12 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. Não sei, nem me interessa.
    Gostava de saber o que diria o botas vendo o país governado por ralé e com electricidade privada.

  2. Eduardo Ricardo, deves estar numa grave crise de não ter o que fazer para conseguires ir parar a esse texto. Quanto ao seu conteúdo, concordo muito com o autor.

  3. Valupi, não nos diria nada acerca do que hoje se discute por cá dado que, com ele à frente do PS e eventualmente à frente do país, o país era outro, as falas eram outras, os temas políticos, sociais e morais eram outras, as dialéticas e discussões eram baseadas na história e no conhecimento e não, especialmente, em tricas e baldricas e fake news como é hoje; a justiça seria colocada nos eixos da Constituição.
    Enfim, Portugal seria diferente e outro politicamente, logo, estaríamos a discutir outras políticas mais sérias e adequadas.

  4. O que diria o Chulares?

    Talvez isto: não fui feito para este tempo; sem a aura anti-Salazar e os tempos quentes pós-Abrilada sou apenas mais um badocha chulo, diletante e incompetente que tem de lutar pelo poleiro dentro do PS. Sou trinta vezes mais esperto que o Pedro Porsche Santos, mas um António Bosta ou até um 44 conseguem gerir melhor a máfia PS e dar mais ares de PM que eu, pois não nasci para isso.

    Nasci para viver à conta, mandar postas e cavalgar tartarugas. Aí é que eu brilho.

  5. Se fosse presidente da república seguramente dava um indulto ao Sócrates, tal como deu ao Otelo!

    Que isto de indultos não é só com Biden!!

  6. Já sabem da inauguração (ocorrida anteontem) do ‘Parque Urbano Dr. Mário Soares’ no Porto? Esteve lá o Prof. Selfie, claro, o Pedro Porsche, o intrujão tripeiro Moreira, o clã Chulares, os tachistas e lambe-rabos habituais nestes eventos e umas dezenas de basbaques. Foi bonito.

    Bonito e apropriado: este novo parque «decorre de uma parceria público-privada com um grupo hoteleiro canadiano». O velho Chulares, pai da xuxaria que tantas e tão proveitosas PPP pariu, havia de gostar de ver mais uma – com o seu nome e tudo! Ah, que alegria o socialismo.

  7. Simplesmente recorri ao blogue à procura de um lampejo de inteligência sobre hannah arendt. Como não houve raio algum, limitei me a partilhar o que tinhas. Ao menos não foi em vão

  8. ninguém sabe responder a uma pergunta com tão óbvia resposta ? diria , cerrar fileiras , temos de conseguir uma maioria absoluta para distribuir os lugares onde se pode ganhar mais pelos nossos durante o mais tempo possível.
    daaaaaaaaaaaaaa.

  9. TEXTOS HISTÓRICOS | NATO, DA DEFESA À AMEAÇA | por Mário Soares
    2022/09/22 by Das Culturas

    “A NATO, criada como organização defensiva, no início da «guerra fria», está a tornar-se, por pressão dos neo-cons americanos, uma ameaça à paz. Cuidado União Europeia!” | Out 06, 2008

    Observadores da política internacional reconhecem que o mundo está inquietante. O Afeganistão, em que a administração Bush envolveu a NATO – o que considerei um «precedente perigoso» –, está porventura pior do que antes. As forças armadas eram, então, compostas por americanos e ingleses. Hoje, a participação alargou-se, incluindo até um contingente português. No entanto, a situação militar, expulsos os talibans, não é melhor: os talibans comandam uma guerrilha terrível; a Al Qaeda – e Bin Laden – não só sobreviveu como está mais forte, algures no seu santuário.

    O Paquistão, depois da renúncia do Presidente Musharraf, está em risco de mergulhar no caos. E o pior é que dispõe, esse sim, da bomba atómica…

    Para o Ocidente, a situação no Afeganistão é mais grave do que a no Iraque. Apesar de o Iraque estar praticamente destruído, dividido, a braços com uma guerrilha infindável, entre sunitas, xiitas e curdos, fustigado pelo terrorismo da Al Qaeda ou associados e tenha deixado de ser, por longos anos – o que é péssimo – um Estado laico e tampão relativamente ao Irão.

    No Iraque estão hoje quase só militares americanos e mercenários, numa situação que lembra o Vietname. Mais tarde ou mais cedo, serão obrigados a retirar as suas tropas. Enquanto o desastre do Afeganistão/Paquistão está a corroer e a desacreditar a NATO – o que do meu ponto de vista não tem grande importância, visto que hoje é uma organização que não faz sentido – e afectará gravemente os europeus, se os seus dirigentes não tiverem a coragem e a lucidez de retirarem de lá as suas tropas, quanto antes…

    A NATO, QUE SE TORNOU um verdadeiro braço armado dos Estados Unidos, está a fazer também estragos noutras regiões do mundo. Refiro-me ao Cáucaso, às zonas do Cáspio e do mar Negro e aos países limítrofes da Rússia Ocidental.

    Estes quiseram logo entrar para a NATO, com a ilusão de que teriam mais garantias de segurança, sob o chapéu americano, do que na União Europeia… E a NATO, cercando a Rússia e instalando na Polónia e na República Checa bases de mísseis, começa a ser uma ameaça para a Rússia, que a pode tornar agressiva. Um perigo!

    O vice-presidente Dick Cheney, em fim do mandato, fez uma recente visita, altamente desestabilizadora, para dar, em nome da NATO, apoio à Geórgia. Mas, felizmente, ficou tudo em retórica inconsequente. Após a provocação do Presidente da Geórgia – e da guerra –, os russos reagiram e os europeus procuraram pacificar a situação. Ainda bem. Se a guerra não acabasse, os europeus seriam os primeiros a ser atingidos, com o corte do petróleo e do gás; e pior: entrariam numa fase com grandes riscos para a paz na Região. Putine não é Hitler e não ressuscitemos a «guerra fria»…

    CHENEY FOI À UCRÂNIA, onde tentou também dividir os dirigentes políticos, estimulando a primeira-ministra, Iúlia Timoshenko, anti-russa, contra o Presidente, Victor Yushchenko, mais apaziguador.

    Tudo em nome da NATO. Isto é: a NATO, criada como organização defensiva, no início da «guerra fria», está a tornar-se, por pressão dos neo-cons americanos, uma ameaça à paz. Cuidado União Europeia!

    Moratinos, o ministro espanhol dos Estrangeiros, bem advertiu, numa entrevista ao El País: «A Rússia actual não é a soviética, mas também não é a de Ieltsin. Devemos evitar que nos imponha uma agenda do tempo da guerra fria.» E eu acrescento: não ameaçar a Rússia, negociar, com firmeza, com ela.

    Enquanto isto, a ONU esteve estranhamente ausente e silenciosa. Que diferença entre este secretário-geral, Ban Ki-moon, um homem, até agora, apagado e quase invisível, mais burocrata do que político, e o seu antecessor, o saudoso, prudente e corajoso Kofi Annan… A ONU vai ter de se reestruturar e democratizar, após as eleições americanas, para desempenhar o seu tão decisivo papel na construção de uma nova ordem internacional e da paz, neste nosso novo século tão conturbado.

    Retirado do Facebook | Mural de Carlos Fino

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *