20 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. eu acho que é preciso meter os olhos na I&D que se produz no país. é ir, por exemplo, à UP e contactar com que estuda o assunto e oferece modelos de monitorização de pressões e caudais. é preciso a humildade de reconhecer os estudos e as experiências que por cá se fazem – aplicar a academia ao mercado. chama-se pragmatismo para o bem comum.

  2. ai perde-se àgua?
    bem, se for para a chuva pode ser que sirva para apagar os incendios, não?

  3. a precipitação caiu 50%, a temperatura aumentou 10%, mas o problema é a água perdida na distribuição?
    vamos longe assim, vamos

  4. ….”Se for verdade que em Portugal se perde 30% do volume de água na rede de distribuição”.
    Olhe que o volume perdido deve ser maior…..
    Que se pode fazer ? Reparar as condutas… Aliás já há processos de localização das fugas ( muito poucos municípios os usam).
    É mais fácil pedir aos consumidores para pouparem e aumentar o preço…

  5. é como diz o Lucas. a água não se perde , arranja caminho e infiltra-se no solo. perde-se água para consumo humano , vá lá.

  6. O que se pode fazer já devia ter sido feito, a perda é devido a mau funcionamento/fugas/rupturas na canalização, no exterior portanto da responsabilidade das empresas. Apenas as fugas ocorridas na canalização dos utentes, na parte que fica no interior da habitação e no ramal que liga do condutor geral, na rua, ao contador, dentro de casa, são da responsabilidade do utente, que deve reparar. A água (privatização da mesma) está desde sempre na agenda socialista e é assunto que me preocupa muito.

  7. Aliás e a proposito dos problemas de escassez de água em algumas regioes do País, a solução é simples, basta construir reservatórios exteriores, abertos no topo, para recolher água pluvial em tempo de chuva, existem desde o tempo dos romanos e ainda são frequentes em Itália. Podem ser feito em pedra, ardósia, ou cimento. Porém, como são de custo muito reduzido, as autarquias desinteressam-se e, mais grave, um autarca que tinha construido um, foi intimado pela Direcção Geral da Água Recursos Hidricos e mais não sei quê, a desmontar um já feito. Essa água pluvial dava para irrigar campos, jardins e tudo menos beber e cozinhar. A DG disse que não foi contactada e portanto não estava autorizado. Como a resolução do assunto da água na ótica vesga do poder, tem que ser rentável e lucrativa para o setor dos negócio, impedem-se soluções simples e naturais. Mais preocupante ainda, é o facto do aproveitamento de resíduos perigossimos para a saúde publica. Costa, aprovou e foi publicado no DR, eu li, autorização para o uso no regadio da agricultura, de lamas de águas residuais das ETAR. Sabendo todos nós o que são lamas das ETAR, muitas delas, dadas como tratadas, mas na realidade, não, basta passar perto de uma ETAR para sentir a pestilência, a maioria ou nunca funcionou ou está avariada, para ficar com os cabelos em pé perante a perspectiva de vir a consumir produtos agricolas regados e contaminados com produtos tóxicos concentrados (metais pesados) e trampa (coleiformes fecais). Habituem-se.

  8. Está a dar na RTP 3 uma reportagem histórica sobre putin, ieltsin, oligarcas e o bandalho que criou o esquema das privatizações Vladimir Potami, recomendo. Recomendo.

  9. Falando de água e de crimes ambientais, Herr Zelensky von Pandora Papers visitou a zona inundada pela sabotagem da barragem de Kakhovka. Se necessário fosse, uma prova de que o criminoso volta sempre ao local do crime.

  10. Hm… sobre este assunto da gestao da agua doce num pais como Portugal conviria que, pelo menos os frequentadores deste tugurio, senao mesmo o publico em geral estivessem munidos de alguma informacao basica…

    1 – Diariamente em Portugal sao usados 13,4 hectómetros cúbicos (na agricultura, no abastecimento urbano e na industria), o equivalente à água armazenada em mais de 5000 piscinas olímpicas.

    2 – A agua doce para uso Humano em Portugal pode ser classificada genericamente em 3 grandes grupos de consumo:
    2.1 – Uso agricola – 77% (3850 piscinas olimpicas por dia)
    2.2 – Uso industrial – 6% (300 piscinas olimpicas por dia)
    2.3 – Abastecimento domestico – 17% (850 piscinas olimpicas por dia)

    3 – O valor de 30% de percas na distribuicao, a ser verdade, traduz-se em 1500 piscinas olimpicas por dia.
    3.1 – admitamos que estas percas de distribuicao estao distribuidas equitivamente nas 3 grades areas de consumo (uma assumpcao errada como se demonstrara adiante mas que serve como calculo previo para por a nu a ignorancia por tras de muitos comentarios sobre o problema da agua)
    3.1.1 – Percas na rede de distribuicao agricola: (3850 x 0.3 = 1155 piscinas oimpicas – isto e, quase quase tanta agua quanto o consumo total de agua dos sectores industrial e domestico combinado… 850 + 300)
    3.1.2. – Percas na rede de distribuicao industrial: (300 x 0.3 = 90 piscinas)
    3.1.3 – Percas na rede de distribuicao domestica: (850 x 0.3 = 255 piscinas)
    1155 + 90 + 255 = 1500

    4 – Em 2020, um estudo promovido pela Fundacao Gulbenkian informa que 71% dos agricultores portugueses diz nao ter contador para a agua que usam

    5 – Em 2020, um estudo promovido pela Fundacao Gulbenkian informa que 61% dos agricultores, nao pagam a agua que usam.

    6 – Dados de 2009 indicavam que a agricultura era o sector com maior desperdicio de agua: 37.5%….
    Se o consumo de agua em 2009 tivesse sido igual ou perto do nivel de 2023 estariamos a falar de uma 1443 piscinas olimpicas mais uns trocos… mas nao tenho nem me apetece procurar de momento numeros solidos de 2009
    Assim sendo ficamos retemos apenas a percentagem de 37.5% em 2009.

    7 – Mas temos, o Plano Nacional de Uso Eficiente de Água (PNUEA). Que terminou em 2020, tinha como objectivos no que toca ao desperdício hídrico: 35% (Agricultura) – 3850 x 0.35 = 1347.5 ; 20% (Urbano) – 850 x 0.2 = 170; 25% (Industrial) – 300 x 0.25 = 75
    1347.5 + 170 + 75 = 1592.5 – nao esta muito longe do numero redondo citado pelo Valupi.

    Fontes:
    https://conselhonacionaldaagua.weebly.com/aacutegua-em-portugal.html

    https://gulbenkian.pt/wp-content/uploads/2020/06/Uso-da-%C3%A1gua-em-Portugal_Estudo-Gulbenkian.pdf

    Conclusao:
    Num contexto destes, onde as percas na distribuicao de agua para uso agricola sao iguais ou ligeiramente superiores – certamente comparaveis em volumes absolutos – com os usos globais combinados de agua nos sectores domestico e industrial, argumentar que e ao portugues comum que cabe reduzir o seu desperdicio de agua “la no autoclismo ou chuveiro em casa” ou que a culpa da falta de agua sao umas roturas de condutas de agua ali em Alges ou Campo Grande e…va la…. ignorante.

  11. Os “30% do volume de água na rede de distribuição” que são perdidos em Portugal poderiam fazer a diferença no combate ao flagelo dos fogos florestais no Canadá, que, inclusivamente, já afectam o vizinho do Sul, a “nação excepcional”, aka “país indispensável”, aka “império do bem”. Para quando uma comissão parlamentar de inquérito para averiguar as responsabilidades de João Galamba no criminoso desperdício desses 30% do precioso líquido (adoro clichés)? Haverá alguém que tenha dúvidas, haverá algum idiota que tenha uma única dúvida, haverá nem que seja metade de um idiota que tenha metade de uma dúvida de que a culpa é do Galamba? E do Costa? E do SIS? E do Sócrates, já agora? E do caralho mais velho, que, para os ingénuos que ainda não perceberam, também é xuxa? Haverá ainda alguém que não saiba que nenhum dos atrás citados fez o que lhe competia para evitar o flagelo dos fogos florestais no Canadá, que era rezar o suficiente e com ardor mais do que suficiente? Haverá ainda alguém que não tenha percebido que os problemas do Canadá, nomeadamente os fogos florestais (e suas criminosas repercussões no inocente vizinho do Sul, a “nação excepcional”, aka “país indispensável”, aka “império do bem”), só serão resolvidos quando se arrancarem as unhas (das mãos e dos pés) ao Galamba, ao Costa, ao SIS, ao Sócrates e ao caralho mais velho? Foda-se que vocês são mesmo ingénuos, cambada de cabrões! Amanhã vou já comprar um alicate para vos arrancar as unhas a todos! Ponde-vos a pau, que Deus é grande mas eu sou ainda maior!

    Posta scriptórica — Adoro autoplagiar-me e copypastar-me!

  12. Errata: “Bosta scriptórica” e não “Posta scriptórica”, obviamente. Sorry.

  13. Obviamente não se perde 30% da agua… as contas que fazem tem a ver com a diferença dos litros que saem dos reservatórios com aqueles que são pagos. Acreditar que é por perdas é nunca ter dado uma volta por zonas rurais onde zonas de cultivo/jardins são regados a partir de ligações ilegais à conduta publica antes do contador da agua. Se 30% da agua se perdesse por má infraestrutura nao iria haver dia que não fossemos na estrada e esta estivesse seca…

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