Vara não engana

Assisti a toda a sessão da Comissão de Ética com Armando Vara. Não detectei nenhum sinal de que estivesse a mentir. Claro que pode ter mentido, qualquer ser humano pode mentir sem ser detectado, eu é que não topei qualquer manifestação disso. Vara parece-me genuinamente indignado e dá explicações que são lógicas. Para ir mais longe, só com uma investigação policial (como, por exemplo, para investigar as decisões de investimento publicitário).

Como regra de conduta, aconselho a que não se confie naqueles que fazem de Vara um bombo da festa. É como o teste do algodão, mas sem necessidade de sujar o algodão.

28 thoughts on “Vara não engana”

  1. Estou de acordo contigo, Valupi.

    As pessoas estão muito desatentas aos pequenos pormenores, para o que é necessário observar, estar atento, correr o riso do engano (humanum est, não é?) e não deixar-se subjugar pelo complexo do côrno: aquele gajo está é a querer comer-me as papas na cabeça, olha eu, nunca me deixo enganar (pois não, pois não, como o marido enganado és sempre o ultimo a saber. Em verdade em verdade vos digo.)

    Com Sócrates também comecei a dar muita atenção ao seu comportamento nas entrevistas, especialmente às de rajada G3, como as da Juditinha. Posso-me enganar, mas o comportamento dele precisaria de o colocar como o maior actor do mundo e arredores depois de Taborda para conseguir convencer tão genuinamente. É claro que é uma impressão, mas ao menos a impressão de alguém (como eu, então) que deu durante muitos minutos, ou mesmo horas, atenção a alguma coisa que se passava. É que o meu maior pavor, com Sócrates então, ou com Vara agora, não é o de me enganar. Se forem vários a fazê-lo uns compensam os outros. É o que no mundo da ciência se chama objectividade, a verdade apreciada pelos pares, sempre a verdade relativa, efemera, substituível.
    O maior pavor é ser um papagaio, um maria vai com as outras, um amorfo iessman. Um cobarde cidadão que, com o seu silêncio, o seu risinho sorna e amarelo, colabore na exautoração de Dreyfus, na execução de Sacco e Vanzetti, no enxovalhamento sem vergonha, sem piedade e sem cessar dos que caiem agora na desdita do esfaqueamento pelos facas longas seja de onde vierem, mas especialmente se são jornalistas. Embora esteja convencido de que serão os próprios jornalistas a dar a volta a todo este trite espectáculo. É uma questão de tempo. Vara foi eleito como o Judas Escariote da Corrupção em Portugal. Quantas pessoas terão visto a sua audição na AR? Goste-se ou não dele e da sua ascenção dentro do PS.

  2. claro, olha-se para o Vara e percebe-se que ele é como o algodão, não engana…

    benditas talas que existem por aí, que tornam o mundo mais estreito, não é Valupi?

  3. A propósito da audição a Armando Vara, e tendo este referido não ter “competências” na área do crédito, João Semedo, deputado do BE, replicou afirmando que ele, enquanto administrador hospitalar, recebeu inúmeras chamadas (amigos, conhecidos?) para marcar consultas. Ou seja, João Semedo, enquanto administrador hospitalar, admite que houve quem, intencionalmente ou não, lhe quisesse meter uma “cunha”, no sentido de obter assim vantagem no acesso a uma qualquer consulta.
    Entre ele e Armando Vara só existe uma diferença: dos que lhe ligaram a pedir esse “favor”, não constava o Manuel Godinho…

    ( uma dúvida…os burros, quando não usam palas, continuam burros?)

  4. val, com a divulgação do despacho do pgr ficámos a saber:
    1-que o desgraçado do sócrates nem sabia da intenção (legítima) da pt comprar a tvi.
    2- que o plano de comprar grande parte da comunicação social é por isso um delírio dos jornalistas e comentadores (não foi o cavaco que chumbou um projecto de sócrates que visava acabar com a concentração de meios audiovisuais?)
    3- que, no mínimo, os jornais das escutas são parciais pois publicam apenas as escutas que segundo eles indiciam o pm mas não publicam aquelas que o ilibam completamente (sabemos todos porque o fazem).
    4- a felícia acha (!) que o pm está envolvido por que o chefe de que falam nas escutas só pode ser ele: este argumento como base de acusação é rídiculo.
    5- o face oculta acabou. toda a gente está em retirada; agora estamos nas questões laterais, enlamear umas pessoas que apoiaram o sócrates, e posteriormente não se fala mais no caso (estamos, comparativamente com o caso freeport, naquela altura em que se falava na casa da mãe).
    6- esperemos pelo próximo caso.

  5. Ressalva:

    Erradamente, posso ter induzido que o deputado Jão Semedo teria praticado algum acto cencurável. Nada isso…pretendia dizer apenas que não teve o “azar” de o Manuel Godinho lhe ter telefonado..

  6. Cito:

    “Não detectei nenhum sinal de que estivesse a mentir”
    Pergunta-se: quais são os sinais detectáveis de que se está a mentir?

    “Claro que pode ter mentido”
    Pôrra! Em que é que ficámos?

    “qualquer ser humano pode mentir”
    Lá isso, é uma verdade indiscutível.

    “sem ser detectado”.
    Ainda menos indiscutível, que a verdade anterior.
    Mas, portanto, e até aquí, de sua parte, apenas e só, verdades de La Palice, (em francês, Verité de la Palice), i.e. Palissades.
    E também, uma conclusão: De onde, a sua “faculdade de detecção” por não ser, como V. mesmo implicitamente admite, infalível, deixa muito a desejar, não é verdade?

    “eu é que não topei qualquer manifestação disso”
    Talvez uma consulta ao oftlamologista, não fosse de todo de descurar, né?

    CONCLUSÃO:

    1) – Apenas uma opinião pessoal, e, subjectiva (sua), que equivale, a um facto.
    E como já Kant dizia, que de um facto não se pode extrair qualquer validade, ela – a sua opinião – vale o que vale.

    2) – Opinião que, decerto, antevejo eu, vai atrair aquí um conjunto de entusiastas indefectíveis (os costumeiros) com inflamados elogios de concordância em relação ao seu texto.

    3) – Mas que, na realidade, não adianta nada, em termos de apurar “beyond any doubt”, se Vara, engana, ou não engana.

  7. Pois, Vox, só que, em Estado de Direito —logo Kant não estará contra— é a quem acusa e, portanto, a si, que cabe provar, beyond any doubt, que Vara mente. Não o fazendo, é tão idiota como seria eu dizer “o Vox é um imbecil” e não fornecer qualquer prova do facto (obviamente, a presumir que a confissão por parte do próprio é insuficiente como meio de prova).

  8. Tenho assistido às audições da Comissão de Ética que estão a decorrer na AR. Tenho disponibilidade para isso e gosto de estar informado, para um dia tirar conclusões e saber em quem acreditar.
    Ao que tenho assistido para já, vejo uns acusadores a gaguejarem com os seus depoimentos e a fazerem-se de mártires: vendedores de livros seus, publicidade de camisolas e fotocópias de crónicas. As acusações são desmentidas, caso de Nunes Liberato, António Costa, Diário Económico e Arons de Carvalho. Este mencionou vários jornalistas que trabalharam com Crespo para perguntarem quem ele era como jornalista.
    De José Manuel Fernandes não vale a pena falar porque devemos dar-lhe um desconto. Esta de valer mais que Cristiano Ronaldo e a Sonae dispensá-lo é de bradar aos infernos, porque é o meio dele.
    E por falar em inferno vou contar uma história passada entre ele e o director do Diário do Económico.
    Ambos tinham morrido e foram parar ao inferno:
    Um dia o José Manuel Fernandes precisou de fazer uma chamada para o jornal Público e as normas no inferno, era que se tinha de pedir autorização ao Diabo para a efectuar. O José Manuel Fernandes assim procedeu e pagou a módica quantia vinte cêntimos. O António Costa pela que efectuou para o diário Económico pagou cinco euros. Como sabia que o Fernandes pagou um valor mais baixo, foi reclamar com o Diabo e recebeu como resposta que a efectuada por Fernandes foi chamada local e a dele, interurbana.
    Hoje ouvi a audição a Felícia Cabrita e Armando Vara e é como disse em cima. As respostas quando são dadas com fluidez querem dizer algo. Tirando António Costa, Arons de Carvalho e Armando Vara, vejam quem é que vai para ali com provocações. Hoje até os deputados do partido Socialista foram adjectivados de racistas.
    Felícia disse que a tinham relacionado com uma relação com um juiz. Diz-se ofendida. Mas no que mencionou, não se referiu a uma relação sexual, portanto não sei ao que se quer referir.
    O que ela tem dito e escrito no sol é que são ofensas. Não as prova. Foi-lhe perguntado se tinha sofrido pressões por parte do 1º. Ministro e respondeu que não. Não sei o que esta figura quer. Saber, sei, só quer protagonismo. Quando as pessoas sentem que lhes estão a calcar os pés é natural – é o que ela tem feito ao 1º. Ministro e a outros – que lhe diga para ela tirar os pés de cima. A não ser que ela goste de ser pisada! Há gostos para tudo mas não era eu que gostava de a pisar. Ao outro dia ia gabar-se disso a toda gente e eu não gosto de contribuir para esse peditório.
    Espero pelo fim das audições para saber como tudo vai acabar. Mas é como dizem. A merda está na ventoinha. Quando for ligada à electricidade alguns vão-se borrar.
    Gosto do ditados populares. Quem cabritas vendem e cabras não têm de algum lado vêm.

  9. K, a questão do investimento publicitário pertence à tese que faz de Vara, e do BCP, um instrumento para penalizar financeiramente o Sol. Mas de acordo com a explicação dada por Vara, só investigando a agência de meios onde se faz a compra do espaço publicitário é que se poderia descobrir algum indício, ou prova, da conspiração divulgada. Não me parece que uma mera auditoria chegasse, posto que é perfeitamente legítimo mudar de meios consoante as campanhas, a evolução do mercado e até das preferências dos planeadores de meios.
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    cidadão presente, excelente reflexão. Muito obrigado.
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    luis ele, espero bem que a tua vida seja menos cínica do que os teus comentários.
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    jrrc, o que João Semedo pressupõe é o óbvio: haver influências que extravasam as áreas de cada executivo, assim permitindo que Vara manobrasse na sombra. Só que essa suspeita vale para todos os casos e todas as pessoas, esgota-se na sua abstracção.
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    assis, estamos com o Figo, pelo menos. Aveiro está com vários processos entre mãos, ao que parece.
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    vox, tenta pensar pela tua cabeça.

  10. Caro KJung

    Em Tribunal, e já não invoco para aquí o tão em moda “Estado de Direito”, que para mim, para além de uma utopia, é um chavão mais que usado e abusado por várias pessoas e em várias circunstâncias do presente político, – e em que ao invés de as pessoas se esconderem atrás dele, poderiam, e deveriam, antes, colaborar na busca da verdade material, mormente prestando esclarecimentos, e não se refugiando no silêncio, ou, pior ainda, inventando mentiras, – é certo isso que refere, na realidade, quem acusa, arca com o ónus da prova.

    No entanto, relembro que, aquí, não estamos num tribunal, e não acho descabido, nem sequer impossível, que, quem emite opiniões de inocência (caso do autor do texto em epígrafe) arque com o ónus de explicar o motivo ou os fundamentos, pelos quais, forma o juízo de opinião, a que chegou.

    Já agora, e quanto ao valor da confissão “por parte do próprio” (caso sem ligação com o tema Vara) gostava de saber a sua opinião, sobre o valor ou a validade do depoimento dum depoente num Tribunal, que começa o seu depoimento, dirigindo-se ao meritíssimo juiz, nestes termos, ou utilizando as seguintes palavras: “Merítíssmo Dr. Juiz, eu devo desde já alertar, que sou um mentiroso”.

  11. Valupi, essa do “metirometro” é boa. Porque não aplica a justiça igual táctica para julgar os réus? Quem julgas tu que enganas? Há muito que se percebeu qual é o teu papel aqui neste blog.

    E hoje o almoço vai ser o quê Robalo à moda de Vinhais?

    É preciso muita lata! “How can you sleep”?

  12. Val, o facto de o BCP mudar ou não o investimento no Sol não é crime. Qualquer empresa pode por todas as razões retirar o investimento de onde bem quer. Veja-se o caso do BES/Expresso aquando do “caso” mensalão e foi assumido, so what? Eu nem me quero cingir ao Vara neste caso, o que eu quero dizer é que a argumentação dos acusadores está a fazer o seu caminho porque já achamos normal investigar judicialmente investimentos publicitarios para provar a cabala. Já viste o precedente? mas está tudo louco? Vivemos num estado estalinista?

    Quando a empresa do BCP de capital de risco decidiu sair do Sol o Vara não estava na empresa, e mesmo que estivesse , esse não era o seu pelouro.finito. A partir daí quem acusa que prove o contrario.

  13. Não se trata de acharmos normal que se investigue os investimentos publicitários, K, trata-se do facto de esse tema ter sido matéria da Comissão de Ética ligado a outros aspectos que constroem a suspeita. Estás a centrar-te num aspecto que isolado é absurdo, mas que no contexto pode ser indício de algo maior – como, por exemplo, a questão de saber-se se alguma linha de crédito foi cortada, e porquê, por quem.

    Quanto ao resto, e quanto ao essencial, não há nem pode haver dúvidas: quem acusa que apresente provas.

  14. relativamente ao facto do sol não obter crédito no bcp (só uma banco louco é que dava crédito a um jornal falido; o dinheiro que o bcp tinha enterrado no sol, com o teixeira pint, nunca o recuperou) e de, com isso, ser levado à falência (tese da cabrita) é de raiar os céus. parece que o bcp é o único banco na praça….

  15. Exactamente, assis. E Vara explicou isso mesmo, dentro do que disse conhecer. É preciso não esquecer que se está a analisar a dimensão política das relações entre o BCP e o Sol, o pressuposto é o da conspiração a mando de Sócrates.

  16. Ainda relativamente à entrevista da Manuela Ferreira Leite à RTP1, resulta claro uma coisa: efectivamente, José Sócrates nunca acabou com as lixeiras a céu aberto. A “coisa” fede.

  17. Vara, honestidade e limpeza no seu depoimento. Nunca gostei muito dêle, pessoalmente,mas sempre o considerei uma pessoa honesta, e vejo nisto tudo uma grande sujeira e uma grande desonestidade com um fim eminentemente deletério:através do ataque a Vara, atingir o primeiro ministro ,e conseguir um ambiente politico que justifique uma intervenção do sr.Cavaco Silva ,ao contrário das intenções dos votantes que deram a vitória ao PS. Depois das elições no PSD, vamos ver o que se vai passar, mas devemos estar preparados para tudo e para lutar pela manutenção da legalidade.

  18. Foi matéria de análise da Comissão de Ética e foi devidamente respondido, por bondade Vara disse ao deputado do Psd que lhe enviaria posteriormente informação que existe no Banco sobre isso. Agora imagina que o BCP por justas razões empresariais não acede ao pedido do Vara. Ele passa a culpado? Está provada a suspeita? Claro que não.
    Vou mais longe. Imagina que o Vara detinha o pelouro da Comunicação e Imagem do Banco e simultâneamente de Créditos e que na altura disse para não haver investimento no Sol, dado o “encornamento” a que o Banco foi submetido e, (a mais obvia) o facto de o Sol não ter um minimo de audiência que lhe permita ser rentavel face à concorrência. Prova o quê? A cabala? Ou foi uma medida empresarial da mais pura racionalidade? E onde está o crime?
    O que eu quero dizer é que estamos a ser tomados por uma especie de sindroma de estocolmo argumentativo.A defesa ter que ser feita perante a Lei e não perante os argumentos de um qualquer desequilibrado.
    As perguntas deveriam incidir sobre o Sol e saber por

    Do que o Sol beneficiou antes do BCP abandonar a parceria foi, compreensivelmente, de uma ajuda publicitaria substancial totalmente ao arrepio de um racio audiencia/rentabilidade cruzado com outros targets.

    Quando isto passar os tipos (?) do Sol beneficiarão

  19. …ia eu a dizer, quando a nuvem passar, todos virarão bovinamente a cara para o próximo “folhetim” o arquitecto Saraiva continuará incolumemente a vender trampa, mas olhando para trás lá muito ao fundo ainda se conseguirão ver dois ou três cadaveres de pessoas que porventura nunca mais conseguirão refazer a sua vida profissional, conhecendo eu este meio nauseabundo.

  20. Pssst, alguém aqui leu as escutas…? Passo a citar:

    [Vara]”Esta operação era para tomar conta da TVI e limpar o gajo”.
    [Penedos]”O Zeinal já arranjou maneira de, não dizendo que não ao Sócrates, fazer a operação de forma que ele nunca aparece”
    E uma das minhas favoritas, fresquinha: [Penedos sobre o jovem prodígio da PT] “Ele há dias disse-me todo contente que tinha conseguido que o Figo apoiasse o Sócrates e eu disse ‘boa’ e tal. Hoje ligou-me a pedir que eu lhe fizesse um contrato de patrocínio para a Fundação Luis Figo à razão de 250 mil euros por ano.(…) Eh pá, ouve-me… o gajo conhece toda a gente e mais alguma e toda a gente em que ele tropeça, do mundo da bola, de repente estão a apoiar o PS e o Sócrates, mas depois todos têm por detrás contratos…”

    Qual é a dúvida?
    “Formalmente” ninguém cometeu crime nenhum ou se cometeu nem sequer interessa muito apurar, pois o PGR acha que não há ali nada a merecer investigação e já as conhece desde junho…
    No mundo real, estão todos a apodrecer. E enquanto se mantiverem em funções públicas está o país todo a apodrecer com eles…

  21. António manso, o Vara não era o fulano de fundação para a prevenção rodoviária? Eh pá eu acho que era, mas jáo não tenho tanta certeza assim, já que um tipo honesto se trata. ;-)
    Sim o Vara foi aquele fulano que o Jorge Sampaio encostou às cordas

  22. Esta cena das escutas,
    além de um nojo,
    são ilegais,
    portanto crimes…
    e a fuga ao segredo de justiça responsabiliza uma classe
    que,
    se não está comprometida com ela,
    devia então inquirir como ela acontece
    e perseguir
    quem as utliza ilegalmente
    para fazer baixxissima má politica…
    abraço todos

  23. Gostava de relembrar aqui como Jorge Coelho se agarrou à cadeira ministerial na sequência do acidente de Entre-os-rios, recusando assumir responsabilidades políticas até algum tribunal demonstrar a sua culpa em algum crime.
    Ou o Dr. Vitorino, que ao ver nos jornais uma denúncia caluniosa sobre a sua SISA, não arredou pé até transitar em julgada a sua culpa.
    Duvido que se o tivessem pedido, o PS lhes recusasse a fidelidade corporativa habitual. Mas para ambos parece ter havido algo ligeiramente mais importante…

    Os casos de gente com o pingo de vergonha na cara não abundam, acho que me recordo até de um ministro com nome de Borrego ter sido flagrado a contar uma anedota de especial mau gosto numa altura sensível para o país. Com certeza ficou no lugar, de pedra e cal, até os órgãos competentes apurarem se de facto a piada tinha excedido o gosto mínimo exigível a uma graçola ministerial.

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