaçava avançar. “Se o MP entende que não, talvez eu entenda que sim. Eu tenho encontrado algumas decisões curiosas por parte do MP”, disse, citada pela Lusa. Moura Guedes achou “extraordinário” que a decisão tenha sido revelada no fim do dia de sábado.”
E eu pergunto: Será que esta mulher não consegue enxergar o ridículo da “posição” dela? Estará tão desequilibrada que acha que aquilo em que ela acredita é a verdade, é a realidade?!
Parece-me um absurdo…
“De repente, olhavam à volta e já não tinham os banqueiros amigos que tanto lhes tinham dado a ganhar ou tanto os tinham ajudado em situações de perda.”
“A pobreza não é vileza, nem a riqueza nobreza.” Se assim fosse as cadeias portuguesas estavam a abarrotar e os castelos repletos de Oliveiras e Costa, Dias Loureiro e Cavaco Silva orgulhava-se da casta que tinha produzido. Infelizmente a realidade é outra e podia-se mudar o dito popular: a riqueza é vileza e a pobreza nobreza.
“Como a ambição cerra o coração”, é isso que certos governantes praticam mas, um dia a história os há-de lembrar pelos maus motivos. “A boca do ambicioso só se fecha com terra da sepultura.”
“A campo fraco, lavrador forte.” Ainda bem que a crise que nos bateu à porta veio numa hora em que tínhamos um primeiro-ministro da casta de Sócrates. Se assim não fosse onde estávamos neste momento. Nem com a Grécia nos podíamos comparar. Se fossemos governados por Ferreira Leite ou Passos Coelho, há muito que nos tinham abandonado ou atraiçoado como Miguel Vasconcelos. Se o País estivesse tão mau como diz o nosso “timoneiro”, Passos Coelho não tinha a ambição que tem. Era como se diz: “a encomenda é igual ao cabaz.” E aqui aplicava-se outro dito popular: “a desgraça nunca marca encontro.”
Depois há o hábito de avaliar e pontuar (comunicação social) sem provas dadas. Para eles o que interessa é derrotar Sócrates, seja da forma que for. “A fama longe soa. E mais depressa a má que a boa.” E estou como dizem. “A cavalo dado não se olha o dente.”
É o que nos querem fazer com Passos Coelho.
sim? Bem, realmente não se sabe nada do BCP e do BPP e não acho bom sinal, a pusilanimidade do PS augura o costume, o costume dos costumes,
Se o Vara tivesse feito a milesima parte das coisinhas cozinhadas à volta do BPN, BCP ou BPP, já estava julgado e a cumprir pena máxima de 25 anos. Aliás, os ataques na «banca» PS (Vara e Constancio) vieram à luz do dia para disfarçar o furacão da direita cavaquista. Por isso não admira o «vale tudo» para colocar a Ferreira leite no poder.
Manuel Pacheco,
Tanto cócó fluente e paladar popularucho, filho, andaste a comer ameixa com o Pedro? Fiquei com essa impressão: cócó, punheta e facada, lá diz o ditato do triunvirato modificato.
Muito bem, Pedro! O imbecil que dá pelo nome de Nuno desce de vez em quando a estas paragens, abandonando aquelas em que diariamente refocila, com a “vara” (substantivo colectivo) da mais baixa “direita” desta terra! O resultado é o que se vê.
O grande Vara:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Armando_Vara
Adolfo Dias, quais foram os crimes que o Vara cometeu e quais foram as violações à ética e à moral? Quando acusado, não se encontrou qualquer prova e o processo foi arquivado. Faltou-lhe referir, Adolfodias, se ele manca, se cheira mal dos pés e deixa sêlo nas cuecas.
Vara é culpado de ser suspeito. O que, não sendo crime pelo código penal, está previsto no artigo 36 do “Código do processo politico” (Ed. Almedina 1975, revisto em 2006 por Marques Mendes, revisto e comentado por Pacheco Pereira). Cito:
Artº36: Qualquer politico, incluindo amigos, colegas, camaradas, familiares até ao 4º grau, conhecidos até ao 2º grau, assalariados, e antigos relacionamentos de qualquer categoria, será considerado inapto para qualquer função ou cargo que desempenhe ou a que concorra no momento, nos seguintes casos:
a) acusação, pelos media competentes, de corrupção, favorecimento, associação criminosa, tráfico de influências, falta de ética, salário demasiado elevado, progressão de carreira demasiado rápida, influência desproporcional ao seu estatuto.
b) A acusação é considerada fundamentada e transita automaticamente em julgado com um mínimo de dois artigos publicados pelos media competentes.
c) Qualquer tentativa de responder, limpar o nome, esclarecer, contestar ou de alguma maneira pôr em causa a dita acusação é considerada interferência politica, abuso de poder e falta de sentido democrático, sendo pois automaticamente acrescentada às acusações acima.
d) No caso de os tribunais, civis ou criminais, não corroborarem a(s) acusação(ões) supra citada(s), estas não são passíveis de revisão, passando no entanto à categoria de “acusado sem que se conseguisse provar (vd. Artº 37)”. Esta condenação é vitalícia, passível apenas de ser retirada após um período mínimo de 15 (quinze) anos após o falecimento do acusado.
«Aferocidade, e em muitos casos demência, dos ataques à direita contra Sócrates nasce de um objectivo reconhecimento do seu valor eleitoral e governativo »
VALUPI, perdoe-me a franqueza, mas «porque não se cala?»
Eu ataco Sócrates meu caro e não sou demente! Está cego? De certeza que está em Portugal, ou a blogar do gabinete do gajo que mais merda fez neste país? O gajo consegue ser pior que os comunas!
Per favore, vá fazer redacções para outra paróquia. O Rato está a precisar de publicidade, sem dúvida, mas com classe.
Tou-te a ber, ó tou-te a ber! Porque te não calas, ó tou-te a ber e vais chatear a tua freguesia?!
Tu ANIPER, tens cara de ser um organismo público infectado pelas merdas do Sócrates.
Tás a ver um pau? Senta-te em cima e «rotate». Aposto que gostas. Esta lei nova, meu, é mesmo boa para ti, não achas, pá?