12 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. Por mim não aceitava nenhuma…

    Eles que chumbem o OE2011…

    Já não os suporto, sempre com a mesma lenga-lenga…

    Para eles, estes 2 últimos anos de crise mundial não aconteceu…

    Já mete nojo a sua falta de memória…

    Por mim gostava que não se cedesse a qualquer proposta,

    eles que chumbem e o Cavaco que resolva e faça o Governo de

    Salvação Nacional, com o Senhor dos Passos à cabeça seguido

    da Coligação Negativa da Assembleia da Republica.

  2. É melhor não matar a cabeça, Valupi. Aquilo agora está sem rei nem roque, depois de ter sido arredado do «jogo» o montador da tramoia Passos Coelho, Terrivel Angelo ou coisa parecida. Não há com quem negociar nem sequer com quem conversar, porque se até agora o Passos ainda se guiava pelas dicas do Angelo, agora tem que haver-se com as dicas de não sei quantos. Perante isto, todos os cenários são possiveis, independentemente das sete ou das iniciais duas exigências para viabilizar o OE. Será qualquer coisa como «pra onde o vento soprar mais forte».
    Se este imberbe do Passos ainda não percebeu por ele próprio que sem OE o país entra em colapso financeiro, na hora de mandar votar vai fazê-lo a favor do vento mais forte que lhe soprar aos miolos. Nunca tinha visto uma coisa assim! O PSD conseguiu, ao fim de não sei quantos presidentes, neste século XXI, eleger um boneco de palha para o presidir. Vá lá, para ser mais simpático e evangélico: «uma cana agitada pelo vento».

  3. Para inviabilizar o OE, queres tu dizer? São quase todas fantásticas.
    Lá teremos que ir tocar à campaínha do fmi.

  4. Neste momento de luta pelo emagrecimento, cortes e extinções, a mais oportuna pareceu-me a proposta de criação de mais uma agência, independente para as contas públicas e que funcione no parlamento, dizem. Calculo que seja tudo trabalho cívico ou ao abrigo do voluntariado.

  5. A proposta da “reorientação do OE para estimular a economia, incluindo uma subida de um ponto percentual do IVA” não parece tanga, parece anedota, e como tal devia ser levada em conta pelo governo.

  6. tra.quinas, essa não é uma das competências do Tribunal de Contas?
    E já agora agência independente, mas independente de quem?

  7. Já percebi que não consegui transmitir o sentido irónico que pertendia ao comentário, Nuno. Vendo bem, se calhar o PSD até podia propor o sindicato dos juízes como sendo a tal comissão independente. Ou a comunicação social. A privada, claro, para não levantar suspeitas. Como dizia alguém, independente: se querem mandar num jornal, comprem um!

  8. Mas não eram sete? Do conselho geral do psd , ou lá como se chama aquilo, até às declarações à comunicação social, no dia seguinte, caíram três…

    Agora, não percebo, o Ângelo largou o Passos porque a marioneta quis ganhar vida própria ou porque começou a ver a coisa mal parada?

    Mas respondendo à pergunta, Val, acho interessante, por exemplo, a proposta de que se aumente o IVA em 1% em vez de 2% e também o facto de as condições não serem negociáveis.

  9. Depois do tango já só resta a tanga
    Se algum dia os principais cabecilhas do governo Sócrates fossem apanhados em flagrante delito a arrombar os cofres do Banco de Portugal iriam jurar a pés juntos que só estavam ali a olear o mecanismo, porque a fechadura estava um bocadinho perra.

    E manter-se-iam firmes nas suas posições de virgens ofendidas, atirando culpas para cima do fabricante do cofre, dos tipos que trabalharam com o cofre 15 anos atrás, da comunicação social que deu a notícia e, por fim, do tempo húmido, muito propício à ferrugem. Em 27 anos de democracia, nunca tivemos um governo tão mau, no qual se pudesse confiar tão pouco e que tivesse prejudicado tanto o país. Mas se o governo Sócrates é profundamente incompetente, numa coisa temos de lhe fazer justiça: é muitíssimo competente a camuflar a sua incompetência.
    E por isso foi ver o ministro Pedro Silva Pereira, que é para José Sócrates o que nunca Sancho Pança foi para D. Quixote, cirandar pelas televisões após a conferência de imprensa de Passos Coelho sobre o orçamento, protegendo o eterno chefe e o seu refulgente governo. Com aquele ar maravilhoso de que o país está numa lástima mas nós não tivemos nada a ver com isto, Silva Pereira criticou Passos Coelho com tiques de mestre-escola: o líder do PSD foi feio por se ter esquecido de fazer as contas às suas propostas e o líder do PSD foi malvado ao expor numa conferência de imprensa assuntos que só se discutem na intimidade do Bloco Central.
    A dupla Sócrates-Silva Pereira – com uma ajudinha de Augusto Santos Silva e, cada vez mais, do próprio Teixeira dos Santos – não tem grande futuro a governar o país. Mas de uma coisa estou certo: eles podem vir a ter uma carreira maravilhoso a encher Pavilhões Atlânticos na área da auto-ajuda. A negar a realidade e a vender ilusões baratas, não há melhor em Portugal.

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