12 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. Aos que morreram, nenhuma. Aos potenciais, não faço ideia. Mas li uma notícia, ontem, que me deixou arrepiado, mas não terá provocado qualquer sobressalto naquela gente famosa que desfilou em Paris: outros terroristas islâmicos massacraram numa pequena cidade da Nigéria cerca de 2000 pessoas. A notícia refere duas mil. Fico a pensar se fossem dois mil franceses ou ingleses. Já nem digo cidadãos americanos porque, nesse caso, o preço da vingança nunca seria inferior a um milhão de vidas ceifadas ou estropiadas, como aconteceu no Iraque. Os terroristas sabem muito bem o que esperam da gente que desfilou em Paris.

  2. Uma mensagem simples como aquela que é própria da natureza humana pensante e que fez e faz a História continuar e a Civilização progredir; por mais atentados que vós ou outros grupos, pequenos ou grandes, pacíficos ou terroristas, cometam, na tentativa de fazer regredir a marcha dos ganhos civilizacionais humanos, jamais o conseguirão.
    E permitem-se dizê-lo porque a defesa da civilização; i) é feita pelos mais competentes e sábios, ii) porque sendo mais sábios são consequentemente mais avançados em estratégias e mais poderosos militarmente, iii) porque atentados terroristas são apenas trágicos mas não afectam nem beliscam, por parte dos mais sábios e poderosos, a sua capacidade de destruição total do terrorismo se estes forem obrigado a usar da mesma barbaridade do terrorista.
    Muito subliminarmente é esta a mensagem dos “mais poderosos” reunidos em Paris; vocês podem ladrar e até morder alguém mas não nos chateiem com ameaças de destruição pois nesse caso de vida ou morte optaremos sempre pela nossa vida e vossa morte irrevogável.

  3. Acho que Ana Gomes tem sido bastante infeliz em fantasiar sobre explicações sociológicas para as ambições dos fundamentalistas islâmicos. Como o Val por aqui muito bem tem explicado, será mais justo e prometedor investigar o fenómeno pela perspectiva psicótica. Mas há que tirar-lhe o chapéu: numa altura destas, foi visitar o Curdistão para testemunhar que é lá que começa a guerra contra o terrorismo e é lá que a Europa vai provar se tem capacidade de a vencer ou se se fica por manifestações pífias a lamber a desgraça de ter contribuído de forma asinina para estourar o Crescente Secular, a Sul e a Levante, que a protegia há décadas. É nobre.
    http://causa-nossa.blogspot.com/2015/01/na-linha-da-frente-contra-o-terrorismo.html

  4. para mim as mensagens que estão a passar:
    recuperação da imagem de holande que graças a esta desgraça volta a ter esperança de ser reeleito;
    idem para o netaniaú e israel continuarem a cascar nos palestinos até acabar com a raça e remover o entulho para fazer mais umas hortas;
    restantes palhaços internacionais foram ver o que podem aproveitar para uso interno;
    estado islâmico e alcaida, publicidade barata. durante uma semana não se fala noutra coisa e para quem acredita naquela treta foi um sucesso. portantes um incentivo a mais produções do género.

    como é que se resolve: cortar o financiamento e o pio aos profetas destas seitas antes que cada um se torne empresário em nome individual.

  5. i) o frio não é, afinal, psicossomático;
    ii) o ocidente unido jamais será vencido;
    iii) a liberdade de expressão, enquanto abstracção, afinal existe;

    os terroristas: apaga a televisão e foca-te no plano.

  6. Ó Maria de Abril, para a Nigéria, República Centro Africana, Quénia, mandam drones, mas os ex-colonialistas esperam que os ex-colonizados não substituam por drones os suicidas turras.

  7. Um aport claro à direita cretina e xenófoba que, a prazo não muito longo, irá fazer-nos voltar ao que de mais nojento a Europa já produziu: fascismo, nazismo!

  8. A mensagem que para mim passou é esta: pessoas de praticamente todos os quadrantes políticos e religiosos estão unidas na condenação da intolerância religiosa e do terrorismo liberticida, quer gostem do Charlie Hebdo quer não, quer gostem de Israel quer não.
    O melhor cartaz que vi foi o que dizia: Je suis Charlie – Vive l’islam.
    Para os terroristas, a melhor mensagem, além da anterior, foi esta: Não temos medo.

  9. Tirando o ignatz, os outros comentadores só sabem ler msgs em “claro”. As cifradas é que sou importantes, hoje e no futuro. Cumprimentos

  10. Os terroristas com objetivos mediáticos vão sentir-se reconfortados ao verem que o ataque produziu mossa. Os outros vão continuar invejosos por não terem aviões inacessíveis que colocam as bombas no local exato.

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