Vamos lá a saber

Acabando o PS por ser o partido com mais votos e mais deputados, como avaliar a decisão de Pedro Nuno Santos ao abdicar de ser o 1º candidato legítimo a primeiro-ministro?

8 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. Não pode abdicar! Se ganhou, governa. Montenegro disse que só governaria se ganhasse, logo, perdendo, não governa! Então o homem não queria ganhar as eleições?

    Além disso, a hipotética vitória do PS criaria uma situação engraçada. Recusando Montenegro formar governo com Chega, a única hipótese de o fazer caso PS ganhasse, as forças vivas da direita sociológica, ou lá o que é, ficariam obrigadas a apresentar o tal nome que iria substituir Montenegro como líder do PSD e formar governo com o Chega. Isto ou então fica provado por A mais B que Ventura é um aldrabão, para quem ainda duvidasse.

  2. Parece que o PS vai deixar de ter na AR o seu mais brilhante e inteligentíssimo e cultíssimo militante. Pena minha. Um bom e dedicado servidor público. Como cidadão plebeu de Portugal, manifesto-lhe aqui a minha admiração e agradecimento pelas funções que exerceu.. Vá repousar. E mande essa malta à merda.

  3. O eleitorado é pavloviano, reage a estímulos e é condicionado pelos media e redes sociais, excepto quando o querido líder conseguiu a maioria absoluta.Para os sectários do PS, mais precisamente do Costa, vale tudo para esconder a “culpa” do querido líder no autêntico descalabro eleitoral: um voto torrencial de protesto na extrema direita por evidente falta reconhecimento de fracturas no tecido social e uma aposta exclusiva na redução da dívida. Costa foi, disfarçadamente, o Passos Coelho da esquerda, o único objetivo foi a dívida e foi esse o motivo do rompimento do acordo à esquerda.
    O novo líder já veio reconhecer isso mesmo, a velocidade da redução da dívida foi excessiva e terá que ouvir o povo e não os focus group e propagandistas de cordel.
    Isto é simples, agora de nada vale acusar o Ventrulha e chamar-lhe muitos nomes sem escutar activamente as pessoas e criar um novo vínculo em que as elas acreditem, sem isso o caso pode tornar-se estrutural a longo prazo,o “contrato” prometido no 25 de Abril não foi totalmente cumprido.
    Existem problemas sistêmicos:
    Primeiro os partidos devem ter a ousadia de desparasitar o Estado, a partidarização excessiva da administração pública e Instituições é um obstáculo a uma maior intervenção cívica e já não fica impune eleitoralmente.Após 50 anos a desigualdade é grande e cada vez mais se vai fazer pagar mais caro.
    No caso do PS uma reforma interna que acabe com o insuportável nepotismo, por vezes o partido parece um trailer do ‘The Crown”, país irmaos amigos e filhos de dirigentes tem a primazia, até o novo líder já apresentou o infante. Um partido de venda interna e cartas marcadas como demonstra o perfil de eleitor cada vez mais idoso. De nada vale disfarçar com o habitual cinismo e bravatas infantis e ocas de rede sociais e propagandistas, ou há coragem e lucidez ou isto fica muito pior.

  4. CONCLUINDO… (ver site oficial da C.N.Eleições): PSD com apenas mais 1552 votos do que o PS, e com menos 1 deputado.

    PS= 28,0%, 1.812.469 votos, 78 deputados.
    PSD = 28,02%, 1.814.021 votos, 77 deputados (AD=80 deputados).
    CHEGA = 18,07%, 1.169.836 votos, 50 deputados.

    Já ninguém liga aos votos. O voto é um ‘critério quantitativo’ que não é capaz de legitimar nada do que é verdadeiramente real e concreto na Vida. A ‘DEMOCRACIA’ é um regime efémero e passageiro, resultado da mentalidade ‘positivista’ e ‘pragmatista’ do séc. XIX e XX. Já não serve.

  5. sai mais uma carrada de estrumer para fertilizar o desaparecimento a horta do bloco de esterco.

  6. o coitado já ia meio queimado. quando ao ps lhe cheira que vai perder as eleições usa assim uns palermas para queimar. entretanto escolhem outro querido líder , com tempo.

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